Na semana passada
apresentamos uma narração de
Paulo Rossi Severino sobre o
encontro de Chico Xavier com
o professor Banerjee, da
Índia, no qual o médium
conta sobre a reencarnação
de indianos em Uberaba, que
mais tarde iriam até a Índia
buscar o gado de lá para
criarem aqui.
Nesta coluna, continuaremos
o depoimento de Paulo Rossi
sobre um caso narrado por
Chico sobre a Índia.
Disse Chico:
– Ocorreu-me em 1933, quando
já tinha sido publicado o
primeiro livro. Uma noite
senti-me fora do corpo, e
levaram-me a um lugar e
disseram-me ser o Himalaia.
Numa paisagem havia um lago,
e em volta dele estavam
vinte Espíritos muito
iluminados. Cheguei próximo
a eles e recebi, como se
fosse, um banho de forças.
Vi então que de suas cabeças
irradiava-se uma luz que se
projetava como uma mensagem
para o mundo. O Espírito de
Emmanuel disse-me então que
aquela era recebida pela
criatura que a traduzia
conforme seu grau de
evolução espiritual. Nessa
ocasião, falou-me também das
dificuldades que o Tibet
enfrentaria, que a região
toda passaria por muitas
transformações, apesar de,
na época, nada existir de
anormal.
Comenta o professor Banerjee:
Eles sofreram invasões e
parte de sua cultura foi
destruída. Estive entre
eles, estudando suas
tradições e costumes.
Atualmente, acham-se
refugiados na Índia oitenta
e três mil tibetanos
sobreviventes. Temos entre
eles nosso centro de
estudos, num esforço de
preservar a cultura
tibetana, e também o quartel
general do Dalai-Lama. Os
chineses tomaram conta de
tudo.
(Texto extraído do livro
“Aprendendo com Chico
Xavier”, de Paulo Rossi
Severino – Folha Espírita.)
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