Desobsessão
André Luiz
(Parte
14)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Qual deve ser a
atitude dos
participantes da reunião
durante o diálogo entre
o esclarecedor e a
entidade comunicante?
É imperioso que os
participantes da reunião
se mantenham em
harmoniosa união de
pensamentos, oferecendo
base às afirmativas do
esclarecedor que retenha
eventualmente a palavra.
Enquanto persista o
esclarecimento
endereçado ao sofredor
desencarnado, é
importante que não lhes
perpasse qualquer ideia
de censura ou de
crueldade, ironia ou
escândalo.
(Desobsessão, cap. 38.)
B. É admissível na
reunião mediúnica o
esclarecimento
simultâneo a duas
entidades?
A duas entidades, ao
mesmo tempo, sim. Mas
não mais do que isso.
Para tanto, é
conveniente que os
médiuns em atividade
simultânea estejam
colocados, na sessão, a
uma distância regular
que evite confusão na
conversação entre o
esclarecedor e o
comunicante.
(Desobsessão, cap. 39.)
C. A cada médium da
equipe, quantas
passividades por reunião
devem ser permitidas?
Duas passividades. O
objetivo é eliminar com
isso maiores dispêndios
de energia. Outro
cuidado também
importante é evitar-se
durante a reunião as
manifestações mediúnicas
sucessivas ou
encadeadas,
inconvenientes sob
vários aspectos.
(Desobsessão, cap. 40.)
Texto para leitura
178. Enquanto persista o
esclarecimento
endereçado ao sofredor
desencarnado, é
imperioso que os
assistentes se mantenham
em harmoniosa união de
pensamentos, oferecendo
base às afirmativas do
esclarecedor que retenha
eventualmente a palavra.
(Desobsessão, cap. 38.)
179. É importante que,
durante o diálogo com a
entidade comunicante,
não lhes perpasse
qualquer ideia de
censura ou de crueldade,
ironia ou escândalo.
(Desobsessão, cap. 38.)
180. Tanto o amigo que
orienta o irmão
infortunado quanto os
companheiros que o
escutam devem abrigar na
alma a simpatia e a
solidariedade, como se
estivessem socorrendo um
parente dos mais
queridos, para que o
necessitado encontre
apoio real no socorro
que lhe seja ministrado.
(Desobsessão, cap. 38.)
181. É igualmente
forçoso compreender que,
de outro modo, o serviço
assistencial enfrentaria
perturbações
inevitáveis, pela
ausência do concurso
mental imprescindível.
(Desobsessão, cap. 38.)
182. O dirigente
assumirá a iniciativa de
qualquer apelo à
cooperação mental, no
momento em que a
providência se mostre
precisa, e ativará o
ânimo dos companheiros
que, porventura, se
revelem desatentos ou
entorpecidos.
(Desobsessão, cap. 38.)
183. Indispensável que
todos compreendam que o
conjunto em ação é
comparável a um dínamo
em cujas engrenagens a
corrente mental do
amparo fraterno
necessita circular
equilibradamente na
prestação de serviço.
(Desobsessão, cap. 38.)
184. Os médiuns
psicofônicos, muito
embora por vezes se
vejam pressionados por
entidades em aflição,
cujas dores ignoradas
lhes percutem nas fibras
mais íntimas,
educar-se-ão,
devidamente, para só
oferecer passividade ou
campo de manifestação
aos desencarnados
inquietos quando o clima
da reunião lhes permita
o concurso na equipe em
atividade.
(Desobsessão, cap. 39.)
185. Essa medida é
importante porque, na
reunião, é
desaconselhável se
verifique o
esclarecimento
simultâneo a mais de
duas entidades
carecentes de auxílio,
para que a ordem seja
naturalmente assegurada.
(Desobsessão, cap. 39.)
186. Fica claro, desse
modo, que é
perfeitamente admissível
o esclarecimento
simultâneo a duas
entidades. Para isso, é
conveniente que os
médiuns em atividade
simultânea estejam
colocados, na sessão, a
uma distância regular
que evite confusão na
conversação entre o
esclarecedor e o
comunicante.
(Desobsessão, cap. 39.)
187. Ainda quando o
sensitivo tenha as suas
faculdades assinaladas
por avançado
sonambulismo, deve e
pode exercitar o
autodomínio,
afeiçoando-se à
observação e ao estudo,
a fim de colaborar na
vigilância precisa,
desincumbindo-se, com
segurança, do encargo da
enfermagem espiritual
que lhe é atribuído.
(Desobsessão, cap. 39.)
188. Em cada reunião só
se devem permitir, a
cada médium, duas
passividades, eliminando
com isso maiores
dispêndios de energia.
(Desobsessão, cap. 40.)
189. Outro cuidado
importante é evitar-se
durante a reunião as
manifestações mediúnicas
sucessivas ou
encadeadas,
inconvenientes sob
vários aspectos.
(Desobsessão, cap. 40.)
190. Em todas as
circunstâncias, o médium
a serviço da desobsessão
não se pode alhear da
equipe em que funciona,
conservando a convicção
de que dentro dela
assemelha-se a um órgão
no corpo, e que precisa
estar no lugar que lhe é
próprio para que haja
equilíbrio e produção no
conjunto.
(Desobsessão, cap. 40.)
(Continua na próxima
semana.)