Na semana passada
apresentamos uma história
narrada por R. A. Ranieri,
em seu livro “Recordações de
Chico Xavier” (EDIFRATER),
sobre Antenor contando um
caso de Chico.
Nesta semana, apresentamos
Ranieri continuando a falar
de Antenor:
O Antenor na manhã seguinte
acordou loquaz. Entusiasmado
com Leopoldo Machado, de
quem fora amigo. Estávamos
na casa do Newton de Barros,
ao lado do Ginásio Leopoldo.
A livraria do Newton cheia
de livros...
– Olha Ranieri, tenho outra
história do Chico!
Esperamos.
- Chico certa ocasião ia no
carroção que conduz os
empregados da Fazenda
Modelo, de Pedro Leopoldo, e
sofria terrivelmente com uma
dor no fígado. Nisto uma
senhora pobre, de idade, o
abordou da estrada pedindo
auxílio. Ninguém queria
parar o carroção para
atender a velha, mas o Chico
fez questão de atendê-la
dando-lhe orientação ali
mesmo, dos espíritos, parece
que até receita... A velha
olhou depois, com profundo
amor, e disse:
- Deus lhe pague!
Mas aquele “Deus lhe pague”
foi dito com tanta com tanta
sinceridade e tanto amor que
uma bola de luz azul
saiu-lhe da boca, flutuou no
ar e foi pousar serenamente
no fígado do Chico. Este
instantaneamente sentiu-se
aliviado e nunca mais teve
nada.
- Essa história já foi
escrita por outro noutro
livro! – gritou o Cabete,
não convém escrever isso,
Ranieri!
- Em qual livro, Cabete? –
interrogamos. – No do
Ramiro? Não me lembro de ter
visto essa história lá. Há
qualquer coisa parecida, mas
não esta. Bem, e se houver,
melhor, uma confirma a
outra! É tão bela que vale a
pena tornar a contar.
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