OSWALDO
COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com
Serrinha,
BA
(Brasil)
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Jesus Cristo, o divino
embaixador
Na linguagem profética e
amorosa do Espírito
Humberto de Campos no
livro Boa Nova,
através do médium
Francisco Cândido
Xavier, quando se refere
à personalidade nobre de
Jesus, o insigne
Espírito afirma que ele,
Jesus, “poderia ter
vindo na figura de
príncipe, mas preferiu
vir em um pequeno burgo,
filho de carpinteiro
para lecionar no
primeiro momento a
simplicidade, a
humildade”.
Vivendo no período do
imperador Caio Júlio
Cesar Otávio Augusto,
que não compreendia
tanta beleza no final do
seu governo, esclarece
Humberto de Campos que a
cidade dos Césares se
povoava de artistas, de
Espíritos nobres e
realizadores. Em todos
os recantos, permanecia
a sagrada emoção de
segurança, enquanto o
organismo das leis se
renovava, distribuindo
os bens da educação e da
justiça. Esqueceram-se
de que o nobre Otávio
era também homem e não
conseguiram saber que,
no seu reinado, a esfera
do Cristo se aproximava
da Terra, numa vibração
profunda de amor e de
beleza. Acercavam-se de
Roma e do mundo não mais
Espíritos belicosos,
como Alexandre ou
Aníbal, porém outros que
se vestiriam dos
andrajos dos pescadores,
para servirem de base
indestrutível aos
eternos ensinos do
Cordeiro. Imergiam nos
fluidos do planeta os
que preparariam a vinda
do Senhor e os que se
transformariam em
seguidores humildes e
imortais dos seus passos
divinos.
É por essa razão que o
ascendente místico da
era de Augusto se
traduzia na paz e no
júbilo do povo que,
instintivamente, se
sentia no limiar de uma
transformação celestial.
E para que essas
características se
conservassem entre os
homens, como expressão
de sua sábia vontade,
Jesus recomendou aos
seus apóstolos que
iniciassem o seu
glorioso testamento com
os hinos e os perfumes
da Natureza, sob a
claridade maravilhosa de
uma estrela a guiar reis
e pastores à manjedoura
rústica, onde se
entoavam as primeiras
notas de seu cântico de
amor, e o terminassem
com a luminosa visão da
Humanidade futura, na
posse das bênçãos de
redenção.
É por esse motivo que o
Evangelho de Jesus,
sendo livro do amor e da
alegria, começa com a
descrição da gloriosa
noite de Natal e termina
com a profunda visão da
Jerusalém libertada,
entrevista por João, nas
suas divinas profecias
do Apocalipse.
Por todos esses motivos
é preciso reafirmar
sempre que o Evangelho
de Jesus é nosso roteiro
seguro de iluminação e,
neste ano, em que já se
passaram mais de 150
anos do advento d’O
Evangelho segundo o
Espiritismo, que
possamos, todos nós,
juntos, encarnados e
desencarnados, lutar
para que ele continue na
sua pulcritude na figura
genuína da Boa Nova, que
quer dizer novas
notícias iluminando as
consciências humanas.