Pinhais foi
palco, nos dias
13, 14 e 15 de
março, de um
fenomenal evento
espírita
A XVII
Conferência
Estadual
Espírita,
promovida pela
Federação
Espírita do
Paraná, reuniu
cerca de doze
mil pessoas
Após a XVII
Conferência
Estadual
Espírita
percorrer, de
forma itinerante
e
simultaneamente,
diversas cidades
do interior do
Paraná, com
vários
expositores de
renome,
encontrou a sua
culminância em
Pinhais, região
metropolitana de
Curitiba-PR, com
eventos
programados para
três dias. O
tema,
comemorando os
150 anos de o
lançamento da
quarta obra
kardequiana,
O Céu e o
Inferno – A
Justiça Divina
segundo o
Espiritismo,
atraiu para o
ExpoTrade
Convention
Center doze mil
pessoas para
ouvirem Divaldo
Pereira Franco
abordar o tema
central da
Conferência, que
se afirma a cada
ano como
referencial no
movimento
espírita
brasileiro.
Os momentos
artísticos foram
protagonizados
pela solista
Liane Guariente
e pelo pianista
Fábio Cardoso, e
o Coral do
Centro Espírita
Ildefonso
Correia.
Apreciadas pelos
presentes, essas
intervenções
obtiveram grande
receptividade.
A mesa diretiva
estava
integrada, entre
outros,
por
Divaldo
Franco,
|
|
Sandra
Borba
Pereira,
Haroldo
Dutra
Dias, e
Alberto
Almeida,
conferencistas;
José
Raul
Teixeira,
convidado
especial;
coronel
Francisco
da
PM/PR,
Suely
Caldas
Schubert,
Alessandro
de Paula
Viana e
a
Diretoria
Executiva
da FEP,
composta
pelo seu
presidente,
Luiz
Henrique
da
Silva, e
pelos 1º
e 2º
vice-presidentes,
Adriano
Lino
Greca e
Danilo
Arruda
da Luz,
respectivamente.
|
O presidente da
FEP, abrindo
oficialmente a
XVII Conferência
Estadual
Espírita,
balizou os
objetivos do
grande encontro
espírita: o de
promover o
aprendizado e a
compreensão dos
ensinamentos do
Mestre Jesus.
Apresentou as
boas-vindas em
nome da FEP,
agradecendo a
participação de
todos e dos que
laboraram para a
realização,
principalmente.
Nessa
oportunidade
Luiz Henrique
presenteou
Divaldo Franco
com um volume do
livro Roteiro
de Luz – Europa
2013,
lançado naquele
momento. O livro
retrata a
Jornada Europeia
realizada por
Divaldo Franco
de 6 de maio a
12 de junho de
2013, em vinte e
sete cidades de
dezoito países.
Raul Teixeira
lança
livro
inédito
Outro lançamento
efetivado na
ocasião foi o da
obra
psicografada por
José Raul
Teixeira, ditada
pelo Espírito
Benedita Maria,
mãe de Raul
Teixeira, com o
título Todos
Precisam de Paz
na Alma. O
livro é um
convite para
seguir Jesus,
com alegria e
confiança.
Trata-se de uma
psicografia
realizada antes
da ocorrência
|
|
que
vitimou
o
médium,
incapacitando-o
parcialmente. |
Apresentando o
pensamento
vigente no
Oriente e no
Ocidente, desde
recuadas eras,
até os dias
atuais, Divaldo
Franco, o
eminente orador
espírita e
Arauto do
Evangelho de
Jesus, historiou
o pensamento e o
sentimento dos
homens que
tentaram definir
o significado do
que poderia ser
as zonas de
punição, ou as
de gozo da
felicidade,
compreendida por
paz íntima. Nos
dias hodiernos
alguns segmentos
filosóficos
entendem que
essas duas zonas
correspondem a
um estado de
consciência do
indivíduo,
enquanto outros
tentam
circunscrevê-las
e situá-las no
tempo e no
espaço.
|
Mestre por
excelência,
Divaldo Franco
abordou de forma
clara o Código
Penal da Vida
Futura, ínsito
na obra O Céu
e o Inferno.
O ódio, a raiva
e outros
sentimentos
dessa natureza
dão início ao
inferno,
enquanto o
perdão, o amor e
todo gesto de
caridade levam o
homem a
promover, a
criar o céu,
sendo esses dois
conceitos
entendidos
como
estados
|
de
consciência.
Apresentando
fatos e
histórias
reais, o
Semeador
de
Estrelas
discorreu
sobre as
condutas
que
marcaram
profundamente
os seus
atores,
amargurando-os,
ou
tornando-os
ditosos.
Salientou
que o
homem é
fruto de
seu
passado
e que a
misericórdia
divina
está ao
alcance
de
todos. A
decisão
de ser
feliz
depende
do
próprio
indivíduo.
Jesus
formula
ao homem
o
convite
à vida,
abrindo-se
ao amor
para que
Ele
possa
habitar
em cada
um e que
tome
conta,
em
definitivo,
de suas
vidas.
“Seja
feliz
agora”,
exortou
o
ínclito
expositor
de Feira
de
Santana-BA.
Tocando
profundamente
nas
fibras
sensíveis
das
almas
que o
escutavam,
Divaldo
Franco
oportunizou
momento
enriquecedores
de
envolvimento
emocional.
Todos,
sensibilizados,
hauriram
bênçãos
e
vibrações
nobres
que
passaram
a fazer
parte de
suas
vidas.
|
Vivamente
aplaudido,
Divaldo
agradeceu, e
cada uma das
12.000 pessoas
ali presentes,
envoltas em paz
e vibrações
elevadas, deixou
o recinto em
perfeita
harmonia.
As atividades do
dia 14 de março
Sábado,
sobejamente
produtivo, foi
um grande ágape.
A Conferência
Estadual
Espírita já é
referencial no
movimento
espírita
brasileiro ao
alcançar a sua
XVII edição. O
dia foi
altamente
profícuo. As
abordagens por
expositores de
escol atenderam
às necessidades
do público,
encantando-o. O
esmero nas
apresentações,
os cuidados na
infraestrutura,
a recepção, o
acolhimento
foram destaques
no atendimento.
|
Em
prosseguimento à
temática geral,
Haroldo Dutra
Dias apresentou
o Código Penal
da Vida Futura,
desdobrando-o à
luz do contexto
atual presente
no Brasil e no
mundo. Destacou
a advertência
feita pelos
Espíritos nobres
e por Allan
Kardec sobre os
efeitos que o
materialismo
causaria no
planeta, os
quais nos dias
atuais estão
bastantes
visíveis. Os conceitos
|
materialistas,
principalmente
no
Brasil,
estão
disseminados
nas
Instituições
de
Estado,
de
Governos,
nas
escolas
de todos
os
níveis,
contaminando
a
sociedade
inteira. |
A vida futura,
seguiu o
conferencista
mineiro, é
consequência da
atual. Chegará o
momento em que
todos deveremos
enfrentar o
tribunal da
própria
consciência,
onde está
registrada a Lei
Divina. Ninguém
foge de si
mesmo. Para
ilustrar,
Haroldo
discorreu sobre
alguns artigos
do código penal
da vida futura,
constante no
capítulo VII da
obra O Céu e
o Inferno.
Toda imperfeição
gera sofrimento,
tanto quanto
toda perfeição
faz o homem
feliz, ditoso. A
prática do
Evangelho de
Jesus é vital
para a
felicidade do
homem,
regenerando-o.
Em seguida,
Alberto Almeida
abordou o tema
Céu e Inferno –
Aqui e Além.
Percorrendo as
páginas da
História da
Humanidade,
apresentou o
pensamento, a
compreensão e a
concepção
formulados pelos
pensadores da
antiguidade do
que seria o céu
e o inferno,
tanto quanto sua
localização no
Universo. No
movimento
progressivo da
ciência, a
Doutrina
Espírita,
codificada por
Allan Kardec,
fundamenta com
racionalidade e
entendimento
cristalino que o
céu e o inferno
são estados da
consciência dos
indivíduos. |
|
O que entender
por céu e
inferno?
A ciência, em
busca da
ampliação do
conhecimento,
vai
aproximando-se
da vida
espiritual, o
mundo causal. É
possível, na
atualidade,
estabelecer uma
compreensão
maior e real
sobre o céu e o
inferno. A
ciência espírita
possibilita ter
uma visão do
significado
desses dois
estados de
consciência e as
relações dos
indivíduos com
as Leis Divinas.
O céu e o
inferno não são
estações aonde o
homem deve
chegar, mas
condições onde
ele transita,
fruto dos
exercícios do
cotidiano,
mediante as
ações boas ou
más.
No período da
tarde, Haroldo
Dutra Dias
assomou ao palco
novamente para
falar sobre o
tema
Bem-Aventurados
os Aflitos. Na
concepção de
alguns
cosmólogos não
há, em relação
aos astros, o
conceito de
cima, baixo,
esquerda ou
direita, para a
frente ou para
trás. O novo
conceito é de
que o observador
é sempre o
centro. Deus
está no centro
da Vida, no
centro do Cosmo,
no centro do
indivíduo. Além
de Deus, tudo é
periférico.
O Espiritismo
apresenta a
concepção do céu
ou inferno
internos,
segundo o estado
de equilíbrio ou
desequilíbrio do
indivíduo em
relação à Lei
Divina. A
aliança entre a
ciência e o
Espiritismo
deverá
acontecer. A
Doutrina
Espírita
apresenta a dor
e as aflições
sob nova
perspectiva ao
propor o estudo
das causas
anteriores e
atuais e a
disciplina como
condição para o
exercício da
liberdade. A
felicidade anda
de braços dados
com a perfeição
moral. O homem
sensato,
equilibrado,
deve aceitar a
vida como ela se
apresenta,
naquilo que não
pode mudar, com
obediência e
resignação.
Obediência é o
consentimento da
razão.
Resignação é a
aquiescência do
coração.
Sexo e
Consciência
Divaldo Pereira
Franco,
empolgante e
cativante
abordou o tema
Sexo e
Consciência.
Para demonstrar
a importância e
a compreensão
sobre o assunto,
e usando a
classificação
desenvolvida por
Peter Ouspensky,
discípulo de
George Ivanovich
Gurdjieff,
aferindo a
humanidade em
dois grupos – o
1º, formado
pelas pessoas
fisiológicas, em
maior número, e
o 2º, composto
pelos indivíduos
psicológicos –,
o dinâmico
orador discorreu
sobre esses dois
grupos de
indivíduos,
apresentando uma
panorâmica
clara,
facilitando que
cada um pudesse
se enquadrar em
um dos grupos.
Aproveitando-se
do conhecimento
estabelecido por
esses dois
pesquisadores,
Divaldo
enriqueceu sua
abordagem com os
conceitos de
Carl Gustav Jung
sobre o
desenvolvimento
da consciência,
esse conceito
que trata sobre
a tomada de
conhecimento de
si mesmo,
conhecimento de
quem ele é, de
onde está e, a
seguir,
conhecimento do
que sabe, do que
não sabe, e o
discernimento
entre o bem e o
mal.
A função sexual,
sem os atavismos
e tabus, foi
explorada pelo
orador, que
explicou que
essa função é um
departamento
nobre que, para
além da libido,
de natureza
biológica, é
fundamental para
o
desenvolvimento
e o progresso da
humanidade e,
portanto, de
natureza
psicológica,
tendo o amor
como o seu
objetivo maior.
As questões
fisiológicas e
psicológicas
foram
desdobradas,
fazendo uma
revisão de
conceitos e
tabus. Como
função
fisiológica, o
sexo pode ser
sublimado com o
auxílio da
função
psicológica,
dirigindo as
energias
genésicas para o
trabalho no bem,
alcançando,
assim, com o
tempo, o
objetivo. Por
outro lado, sem
um
direcionamento
equilibrado, as
energias
genésicas serão
geradoras de
desgraças,
conforme exarado
nas narrativas
históricas ao
longo dos
tempos.
O sexo sem o
amor não
plenifica,
somente
desgasta, causa
desequilíbrios
na máquina
física. É
indispensável
colocar na
atividade sexual
a consciência
desperta,
levando em conta
que não se deve
fazer as ocultas
o que não se
pode fazer as
claras. A função
sexual pode ser
controlada pelo
exercício da
consciência,
libertando-se
dos conflitos
inerentes à
área. O homem
deixará de ser
um animal sexual
ao
transformar-se
em um ser
equilibrado,
transcendente,
trabalhando na
difusão de
bênçãos. Os
aplausos em
profusão e de
grande
intensidade deu
certeza de que
os objetivos
foram atingidos,
despertando as
consciências.
Assim, o
magnífico
trabalho foi
finalizado.
Penas eternas e
penas duráveis
Sandra Borba
Pereira
questionou como
a humanidade
trabalha com os
conceitos de
Penas Eternas e
Penas Duráveis.
Alicerçando sua
argumentação no
conhecimento
desenvolvido por
pensadores do
passado, do
homem primitivo,
onde a vida
pós-morte era
bastante
semelhante à
vida no corpo
material e de
que as penas
eternas faziam
parte da
intuição, a
conferencista
discorreu sobre
a evolução do
entendimento a
respeito das
penas sofridas
pelos
indivíduos. As
penas,
salientou, são
consequências
diretas da
própria
caminhada
realizada de
forma
inadequada, ao
afastar-se da
Lei Divina ou
Natural.
A conferencista
potiguar
apresentou as
conotações sobre
as penalidades
na ótica do
cristianismo.
Jesus, embora
usando o
conhecimento
vigente em sua
pregação,
apresentou o
instituto do
perdão, da
reabilitação, da
misericórdia, da
compaixão
divina. Isso se
constituiu em
esperança de
novos tempos
para o ser
revel,
reajustando-se
pelas penas
futuras, porém
não eternas. Na
medida em que o
homem vai
aumentando o seu
conhecimento e
compreensão, do
discernimento,
ele vai se
libertando dos
atavismos,
construindo uma
vida saudável,
com educação e
aquisições
morais elevadas.
Voltando ao
palco, Alberto
Almeida
trabalhou a
indagação:
Doença – Caminho
para o Céu? Ou
via para o
Inferno? O
conferencista,
natural de
Belém/Pará,
traçou um perfil
das crianças que
perambulam pelas
ruas, sempre
carentes de
afeto, afagos. O
carinho não faz
parte de seus
dias. Deixando
suas famílias,
vão para as
ruas,
desligando-se
afetivamente,
ligando-se aos
grupos
congêneres,
invariavelmente
delinquindo,
apresentando as
marcas do
abandono. Passam
desapercebidas
pelas pessoas,
instituições
diversas. Perdem
a identificação
pelo nome, sendo
conhecidas por
crianças de rua,
sem identidade,
violentadas em
sua dignidade,
sem direitos,
chamando atenção
pelo
comportamento
marginal. É uma
violência oculta
gerada pela
falta de amor.
A evolução da
medicina, o
conhecimento e a
utilização de
equipamentos,
testes, exames
de toda ordem,
tem viabilizado
um avanço
significativo
nos
diagnósticos,
sem contudo
avançar nas
causas e nas
curas. Na visão
espírita as
ocorrências são
originadas no
perispírito,
área onde a
ciência ainda
não aprofundou
seus estudos. A
enfermidade
geradora de
dores profundas
enseja reflexões
visando o
despertar de
consciência,
oportunizando
reajustes
consigo mesmo. A
enfermidade
física fala da
enfermidade da
alma. Para uns,
a doença pode
ser o inferno,
para outras o
céu. Ter uma
doença não
significa
depurar-se, há
os que se
revoltam,
odeiam. Céu e
inferno é uma
escolha que cada
um pode fazer
ante a
incidência de
uma patologia.
Aqueles que
conseguem
despertar o
Cristo Interno
purificam-se,
libertando-se
das enfermidades
da alma. Nesse
caso, a doença
foi o caminho
para o céu.
No dia 15 de
março, o epílogo
do evento
A manhã de
domingo estava
radiosa. A
expectativa do
encerramento
desse fenomenal
evento produzia
nas pessoas uma
espécie de
euforia.
Expectantes,
todos se
acomodaram logo
cedo para ouvir
as argumentações
que Alberto
Almeida
apresentaria a
respeito do
tema: Entre o
Céu e o
Inferno... a
família? O
conferencista
destacou as
questões
familiares
atuais, as
quais, em um
expressivo
número de lares,
há uma inversão
de valores,
quando os filhos
são os que ditam
as regras de
comportamento
familiar e
social,
transformando os
lares em
verdadeiros
“infernos”.
Analisando a
atualidade
global, destacou
que os conteúdos
violentos ainda
permanecem no
imo dos homens,
pois que ainda
não logrou
completar a
transição do
homem velho na
direção do homem
novo, onde deve
imperar o amor.
Parcela da
humanidade,
apesar de estar
vinculada a uma
família, a uma
nação, não se
sente pertencer,
faltando
vínculos fortes
de união, de
amorosidade.
Conferencista
habilidoso,
Alberto Almeida
apresentou uma
panorâmica da
família que
transfere para
as escolas e
outras
instituições o
que é
responsabilidade
e dever do
núcleo familiar.
Os limites
impostos aos
filhos, o
gerenciamento, o
exercício da
autoridade, os
regramentos
éticos, morais e
educacionais, o
estabelecimento
de vínculos de
amorosidade,
tudo consolidado
pelo diálogo,
pelas relações
afetivas, será
capaz de
transforma o
ambiente dessa
família em um
verdadeiro céu.
Ciência e
Espiritismo
Divaldo Pereira
Franco, com seu
habitual
desempenho,
cativou o
público
apresentando o
Seminário
Ciência e
Espiritismo.
Embora o tema
seja árido, o
Embaixador da
Paz no Mundo
apresentou-o de
uma forma leve e
descontraída.
Após apresentar
a história
palmilhada pela
ciência, a
partir do Século
XVI, com Nicolau
Copérnico e sua
tese do
Heliocentrismo,
e pela religião,
discorreu sobre
as conclusões a
que chegaram os
homens de
ciência e os
religiosos.
Rompendo
alianças ou
reconciliando-se,
a fé e a razão
avançaram
inexoravelmente,
apesar das
interferências
do setor
religioso nas
ciências e
vice-versa.
Passando pelo
materialismo e
pelo positivismo
do Século XIX,
Divaldo destacou
o surgimento do
Espiritismo como
sendo a religião
de cunho
científico,
reclamada por
certos
cientistas aos
religiosos, já
que o
entendimento de
alguns desses
segmentos, a
matéria seria
somente aquilo
que possuísse
dimensões
palpáveis como
altura, largura
e profundidade.
Despontava na
Terra as luzes
provenientes das
esferas
superioras.
Novos
conhecimentos,
cientistas mais
independentes,
religiosos mais
racionais,
embora com algum
dogmatismo,
foram arejando o
pensamento
humano,
possibilitando a
presença de Deus
na mente e nos
laboratórios de
pesquisa de
alguns
cientistas, bem
como os ares da
renovação
adentraram os
ambientes
religiosos.
A ciência
espírita,
comprovando uma
série de fatos
transcendentes,
vai conquistando
o seu espaço
através de sua
seriedade. O
Século XX foi
fértil na
produção do
conhecimento
científico,
aprofundando a
pesquisa,
apresentando
novos
parâmetros.
Entre a pesquisa
sobre o genoma
humano, e
outras,
salientou o
aprofundamento
da sonda que se
adentrou no
cérebro do homem
identificando um
ponto de
luminescência
que se amplia
ante a pronúncia
da palavra Deus,
em vários
idiomas. Esse
fato tem
ensejado que
alguns
cientistas
possam
apresentar a
tese de que Deus
está presente no
ser humano.
Há uma
aproximação da
ciência e a
religião.
Conceitos
antigos estão
sendo postos em
cheque, sendo
revistos.
Inúmeros casos
de comprovação
das
reencarnações
são estudados e
confirmados
através de dados
sólidos.
O Espiritismo é
uma religião de
amor
A Doutrina
Espírita,
ressalta-se,
demonstra que a
vida possui um
sentido divino.
É imperioso que
o homem
empreenda a
grande viagem, a
viagem para
dentro de si
mesmo, se
redescobrindo
filho de Deus. É
necessário,
afirmou o nobre
orador, fazer
silêncio interno
para captar as
vozes de além
túmulo, para
descobrir qual é
o sentido da
vida.
O Espiritismo é
uma religião
científica, mas
também é uma
religião de
amor. O Bom
Samaritano é
aquele que ama o
próximo. É
necessário amar,
amar até aos que
nos odeiam, nos
prejudicam. É
necessário que o
homem desarme-se
para poder
amar-se e amar
ao próximo, seja
ele quem for.
Não seja um
opositor, mas um
colaborador,
esteja ao lado
para poder
ajudar. Ame
sempre, é
possível ser
feliz. Se não
podes mudar o
mundo, mude a si
mesmo. Seja
aquele que tem a
honra de amar,
recomendou o
Paulo de Tarso
da Atualidade. A
criatura humana
é lucigênita, da
Divina Luz
gerado.
Encerrando a
XVII Conferência
Estadual
Espírita, Luiz
Henrique da
Silva,
Presidente da
Federação
Espírita do
Paraná, convidou
Divaldo Franco
para apresentar,
em nome de todos
os
conferencistas,
as considerações
finais. Nesse
momento
aconteceu a
manifestação
psicofônica do
Espírito Dr.
Bezerra de
Menezes
destacando que a
atualidade é de
turbulência, de
dificuldades. É
também momento
de
autoiluminação,
de conquistas
espirituais, de
trabalho no bem.
Amanhece o dia
da era nova, por
enquanto ainda
tisnado pelas
sombras,
assinalado pela
era ancestral.
Destacou o Dr.
Bezerra que
depende de cada
um a mudança em
definitivo para
o
estabelecimento
do primado do
Espírito. O
Nobre Espírito
suplicou a Jesus
a ajuda para que
possamos vencer
as provas
difíceis que se
apresentarão.
Exortou-nos a
perseverar no
bem, com fé
transformada em
ação em favor do
próximo. Jesus
espera que cada
um cumpra com o
seu dever,
alcançando a
plenitude
espiritual.
Brilhante,
fenomenal,
instigante são
adjetivos que
podemos
qualificar esses
grandes momentos
vivenciados
durante a XVII
Conferência
Estadual
Espírita. Foram
dias de gáudio,
pois que
facultaram o
contato com o
conhecimento e o
inter-relacionamento.
Parabenizando a
todos,
dirigentes,
conferencistas,
voluntários e
público,
agradeço o
compartilhamento
de bênçãos em
profusão, ali
colocadas em
favor de quem se
dispusesse a
recebê-las.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
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