Desobsessão
André Luiz
(Parte
13)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Nas reuniões de
desobsessão
manifestam-se apenas
Espíritos que aí
comparecem pela primeira
vez?
Em muitos casos, sim, as
entidades manifestantes
ali se encontram pela
primeira vez, mas há
também nas sessões em
foco os chamados
reincidentes
sistemáticos.
(Desobsessão, cap. 36.)
B. O que é essencial à
eficácia na tarefa da
desobsessão?
Para entender essa
questão, é imperioso
observar que todos os
Espíritos que comparecem
à reunião de desobsessão
são carecedores de
compreensão e tratamento
adequados, exigindo,
pois, do grupo
paciência, entendimento,
socorro e devotamento
fraternais.
Desobsessão – afirma
André Luiz – não se
realiza sem a luz do
raciocínio, mas não
atinge os fins a que se
propõe, sem as fontes
profundas do sentimento.
(Desobsessão, cap. 36.)
C. Que se deve fazer
quando o comunicante
permanece recalcitrante
ou indiferente à
conversação construtiva?
Em casos assim, o
diretor ou o auxiliar em
serviço solicitará a
cooperação dos
benfeitores espirituais
presentes para que o
necessitado rebelde seja
confiado à assistência
de organizações
espirituais adequadas a
isso. Nesse caso, a
hipnose benéfica será
utilizada a fim de que o
magnetismo balsamizante
asserene o companheiro
perturbado,
amparando-se-lhe o
afastamento da cela
mediúnica, à maneira do
enfermo desesperado da
Terra a quem se
administra a dose
calmante para que se
ponha mais facilmente
sob o tratamento
preciso.
(Desobsessão, cap. 37.)
Texto para leitura
167. Há médiuns
psicofônicos para quem
os Amigos Espirituais
designam determinados
tipos de manifestantes
que lhes correspondam às
tendências, caracteres,
formação moral e
cultural,
especializando-lhes as
possibilidades
mediúnicas.
(Desobsessão, cap. 35.)
168. Em face disso, pode
haver semelhanças nas
comunicações
transmitidas pelo
médium, mas urge não
confundir esse
imperativo do trabalho
de intercâmbio com o
chamado animismo ou
supostas mistificações
inconscientes.
(Desobsessão, cap. 35.)
169. Os médiuns
esclarecedores devem
ficar atentos aos
característicos dos
manifestantes em
desequilíbrio, uma vez
que entre estes se
encontram,
frequentemente,
sofredores que
comparecem pela primeira
vez, além dos
reincidentes
sistemáticos.
(Desobsessão, cap. 36.)
170. Aí comparecem
também companheiros
infelizes do pretérito
alusivo aos integrantes
da reunião e
recém-desencarnados em
desorientação franca,
bem como suicidas e
homicidas, casos de
zoantropia e de loucura,
malfeitores trazidos à
desobsessão para
corrigendas, irmãos
tocados de exotismos por
terem desencarnado
recentemente em terras
estrangeiras,
inteligências detidas no
sarcasmo e na galhofa,
vampirizadores
conscientes e
inconscientes
interessados na
ocultação da verdade, e
toda uma extensa família
de Espíritos
necessitados, nos vários
graus de sombra e
sofrimento que assinalam
a escala da ignorância e
da crueldade.
(Desobsessão, cap. 36.)
171. É imperioso
observar que todos são
carecedores de
compreensão e tratamento
adequados, cada qual na
dor ou no problema em
que se exprimem,
exigindo paciência,
entendimento, socorro e
devotamento fraternais.
(Desobsessão, cap. 36.)
172. Eis o que médiuns,
esclarecedores e
dirigentes devem ter em
mente sempre:
Desobsessão não se
realiza sem a luz do
raciocínio, mas não
atinge os fins a que se
propõe, sem as fontes
profundas do sentimento.
(Desobsessão, cap. 36.)
173. O dirigente do
grupo, que contará
habitualmente com dois
ou três assessores em
exercício para o
trabalho do
esclarecimento e do
amparo reeducativo aos
sofredores
desencarnados, assumirá,
no diálogo com as
entidades comunicantes,
o comando da palavra,
seja falando diretamente
com os irmãos menos
felizes, seja indicando
para isso um dos
auxiliares.
(Desobsessão, cap. 37.)
174. A conversação deve
ser vazada em termos
claros e lógicos, mas na
base da edificação, sem
qualquer toque de
impaciência ou desapreço
ao comunicante, mesmo
que haja motivos de
indução ao azedume ou à
hilaridade.
(Desobsessão, cap. 37.)
175. O esclarecimento
não será, todavia, longo
em demasia,
compreendendo-se que há
determinações de horário
e que outros casos
requisitam atendimento.
A palestra reeducativa,
ressalvadas as situações
excepcionais, não
perdurará, assim, além
de dez minutos.
(Desobsessão, cap. 37.)
176. Se o comunicante
perturbado procura
fixar-se no braseiro da
revolta ou na sombra da
queixa, indiferente ou
recalcitrante, o diretor
ou o auxiliar em serviço
solicitará a cooperação
dos benfeitores
espirituais presentes
para que o necessitado
rebelde seja confiado à
assistência de
organizações espirituais
adequadas a isso.
(Desobsessão, cap. 37.)
177. Nesse caso, a
hipnose benéfica será
utilizada a fim de que o
magnetismo balsamizante
asserene o companheiro
perturbado,
amparando-se-lhe o
afastamento da cela
mediúnica, à maneira do
enfermo desesperado da
Terra a quem se
administra a dose
calmante para que se
ponha mais facilmente
sob o tratamento
preciso.
(Desobsessão, cap. 37.)
(Continua na próxima
semana.)