Agir ajudando
“Agir ajudando,
criar alegria,
concórdia e
esperanças,
abrir novos
horizontes
ao conhecimento superior e melhorar a vida, onde estivermos, é o
apostolado de
quantos se
devotaram à Boa
Nova.”
(Emmanuel, no
livro “Fonte
Viva”, item 69,
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
De forma alguma,
podemos
dispensar a
prece e a
reflexão como
elementos
indispensáveis
para a nossa
alimentação
espiritual, tão
importante
quanto a
alimentação
física, para o
nosso
equilíbrio, mas
ações concretas
de trabalho
precisam ser
desenvolvidas
para que o bem
resplandeça na
Terra.
É nessa hora que
imprescindível
se torna a
firmeza e a
constância no
propósito de
servir
desinteressadamente
em favor do
próximo, pois
que, quando
agimos na
direção do
bem-estar
alheio, é em
benefício de nós
mesmos que
estamos
trabalhando. As
ações
edificantes têm
o poder
magnético de se
misturar com
outras ações de
idêntico teor e
retornar em
nossa direção
ainda maior,
fortalecendo-nos.
O mal também
obedece à mesma
lei.
Sabendo disso,
até por uma
questão de bom
senso e
inteligência, no
limite das
nossas forças,
será bem melhor
fazer o bem,
evitando, dentro
do máximo
esforço, as
atitudes que
redundem em
prejuízo de
alguém.
Para servir ao
próximo existem
múltiplas formas
e maneiras,
mesmo sem
recursos
amoedados ou
materiais, pois
que em inúmeras
situações o
necessitado pede
apenas a nossa
boa vontade e o
interesse em
ajudá-lo.
Se nos solicitam
remédios que não
temos, podemos
recorrer a
farmácias e
laboratórios em
busca de
amostras grátis
ou aos nossos
armários, que
muitas vezes
guardam
medicamentos que
não mais estamos
usando.
Se nos pedem
roupas e
calçados, não os
possuindo, não
estamos
impedidos de
recorrer à ajuda
de parentes e
amigos no
intuito de
atender a
necessidade do
irmão em
sofrimento.
Se nos imploram
interferência
para a obtenção
de emprego ou de
um favor
qualquer,
saiamos à
procura das
nossas amizades
e falemos com
sinceridade
sobre a carência
de quem nos
procurou.
Se nos rogam um
instante de
atenção para
ouvir um relato
aflito, paremos
um pouco e
escutemos o que
o irmão tem para
dizer, uma vez
que um minuto de
conversa pode
significar um
grande alívio
para quem
carrega um
vulcão no
cérebro e uma
represa
estagnada no
coração.
Se aproximam de
nós chamando-nos
para compor um
grupo de
trabalho que se
organiza para
socorrer
crianças sem
rumo, que vivem
nas ruas da
indiferença à
beira do abismo
das viciações,
juntemo-nos a
esses idealistas
e cooperemos
também para a
edificação de
uma infância
equilibrada.
Se somos
convidados a
servir em
instituições que
acolhem idosos
sem lar, não
percamos tempo,
ofertemos
algumas de
nossas horas
buscando
aliviar, um
pouco, o drama
dos abandonados,
para que
terminem seus
dias com mais
conforto.
De alguma forma,
pensemos
firmemente em
trabalhar pela
construção de um
mundo melhor.
Atribuir tal
responsabilidade
somente para os
órgãos oficiais
e para o governo
é um grande
equívoco, pois
sem a
participação de
todos nós, no
oferecimento da
nossa quota de
trabalho, mesmo
que seja
pequena, tudo
fica muito mais
difícil.
Quando Jesus
falou da
parábola dos
talentos,
aplaudiu aqueles
que os
multiplicaram
com o trabalho e
lamentou a
decisão de quem
o enterrou no
solo, com medo
de perdê-lo.
Naquele momento
o Mestre estava
ensinando à
humanidade a não
cruzar os
braços,
esperando que
tudo se resolva
por si.
Mesmo que seja
um pouco é
preciso agir
ajudando, para
que a sociedade
dos nossos
sonhos não tarde
a ser formada.
Façamos a nossa
parte... e não
nos preocupemos
se os outros
também o fazem.