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Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 408 - 5 de Abril de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 13)

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Nas reuniões de desobsessão manifestam-se apenas Espíritos que aí comparecem pela primeira vez?  

Em muitos casos, sim, as entidades manifestantes ali se encontram pela primeira vez, mas há também nas sessões em foco os chamados reincidentes sistemáticos. (Desobsessão, cap. 36.)  

B. O que é essencial à eficácia na tarefa da desobsessão?  

Para entender essa questão, é imperioso observar que todos os Espíritos que comparecem à reunião de desobsessão são carecedores de compreensão e tratamento adequados, exigindo, pois, do grupo paciência, entendimento, socorro e devotamento fraternais. Desobsessão – afirma André Luiz – não se realiza sem a luz do raciocínio, mas não atinge os fins a que se propõe, sem as fontes profundas do sentimento. (Desobsessão, cap. 36.)  

C. Que se deve fazer quando o comunicante permanece recalcitrante ou indiferente à conversação construtiva?  

Em casos assim, o diretor ou o auxiliar em serviço solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais presentes para que o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações espirituais adequadas a isso. Nesse caso, a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o magnetismo balsamizante asserene o companheiro perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a dose calmante para que se ponha mais facilmente sob o tratamento preciso. (Desobsessão, cap. 37.) 

Texto para leitura 

167. Há médiuns psicofônicos para quem os Amigos Espirituais designam determinados tipos de manifestantes que lhes correspondam às tendências, caracteres, formação moral e cultural, especializando-lhes as possibilidades mediúnicas. (Desobsessão, cap. 35.)

168. Em face disso, pode haver semelhanças nas comunicações transmitidas pelo médium, mas urge não confundir esse imperativo do trabalho de intercâmbio com o chamado animismo ou supostas mistificações inconscientes. (Desobsessão, cap. 35.)

169. Os médiuns esclarecedores devem ficar atentos aos característicos dos manifestantes em desequilíbrio, uma vez que entre estes se encontram, frequentemente, sofredores que comparecem pela primeira vez, além dos reincidentes sistemáticos. (Desobsessão, cap. 36.)

170. Aí comparecem também companheiros infelizes do pretérito alusivo aos integrantes da reunião e recém-desencarnados em desorientação franca, bem como suicidas e homicidas, casos de zoantropia e de loucura, malfeitores trazidos à desobsessão para corrigendas, irmãos tocados de exotismos por terem desencarnado recentemente em terras estrangeiras, inteligências detidas no sarcasmo e na galhofa, vampirizadores conscientes e inconscientes interessados na ocultação da verdade, e toda uma extensa família de Espíritos necessitados, nos vários graus de sombra e sofrimento que assinalam a escala da ignorância e da crueldade. (Desobsessão, cap. 36.)

171. É imperioso observar que todos são carecedores de compreensão e tratamento adequados, cada qual na dor ou no problema em que se exprimem, exigindo paciência, entendimento, socorro e devotamento fraternais. (Desobsessão, cap. 36.)

172. Eis o que médiuns, esclarecedores e dirigentes devem ter em mente sempre: Desobsessão não se realiza sem a luz do raciocínio, mas não atinge os fins a que se propõe, sem as fontes profundas do sentimento. (Desobsessão, cap. 36.)

173. O dirigente do grupo, que contará habitualmente com dois ou três assessores em exercício para o trabalho do esclarecimento e do amparo reeducativo aos sofredores desencarnados, assumirá, no diálogo com as entidades comunicantes, o comando da palavra, seja falando diretamente com os irmãos menos felizes, seja indicando para isso um dos auxiliares. (Desobsessão, cap. 37.)

174. A conversação deve ser vazada em termos claros e lógicos, mas na base da edificação, sem qualquer toque de impaciência ou desapreço ao comunicante, mesmo que haja motivos de indução ao azedume ou à hilaridade. (Desobsessão, cap. 37.)

175. O esclarecimento não será, todavia, longo em demasia, compreendendo-se que há determinações de horário e que outros casos requisitam atendimento. A palestra reeducativa, ressalvadas as situações excepcionais, não perdurará, assim, além de dez minutos. (Desobsessão, cap. 37.)

176. Se o comunicante perturbado procura fixar-se no braseiro da revolta ou na sombra da queixa, indiferente ou recalcitrante, o diretor ou o auxiliar em serviço solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais presentes para que o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações espirituais adequadas a isso. (Desobsessão, cap. 37.)

177. Nesse caso, a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o magnetismo balsamizante asserene o companheiro perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a dose calmante para que se ponha mais facilmente sob o tratamento preciso. (Desobsessão, cap. 37.) (Continua na próxima semana.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita