WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 



Trilhas da Libertação

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 11)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Trilhas da Libertação, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1995.

Questões preliminares

A. Que palavras a respeito da força do amor foram ditas pelo dr. Carneiro de Campos?

Eis o que o médico disse, comentando o resultado da doutrinação conduzida pelo Sr. Almiro: “O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio. Mais do que palavras, a vibração amorosa do nosso Almiro confirmou-lhe os conceitos de paz e renovação propostos ao sofredor. A lógica e a razão constituem pilotis para o discernimento, mas é o amor que luz soberano, conferindo segurança e harmonia a quem vai dirigido. Quando vivenciarmos no cotidiano, em pensamentos, palavras e atos, os postulados do amor, facilmente atingiremos a meta que a evolução nos propõe: a sintonia com o Pai”. (Trilhas da Libertação. Terapia desobsessiva, pp. 87 a 89.)

B. No serviço da doutrinação é importante a sintonia entre o dirigente encarnado e o mentor espiritual encarregado da tarefa?

Sim. De alto significado é, em reuniões dessa natureza, a sintonia mental, moral e espiritual entre o dirigente encarnado e os responsáveis espirituais pela tarefa, porquanto a identificação dos comunicantes e o diálogo com eles muito dependem dessa afinidade. Nesse sentido o Sr. Almiro era o protótipo do médium-doutrinador, porque unia ao conhecimento espírita os dotes morais de que era investido, além de ser muito sensível à inspiração dos mentores. Com esses requisitos, sua palavra se impregnava de força esclarecedora, capaz de conquistar os oponentes naturais com os quais trabalhava. (Obra citada. Terapia desobsessiva, pp. 87 a 91.)

C. Os Espíritos chamados nesta obra de gênios das trevas também reencarnam? Quando isso se dá, que é que acontece? 

Os gênios das trevas – expressão utilizada por um obsessor desencarnado – são os impiedosos comandantes bárbaros de ontem, que dizimaram cidades e povoados inteiros, na loucura desmedida que os governava. Eles permanecem nas Regiões de degredo do planeta, aí retidos pela Soberana Vontade, de modo a permitirem o progresso das criaturas, em cujo círculo social não dispõem de meios para renascer. Ainda asselvajados, se reencarnassem nesse ínterim, conturbariam a sociedade e volveriam às paixões desvairadas que ateiam o fogo da desgraça. Sem dúvida, periodicamente, alguns grupos dessa ordem mergulham no corpo para despertarem pela dor os que fogem do amor e, ante o medo que aterroriza, voltarem-se para o bem... Igualmente, os menos virulentos assomam em corpos jovens e formam bandos de aventureiros, de nômades, de apátridas que as drogas consomem, as músicas alucinadas estimulam, tresvariam e o sexo desvairado exaure, quando não tombam nas urdiduras dos crimes traumatizadores. (Obra citada. Terapia desobsessiva, pp. 92 e 93.)

Texto para leitura

41. O amor é a única energia a que ninguém opõe resistência – Ante as últimas palavras do Doutrinador, o comunicante alegou que, se desistisse, outros tomariam seu lugar ao lado de Davi. “Não se preocupe com isso”, argumentou o Sr. Almiro. “Não estamos aqui para isentar de culpas o nosso médium invigilante. O nosso interesse é com você primeiramente, e, por extensão, com ele, com toda a humanidade. Quando alguém se liberta do mal, o mundo se libera da sombra, e quando se algema, a sociedade também se aprisiona.” E arrematou: “Sequer lhe pedimos que perdoe o seu devedor. Apenas desejamos que desperte para a própria felicidade, e o perdão virá depois”. Havia tanta ternura e honesto interesse na transformação do calceta, que este foi envolvido pelas ondas de simpatia e bondade dos irmãos Almiro e Vicente, deixando-se anestesiar. “Agora durma – concluiu o amigo – a fim de despertar em outro estado de emoção. Esqueça, por enquanto, os ressentimentos e abra-se ao amor de Deus, à possibilidade de ser feliz. Durma em paz, meu irmão.” Notando a surpresa de Miranda em face do desfecho do caso, o dr. Carneiro, que cooperava na atividade, explicou: “O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio. Mais do que palavras, a vibração amorosa do nosso Almiro confirmou-lhe os conceitos de paz e renovação propostos ao sofredor. A lógica e a razão constituem pilotis para o discernimento, mas é o amor que luz soberano, conferindo segurança e harmonia a quem vai dirigido. Quando vivenciarmos no cotidiano, em pensamentos, palavras e atos, os postulados do amor, facilmente atingiremos a meta que a evolução nos propõe: a sintonia com o Pai”. Nesse ínterim, outra Entidade se apresentou, através do médium Francisco, indagando, feroz, dirigindo-se ao Sr. Almiro: “Quem me chamou? Você me chamou? Eu vim porque quis. Sou livre e poderoso. Governo parte das Furnas, onde me acolho. Sou obedecido e temido. Que quer de mim? Que me recorde, não nos conhecemos”. Fernando (o companheiro de Miranda) acercou-se do médium em transe e aplicou-lhe energias amortecedoras, de modo que o furor do comunicante não lhe afetasse a sensibilidade. E, ato contínuo, inspirou o doutrinador para o diálogo. Como se sabe, de alto significado é, em reuniões dessa natureza, a sintonia mental, moral e espiritual entre o dirigente encarnado e os responsáveis espirituais pela tarefa, porquanto a identificação dos comunicantes e o diálogo com eles muito dependem dessa afinidade. (Terapia desobsessiva, pp. 87 a 89.)

42. Jesus jamais usou a força como instrumento de triunfo – O Sr. Almiro era o protótipo do médium-doutrinador, porque unia ao conhecimento espírita os dotes morais de que era investido, além de ser muito sensível à inspiração dos Mentores. Com esses requisitos, a sua palavra se impregnava de força esclarecedora, capaz de conquistar os oponentes naturais com os quais trabalhava. Assim, sob a indução mental de Fernando, ele respondeu ao comunicante: “Sim, nós o chamamos, porque necessitamos do amigo. Reconhecemos-lhe a força magnética e sabemos que a sua presença aqui é espontânea, tanto quanto, respeitando-lhe a liberdade, sentimo-nos tranquilos para este diálogo que nos é pessoalmente valioso”. Na sequência, o doutrinador informou que seu desejo não era a perturbação, mas o entendimento, e explicou que se dedicava à terapia espiritual em favor dos que sofriam perseguições e desequilíbrios. “E que tenho eu com isso?”, perguntou o visitante. “Administro a minha área com severidade, porque sou justo, e quem deve é obrigado a pagar. Assim sendo, somente vem para a minha região quem está incurso na lei de sintonia. O Espírito atrasado é um animal; dessa forma será tratado, submetido pela força. O de que eu disponho em quantidade é a força, que coloco a serviço do meu poder.” O Sr. Almiro replicou, dizendo não concordar com tal ponto de vista, porquanto o Ser mais poderoso que já veio à Terra usou o amor como instrumento de triunfo e todos os que se utilizaram da força acabaram tornando-se vítimas de si mesmos e da própria impulsividade, padecendo com certeza até hoje os efeitos das suas arbitrariedades em regiões punitivas, onde não luz a esperança, nem vigora a paz. “Você está enganado!” – estrugiu com violência, agitando o médium em transe e golpeando o ar. “Fui poderoso no mundo, e quando perdi o corpo, graças à minha tenacidade fui convidado a administrar as Furnas.” O semblante contraído do médium era um símile perfeito do fácies do justiceiro que o incorporava. O dirigente, porém, influenciado por Fernando, respondeu: “A palavra do amigo tem o valor que você próprio lhe atribui. Aqui, na Casa de Jesus, a palavra incontestável é a d’Ele, única a manter-se a mesma através de quase vinte séculos. Ademais, a sua é a força da paixão primitiva, que atemoriza os fracos e perturba os culpados, não a nós...” O comunicante advertiu-o então de que eles se encontravam em campos opostos. “Não o creia”, observou o doutrinador. “Tudo converge para Deus, até mesmo o mal aparente, do qual a Vida extrai o bem que é permanente, enquanto o outro é sempre transitório. Igualmente, não o temos, nem jamais o consideraremos um inimigo. A ignorância gera adversários e o conhecimento da verdade produz irmãos. Convidamo-lo a vir aqui, com o objetivo de intercambiarmos ideias, porque é chegado o momento em que a luz penetrará a treva e a agressividade será substituída pela concórdia, prenunciadora da paz.” (Terapia desobsessiva, pp. 90 a 92.)

43. A sombra não pode ocultar a claridade estelar – O doutrinador acrescentou, ainda, que Entidades que se santificaram no amor têm descido às Furnas para dali retirarem as vítimas de si mesmas, que momentaneamente permanecem sob o cativeiro de outras, também desditosas, e afirmou que não era o acaso que os punha frente a frente. Era o Cristo, convocando-o para retornar ao redil. “Jamais! Somos inimigos”, respondeu o obsessor. “O Seu é o reino da mentira, do qual me divorciei. Estou vinculado ao império da força, onde os Gênios da guerra comandam os destinos.” O Sr. Almiro replicou: “Como pode, meu amigo, a sombra impossibilitar a claridade estelar, a necessidade eliminar a fartura, a fraude empanar a verdade, o crime ocultar a honradez, o desvario desmerecer o equilíbrio? O herói da guerra carrega muitas vidas ceifadas sob a sua responsabilidade e, se agiu com desatino e crueldade, torna-se devedor em relação à humanidade, mesmo que as lutas não pudessem ter sido evitadas. Desse modo, os gênios, aos quais o amigo se refere, são os impiedosos comandantes bárbaros de ontem, que dizimaram cidades e povoados inteiros, na loucura desmedida que os governava. Sabemos que eles permanecem nas Regiões de degredo do planeta, aí retidos pela Soberana Vontade, de modo a permitirem o progresso das criaturas, em cujo círculo social não dispõem de meios para renascer... Ainda asselvajados, se reencarnassem nesse ínterim, conturbariam a sociedade e volveriam às paixões desvairadas que ateiam o fogo da desgraça. Sem dúvida, periodicamente, alguns grupos dessa ordem mergulham no corpo para despertarem pela dor os que fogem do amor e, ante o medo que aterroriza, voltarem-se para o bem... Igualmente, os menos virulentos assomam em corpos jovens e formam bandos de aventureiros, de nômades, de apátridas que as drogas consomem, as músicas alucinadas estimulam, tresvariam e o sexo desvairado exaure, quando não tombam nas urdiduras dos crimes traumatizadores...” (Terapia desobsessiva, pp. 92 e 93.)

44. A treva é a exteriorização do que ainda somos – A reação do obsessor às palavras do doutrinador foi imediata. “Esta é a sua visão da vida”, disse ele. “Nós somos o braço longo da Divindade violenta, disciplinando os que afrontam a ordem e se ocultam na hipocrisia. Aqueles que vêm até nós, fazem-no por vontade própria, erram espontaneamente...” O doutrinador cortou-lhe a frase, lembrando que muitos deles eram tão somente vítimas dos que os induziam e controlavam, a distância, porque realmente a lei de sintonia vige em toda parte e os semelhantes se atraem. E acrescentou: “Aqui temos um exemplo: em sintonia com Jesus, atraímos o amigo a esta comunicação, porque, intimamente, está desejoso de libertar-se do labirinto no qual se perdeu... Talvez não esteja consciente dessa necessidade, que logo se lhe transformará em aspiração máxima. O mal cansa, tanto quanto o prazer satura, e, quando este se deriva daquele, sufoca. Fomos criados para o amor e direcionados para a Grande Luz. A treva é a exteriorização do que ainda somos, e o sofrimento é a terapia de restauração. Ninguém, porém, está condenado para sempre. Por isso, os reinos maléficos, seu e de outros, começam a desmoronar”.  “O fototropismo do bem vence toda treva, e tudo conduz na sua direção. É inevitável.” As palavras do doutrinador não causaram, pelo menos aparentemente, efeito algum no obsessor, que o desafiou, esbravejante: “Queixar-me-ei aos meus superiores”. “Não me considere submisso. Voltaremos cá, ele e eu, para o enfrentamento. Você não perde por esperar. Cuide-se, porque nossos vigilantes o seguirão.” O Sr. Almiro não se intimidou com a ameaça e disse-lhe que isso seria muito bom, porque então iriam todos juntos na direção de Jesus. “Esta Casa – arrematou o doutrinador – está às suas ordens e de todos aqueles que estejam cansados e necessitados de recomposição. Deus o abençoe, meu irmão!” O Espírito contorceu-se no médium e desligou-se com certa violência, o que provocou alguns espasmos nervosos, com sensações penosas, no medianeiro. Seguiram-se mais dez comunicações e, oitenta minutos depois de iniciados, foram encerrados os trabalhos, ocasião em que passistas do grupo aplicaram energias nos médiuns e nos demais participantes, seguindo-se as palavras finais do irmão Vicente, por intermédio de D. Armênia, e a prece final, proferida pelo Sr. Almiro. (Terapia desobsessiva, pp. 93 e 94.) (Continua no próximo número.)


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita