Desobsessão
André Luiz
(Parte
8)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Quantos componentes
deve ter uma equipe de
desobsessão?
Não deve nunca o total
de componentes exceder o
número de quatorze. Na
equipe todos os
componentes assumirão
funções específicas. A
título de exemplo, num
grupo de até 14
integrantes trabalharão
2 a 4 médiuns
esclarecedores; 2 a 4
médiuns passistas e 4 a
6 médiuns psicofônicos.
(Desobsessão, cap. 20.)
B. Pode a equipe de
desobsessão permitir a
presença de visitantes?
Não. O motivo é que a
presença de estranhos
não é compatível com a
enfermagem espiritual a
ser desenvolvida, a
benefício dos irmãos
desencarnados.
Excetuam-se os casos em
que companheiros da
construção
espírita-cristã, quando
solicitarem permissão
para isso, podem ter
acesso ao serviço, em
caráter de observação
construtiva. Mas é
importante não
acolhê-los em grande
número, para que o clima
vibratório da reunião
não venha a sofrer
mudanças inoportunas.
(Desobsessão, cap. 21.)
C. Em que casos a
ausência do companheiro
nas reuniões mediúnicas
é considerada
justificada?
André Luiz menciona a
título de exemplo quatro
situações: uma viagem
rigorosamente inadiável;
um problema caseiro de
grave expressão;
exigência profissional
inopinada; enfermidade
súbita. (Desobsessão,
cap. 22.)
Texto para leitura
102. Os componentes da
reunião nunca excederão
o número de quatorze.
(Desobsessão, cap. 20.)
103. Devem todos eles
conservar, acima de
tudo, elevação de
pensamentos e correção
de atitudes, antes,
durante e depois de cada
tarefa. (Desobsessão,
cap. 20.)
104. Não devem ter
nenhuma preocupação com
paramentos ou vestes
especiais,
compenetrando-se de que
se acham no recinto
exercendo fraternalmente
um mandato de confiança.
(Desobsessão, cap. 20.)
105. Na Doutrina
Espírita não há lugar
para fé cega. Evitem-se,
no entanto, no ambiente
da desobsessão,
pesquisas ociosas e vãs
indagações, críticas e
expectações insensatas.
(Desobsessão, cap. 20.)
106. Os componentes da
equipe assumirão funções
específicas. Num grupo
de até 14 integrantes,
por exemplo, trabalharão
2 a 4 médiuns
esclarecedores; 2 a 4
médiuns passistas e 4 a
6 médiuns psicofônicos.
(Desobsessão, cap. 20.)
107. Os médiuns
esclarecedores e
passistas, além dos
deveres específicos que
se lhes assinala,
servirão, ainda, na
condição de elementos
positivos de proteção e
segurança para os
médiuns psicofônicos,
sempre que estes forem
mobilizados em serviço.
(Desobsessão, cap.
20.)
108. É imprescindível
reconhecer que todos os
participantes do
conjunto são
equiparáveis a pilhas
fluídicas ou lâmpadas,
que estarão
sensibilizadas ou não
para os efeitos da
energia ou da luz que se
lhes pede em auxílio dos
que jazem na sombra de
espírito. Daí o
imperativo do teor
vibratório elevado nos
componentes da reunião,
a fim de que os doentes
da alma se reaqueçam
para o retorno ao
equilíbrio e ao
discernimento.
(Desobsessão, cap. 20.)
109. Os componentes
encarnados da reunião
não podem render-se ao
sono nas tarefas
dedicadas à desobsessão,
para se evitarem
desdobramentos
desnecessários da
personalidade,
cabendo-nos salientar
igualmente que nas
realizações dessa
natureza não devem
comparecer quaisquer
outras demonstrações ou
experiências de
mediunidade.
(Desobsessão, cap. 20.)
110. O serviço de
desobsessão não é um
departamento de trabalho
para cortesias sociais
que, embora
respeitáveis, não se
compadecem com a
enfermagem espiritual a
ser desenvolvida, a
benefício de irmãos
desencarnados que
amargas dificuldades
atormentam.
(Desobsessão, cap. 21.)
111. Ainda assim, há
casos em que
companheiros da
construção
espírita-cristã, quando
solicitarem permissão
para isso, poderão ter
acesso ao serviço, em
caráter de observação
construtiva. Evite-se,
porém, não acolhê-los em
grande número para que o
clima vibratório da
reunião não venha a
sofrer mudanças
inoportunas.
(Desobsessão, cap. 21.)
112. Tais visitas devem
ser recebidas apenas de
raro em raro, e em
circunstâncias realmente
aceitáveis no plano dos
trabalhos de
desobsessão,
principalmente quando
objetivem a fundação de
atividades congêneres.
Antes da admissão
necessária é, contudo,
imperioso que os
mentores espirituais do
grupo sejam previamente
consultados, por
respeito justo às
responsabilidades que
abraçam, em favor da
equipe. (Desobsessão,
cap. 21.)
113. A equipe deve ter
em conta que os
visitantes não
necessitarão de
comparecimento que
exceda de 4 reuniões.
(Desobsessão, cap. 21.)
114. Frequentemente,
surge o caso da
impossibilidade absoluta
de comparecimento desse
ou daquele companheiro
às atividades
predeterminadas, tais
como:
- Uma viagem
rigorosamente inadiável;
- Um problema caseiro de
grave expressão;
- Exigência profissional
inopinada;
- Enfermidade súbita.
(Desobsessão, cap. 22.)
115. Ocorrendo o fato,
cabe ao companheiro deve
avisar, sempre que
possível com
antecedência mesmo de
horas ou minutos, o
dirigente da reunião,
justificando a ausência,
para evitar
indisciplinas que
ocorrerão fatalmente, no
campo mental do grupo,
através de apreensões e
considerações
descabidas.
(Desobsessão, cap. 22.)
116. De qualquer modo,
ainda mesmo com número
reduzido de
participantes, a reunião
pode ser efetuada.
(Desobsessão, cap. 22.) (Continua na próxima
semana.)