Conforme vimos procedendo,
temos atualizado nesta seção
informações aqui veiculadas
antes da assinatura pelo
Brasil do Acordo Ortográfico
vigente a partir de janeiro
de 2009.
Na edição 13, no dia 11 de
julho de 2007, dissemos que
nos vocábulos abaixo
relacionados o som da vogal
tônica é fechado:
-
gafanhotos (ô)
-
ginete
(ê)
-
globos
(ô)
-
golfos
(ô)
-
gostos
(ô)
-
gozos (ô)
-
grumete
(ê)
-
ledo (ê)
-
lobo e
lobos (animal)
(ô)
-
misantropo (ô)
-
molho
(caldo temperado)
(ô).
Com o advento do novo
Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa (VOLP) –
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
–, editado com base no
Acordo Ortográfico a que nos
referimos, houve na lista
acima duas modificações:
Grumete (ê ou é)
Misantropo (ó).
*
Eis, na sequência, mais
alguns erros que costumam
ocorrer no uso do nosso
idioma:
“Entrar dentro.” O correto:
Entrar em. Explicação:
utilizar o vocábulo “dentro”
em seguida ao verbo entrar
constitui lamentável
redundância, semelhante a
“sair para fora”, “elo de
ligação”, “monopólio
exclusivo”, “ganhar grátis”.
“Venda à prazo.” O correto:
Venda a prazo. Explicação:
não existe crase antes de
palavra masculina, como
nestes exemplos: a salvo, a
bordo, a pé, a esmo, a
cavalo, a caráter. A exceção
se dá se houver subentendida
na frase a palavra “moda”:
salto à Luís XV (salto à
moda de Luís XV).
“Assistir o jogo.” O
correto: Assistir ao jogo.
Explicação: o verbo assistir
exige, em casos assim, a
preposição “a”. Quem
assiste, assiste a alguma
coisa: assistir à missa,
assistir à sessão, assistir
à apresentação.
“Ele preferia ir do que
ficar.” O correto: Ele
preferia ir a ficar.
Explicação: prefere-se
sempre uma coisa a outra:
João preferiu lutar a morrer
escondido. Prefiro arroz
doce a doce de feijão.
“Quebrei o óculos.” O
correto: Quebrei os óculos.
Explicação: existem palavras
que se usam sempre no
plural: meus óculos, meus
parabéns, meus pêsames,
nossas férias, felizes
núpcias.