Desobsessão
André Luiz
(Parte
16)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Deve o médium
psicofônico controlar as
expressões verbais
utilizadas pelo Espírito
comunicante?
Sim. Na tarefa
mediúnica, o médium não
é um ser passivo e deve,
pois, procurar controlar
as expressões verbais,
empenhando-se em
cooperar na
administração do
benefício aos Espíritos
sofredores, frustrando a
produção de gritos e a
enunciação de palavras
torpes. (Desobsessão,
cap. 45.)
B. É verdade que o
recinto da reunião de
desobsessão é comparável
à intimidade de um
hospital?
Sim. É por isso que a
conduta de todos os
participantes da reunião
mediúnica deve pautar-se
com a dignidade e o
respeito que tal
ambiente exige, cientes
todos de que ali
comparecem enfermos de
toda ordem, a exigirem
atenção e cuidados.
(Desobsessão, cap. 45.)
C. Quais são os
objetivos da atuação, no
recinto da reunião, dos
benfeitores
desencarnados?
Entre seus objetivos,
dois se destacam:
sustentar a harmonia da
casa e resguardar as
forças dos médiuns em
serviço, para que se
desincumbam com limpeza
e dignidade das
obrigações que lhes
assistem.
(Desobsessão, cap. 46.)
Texto para leitura
205. Todo serviço na
Terra prevê a
possibilidade de falhas
compreensíveis. O
automóvel, comumente,
sofre perturbações em
determinados
implementos, a meio da
viagem. Um tear
interrompe a tecelagem
pela exaustão de uma
peça. (Desobsessão,
cap. 44.)
206. Na desobsessão, o
mal-estar é suscetível
de sobrevir num médium
ou num dos colaboradores
em ação, principalmente
no que tange a uma crise
orgânica francamente
imprevista.
(Desobsessão, cap. 44.)
207. Verificado o
incidente, o companheiro
ou a irmã necessitada de
assistência permanecerá
fora do círculo em
atividade, recolhendo o
amparo espiritual do
ambiente, quando o
mal-estar não seja de
molde a se lhe
aconselhar o
recolhimento imediato em
casa. (Desobsessão,
cap. 44.)
208. Na reunião, o
médium deve evitar as
posições de desmazelo na
acomodação entre os
companheiros, quando se
ache sob a influência ou
presença dos
desencarnados em
desequilíbrio.
(Desobsessão, cap. 45.)
209. Deve também
procurar controlar as
expressões verbais,
empenhando-se em
cooperar na
administração do
benefício aos Espíritos
sofredores, frustrando a
produção de gritos e a
enunciação de palavras
torpes. (Desobsessão,
cap. 45.)
210. Ninguém da equipe
mediúnica deve olvidar
que o recinto empregado
nos serviços da
desobsessão é comparável
à intimidade respeitável
de um hospital.
(Desobsessão, cap. 45.)
211. Os medianeiros
psicofônicos nunca devem
admitir tamanho
descontrole que chegue
ao ponto de derribar
móveis ou quaisquer
objetos, tumultuando o
ambiente.
(Desobsessão, cap. 46.)
212. É importante
igualmente lembrar-se de
que ninguém,
especialmente os
médiuns, não se
encontram à revelia das
manifestações menos
felizes que venham a
ocorrer.
(Desobsessão, cap. 46.)
213. Os benfeitores
desencarnados estão a
postos na reunião,
sustentando a harmonia
da casa.
(Desobsessão, cap. 46.)
214. Os protetores
espirituais procuram
também resguardar as
forças de todos os
médiuns em serviço, para
que se desincumbam com
limpeza e dignidade das
obrigações que lhes
assistem.
(Desobsessão, cap. 46.)
(Continua na próxima
semana.)