JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
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Traduções e
interpretações bíblicas
falsas ocultando
o
Espiritismo
Todos têm o direito de
defender a sua religião.
Mas se não o fizerem com
a verdade, raciocínios
claros e convincentes,
além de eles estarem
defendendo princípios em
que, às vezes, eles
mesmos não acreditam
muito, terão o dissabor
de não convencerem a
maioria das pessoas. E,
cada vez mais, isso
acontecerá, pois a
evolução cultural não
para.
Jesus defende o dito
popular “a mentira tem
pernas curtas”:
“Portanto, não os
temais: pois nada há
encoberto, que não venha
a ser revelado; nem
oculto, que não venha a
ser conhecido” (Mateus,
10: 26).
Ser aprovado num
vestibular é muito
importante na vida de
uma pessoa. Porém, a
salvação (libertação) é
incomparavelmente muito
mais importante para nós
do que passar num
vestibular. E a nossa
salvação está de pleno
acordo com a
misericórdia infinita de
Deus, a qual jamais tem
fim, pois dura para
sempre. Além disso, essa
misericórdia infinita de
Deus está também de
pleno acordo com as suas
leis perfeitíssimas de
amor infinito para
conosco. E, a todo esse
potencial divino
favorável à nossa
salvação, jamais nos
poderiam faltar novas
chances de salvação. A
reencarnação é, pois,
uma realidade, sem a
qual Deus não seria tão
bom, tão poderoso e tão
perfeito como Ele o é de
fato e muito mais do que
possamos imaginar!
O que têm feito os
tradutores bíblicos e os
teólogos para modificar
a Bíblia, para esconder
essa verdade e outras da
doutrina espírita,
deixa-nos perplexos!
Muitos líderes
religiosos sabem disso,
mas são obrigados a
ficar em silêncio!
O maior biblista do
mundo atual, o americano
Bart D. Ehrman, em “O
Que Jesus Disse? O Que
Jesus Não Disse?”, Ed.
Prestígio, Rio (RJ),
2006, fala em 400.000
alterações na Bíblia.
Isso para manter o
sistema dogmático
cristão, que é
infelizmente uma questão
de vida ou de morte dos
teólogos. O Espiritismo
não condena os dogmas,
apenas procura vivenciar
o Cristianismo
primitivo, que aceitava
a reencarnação e a
prática da mediunidade.
(1 Coríntios, capítulos
12, 13 e 14.)
E eis um exemplo das
alterações bíblicas:
“... visito a iniquidade
dos pais nos filhos na
Terceira e quarta
geração daqueles que me
aborrecem” (Êxodo 20:
5). Isso está nas
Bíblias mais antigas.
Nas mais novas, no lugar
da preposição “em” mais
o artigo “a” (na),
puseram a “até”, para
ocultar a ideia da
reencarnação do Espírito
do avô ou bisavô num de
seus netos ou bisnetos,
o que quer dizer
corretamente que o mesmo
Espírito do antepassado,
que pecou e já está
desencarnado, é ele
próprio que sofre pela
sua falta, ao voltar
reencarnado num de seus
descendentes.
Aos que conhecem o
hebraico, o grego e o
latim, recomendamos a
consulta dessa passagem
bíblica nessas línguas.
E demonstro aqui a da
“Vulgata Latina”, por o
latim nos ser mais
familiar: “... in
tertiam et quartam
generationem” (na – e
não até a – terceira e
quarta geração).
Mas essas falsificações
das traduções bíblicas
até que não são tão
preocupantes. As piores
são as numerosas,
fantasiosas, abusivas e
absurdas interpretações
dos textos sagrados,
principalmente, as dos
nossos irmãos
evangélicos
fundamentalistas.
Mas repetimos o que
disse o excelso Mestre:
“Nada ficará oculto!”.
E, assim, um dia, a
verdade libertadora
chegará igualmente para
eles, já que eles são
também Espíritos
imortais, filhos de
Deus!