Damos continuidade ao
estudo metódico e
sequencial do livro
Vida e Sexo, de
autoria de Emmanuel,
obra mediúnica
psicografada por
Francisco Cândido Xavier
e publicada pela FEB. O
estudo baseia-se na 2ª
edição do livro,
publicada em 1971.
Questões preliminares
A. Na constituição da
família, que Espíritos
se encontram envolvidos?
Na família
reencontram-se,
comumente, afetos e
desafetos, amigos e
inimigos, para os
ajustes e reajustes
indispensáveis, ante as
leis do destino.
Compartilham na Terra as
emoções de semelhantes
encontros:
-
Inteligências que
traçaram entre si a
realização de
empresas afetivas
ainda no Mundo
Espiritual.
-
Criaturas que já
partilharam
experiências no
campo sexual em
estâncias passadas.
-
Corações que se
acumpliciaram em
delinquência
passional, noutras
eras.
-
Almas
inesperadamente
harmonizadas na
complementação
magnética. (Vida
e Sexo, pp. 14 a
18.)
B. Para que se dê o
reencontro dos futuros
nubentes existe a
participação ou a
influência de entidades
desencarnadas?
Sim. Em muitos lances da
caminhada evolutiva do
Espírito, é visível a
influência exercida
pelas inteligências
desencarnadas no jogo
afetivo. Referimo-nos
aos parceiros das
existências passadas,
ou, mais claramente, aos
Espíritos que se
corporificarão no futuro
lar e cuja atuação, em
muitos casos, pesa no
ânimo dos namorados,
inclinando afeições
pacificamente
raciocinadas para
casamentos súbitos ou
compromissos na
paternidade e na
maternidade. (Obra
citada, pp. 18 e 19.)
C. É verdade que os
Espíritos reencarnam
frequentemente no mesmo
meio em que já viveram?
Sim. Renascem no mesmo
meio e estabelecem de
novo relações com as
mesmas pessoas, a fim de
reparar o mal que lhes
hajam feito. É daí que
vem a bênção do
esquecimento do passado.
Se reconhecessem nelas
as pessoas quem odiaram,
talvez o ódio se lhes
despertasse outra vez.
Habitualmente, pois, a
equipe familiar se
aglutina segundo os
desastres sentimentais
das existências
passadas, debitando-se
aos seus componentes os
distúrbios da afeição
possessiva, a se
traduzirem por ternura
descontrolada e ódio
manifesto, ou simpatia e
aversão simultâneas.
(Obra citada, pp. 21 e
22.)
Texto para leitura
14. Família –
Arraigada nas vidas
passadas de todos os que
a compõem, a família
terrestre é formada de
agentes diversos,
porquanto nela se
reencontram, comumente,
afetos e desafetos,
amigos e inimigos, para
os ajustes e reajustes
indispensáveis, ante as
leis do destino. (PÁG.
14)
15. Temos, pois, no
instituto doméstico uma
organização de origem
divina, em cujo seio
encontramos os
instrumentos necessários
ao nosso próprio
aprimoramento para a
edificação do Mundo
Melhor. (PÁG. 15)
16. Namoro –
Esclarece “O Livro dos
Espíritos”, item 291,
que os Espíritos
votam-se afeições
particulares recíprocas,
tal como se dá entre os
homens, sendo, porém,
mais forte o laço que
prende os Espíritos uns
aos outros, uma vez
desembaraçados do corpo
material, porque então
esse laço não se acha
exposto às vicissitudes
das paixões. (PÁG. 17)
17. A integração de duas
criaturas para a
comunhão sexual começa
habitualmente pelo
período de namoro que se
traduz por suave
encantamento. Dois seres
descobrem, um no outro,
motivos e apelos para a
entrega recíproca e daí
se desenvolve o processo
de atração. (PÁG. 17)
18. Compartilham na
Terra, diariamente, as
emoções de semelhantes
encontros:
-
Inteligências que
traçaram entre si a
realização de
empresas afetivas
ainda no Mundo
Espiritual.
-
Criaturas que já
partilharam
experiências no
campo sexual em
estâncias passadas.
-
Corações que se
acumpliciaram em
delinquência
passional, noutras
eras.
-
Almas
inesperadamente
harmonizadas na
complementação
magnética. (PÁG. 18)
19. Positivada a
simpatia mútua, é
chegado o momento do
raciocínio. Acontece,
porém, que é ainda
diminuta, no Planeta, a
percentagem de pessoas
habilitadas a pensar em
termos de autoanálise,
quando o instinto sexual
se lhes derrama do ser.
(PÁG. 18)
20. Imperioso anotar, em
muitos lances da
caminhada evolutiva do
Espírito, a influência
exercida pelas
inteligências
desencarnadas no jogo
afetivo. Referimo-nos
aos parceiros das
existências passadas,
ou, mais claramente, aos
Espíritos que se
corporificarão no futuro
lar e cuja atuação, em
muitos casos, pesa no
ânimo dos namorados,
inclinando afeições
pacificamente
raciocinadas para
casamentos súbitos ou
compromissos na
paternidade e na
maternidade. (PÁGS. 18 e
19)
21. Esses namorados
matriculam-se, então, na
escola de laboriosas
responsabilidades,
porque a doação de si
mesmos à comunhão
sexual, em regime de
prazer sem ponderação,
não os exonera dos
vínculos cármicos para
com os seres que trazem
à luz do mundo, em cuja
floração, se é verdade
que recolherão trabalho
e sacrifício, obterão
também valiosa colheita
de experiência e
ensinamento para o
futuro, se compreenderem
que a vida paga em amor
a todos aqueles que lhe
recebem com amor as
justas exigências para a
execução dos seus
objetivos essenciais.
(PÁG. 19)
22. Ambiente
doméstico – Refere
“O Evangelho segundo o
Espiritismo”, cap. V,
item 11, que
frequentemente o
Espírito renasce no
mesmo meio em que já
viveu, estabelecendo de
novo relações com as
mesmas pessoas, a fim de
reparar o mal que lhes
haja feito. “Se
reconhecesse nelas as a
quem odiara – registra a
referida obra –, quiçá o
ódio se lhe despertaria
outra vez no íntimo.”
(PÁG. 21)
23. No lar encontramos a
escola viva da alma. O
Espírito, quando retorna
ao Plano Físico, vê nos
pais as primeiras
imagens de Deus e da
Vida. Na tépida
estrutura do ninho
doméstico, germinam-lhe
no ser os primeiros
pensamentos e as
primeiras esperanças.
(PÁG. 22)
24. Não lhe será, porém,
tão fácil seguir adiante
com os ideais da
meninice, de vez que,
habitualmente, a equipe
familiar se aglutina
segundo os desastres
sentimentais das
existências passadas,
debitando-se aos seus
componentes os
distúrbios da afeição
possessiva, a se
traduzirem por ternura
descontrolada e ódio
manifesto, ou simpatia e
aversão simultâneas.
(PÁG. 22)
25. Pais imaturos, do
ponto de vista
espiritual, comumente se
infantilizam, no tempo
exato do trabalho mais
grave que lhes compete,
no setor educativo, e,
ao invés de guiarem os
pequeninos com segurança
para o êxito em seu novo
desenvolvimento no
estágio da reencarnação,
embaraçam-lhes os
problemas, ora tratando
as crianças como se
fossem adultos, ora
tratando os filhos
adultos como se fossem
crianças. (PÁG. 22)
26. Estabelecido o
desequilíbrio no lar,
irrompem os conflitos de
ciúme e rebeldia,
narcisismo e crueldade,
que asfixiam as plantas
da compreensão e da
alegria na gleba
caseira, transformando-a
em espinheiral magnético
de vibrações
contraditórias, no qual
os enigmas emocionais,
trazidos do passado,
adquirem feição quase
insolúvel. (PÁGS. 22 e
23)(Continua no próximo
número.)
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