Itens da
fraternidade
em
Jesus
Bezerra de
Menezes
Filhos, o Senhor
nos abençoe!
O trabalho de
conscientização
em Cristo é
serviço pioneiro
no plano físico,
porquanto
relaciona
atividades, ou
melhor, as
atividades
fundamentais do
Espírito
desencarnado
quando se
reconhece
defrontado pela
grandeza da
vida, perante o
mais além.
O tempo é o
principal fator
de aferição de
quaisquer
aquisições que
se façam nesse
terreno, de vez
que o tempo é o
agente
silencioso que
preside o
crescimento, a
evolução e a
maturação das
sementes de
renovação do
mundo interior
de cada um de
nós, para que
nossos recursos
se descerrem
plenamente ao
sol do trabalho
para o
engrandecimento
da vida em nós e
fora de nós.
Em vista do
exposto,
comecemos por
apresentar as
figurações ou
ideias-sínteses,
destinadas a
acordar as
nossas
consciências à
plena luz da
imortalidade.
Enumeraremos
algumas dessas
indicações
básicas para
nosso
aproveitamento:
01 - Em toda
questão difícil,
indagar de nós
mesmos o que
faria Jesus em
nosso lugar.
02 - Aceitar-nos
por parte da
família
universal de
Deus, na mesma
moradia
terrestre,
moradia que
permanece
integrada no
Plano Cósmico, à
maneira de um
conjunto
residencial,
renteando com
inúmeros outros
na Criação
Divina.
03 - Cada
criatura é um
mundo por si,
com leis e
movimentos
próprios, que
nem sempre se
harmonizam com
os nossos.
04 - Ser-nos-á
obrigação clara
e simples
aceitar os
outros tais
quais são, tanto
quanto desejamos
ser aceitos como
somos, ante a
consideração
alheia.
05 -
Reconheçamos a
verdade de que
todo bem e todo
mal de que nos
façamos autores
para os que nos
cercam
apresentarão,
hoje, amanhã ou
depois de
amanhã, o
somatório das
bênçãos ou dos
males de que
tenhamos sido a
causa.
06 -
Atendendo-se à
realidade de que
somos
psicologicamente
diferenciados no
campo geral da
existência,
respeitar sempre
as necessidades
ou os problemas
do próximo, já
que, por
enquanto, não
conseguimos
desvencilharmo-nos
dos nossos, no
sentido imediato
dessas palavras.
07 - Cada qual
de nós neste
justo momento
está no melhor
lugar, na melhor
posição, na
melhor tarefa e
com os melhores
companheiros que
sejamos capazes
de usufruir com
o necessário
proveito.
08 - As
condições do
berço e da
família, do
grupo social e
dos compromissos
que venhamos a
assumir com
outra pessoa ou
com outras
pessoas são
áreas de dever a
cumprir que não
nos será lícito
esquecer ou
menosprezar sem
danos para nós
mesmos.
09 - Admitirmos
sem discussão o
imperativo de
tolerância para
com os outros,
tanto quanto
precisamos ou
desejamos ser
tolerados em
nossa estrada
comum.
10 - O trabalho,
seja na condição
de atividade
profissional ou
na prestação de
serviço
desinteressado
aos nossos
irmãos do
caminho diário,
é a nossa escola
permanente, de
cujos
ensinamentos não
nos será lícito
desertar.
11 - Desculpar
quaisquer
ofensor de que
nos julguemos
vítimas,
esquecendo esse
ou aquele atrito
que nos tenha
colhido em más
regiões de
influência, com
absoluto
esquecimento dos
desajustes
havidos, para
que a
espontaneidade
na prática do
bem, seja em nós
ou fora de nós,
não sofra
qualquer
prejuízo.
12 -
Entendendo-se
que cada
criatura se
encontra no
lugar que lhe é
próprio, não nos
permitirmos
apreciações
apressadas ou
errôneas em
torno dessa ou
daquela pessoa.
13 - Abolir a
queixa da
conversação, na
certeza de que
se, porventura,
tivermos alguma
razão para essa
ou aquela
reclamação
quanto aos
outros, é
possível que
aqueles de quem
nos queixamos
talvez possuam
motivos mais
fortes para se
queixarem de
nós.
14 - Ajustar-se
à família à
maneira do ouro
entregue ao
cadinho, para
que se lhe
promova a
purificação.
15 -
Regozijarmo-nos
com o progresso
alheio, na
convicção de que
o êxito nos
visitará
igualmente, na
medida em que
nos esforcemos
por obtê-lo.
16 - Nunca
olvidarmos, em
matéria de
afeição, que a
renúncia a
quaisquer
alegrias
decorrentes de
conjunções
prematuras será
sempre superior
a qualquer
vitória
passageira nos
domínios da
posse.
17 - Fixar o
lado melhor das
pessoas e dos
acontecimentos,
para que o lado
sombrio
desapareça
naturalmente.
18 -
Rejubilarmo-nos
com aquilo que
tenhamos ao
nosso dispor,
sem preocupação
por obter o que
talvez
quiséssemos.
19 - Saber
sorrir tanto nas
horas de
contentamento,
quanto naquelas
outras em que as
inquietações
estejam conosco.
20 -
Abstermo-nos de
gastar com a
irritação o
tempo e os
recursos da vida
com reações
desnecessárias e
incompatíveis
com o nosso
dever de
acompanhar o
Divino Mestre.
21 - Não
desconhecer que,
muitas vezes,
contra nós
próprios,
ser-nos-á
necessário ouvir
as opiniões de
companheiros e
acatá-las,
considerando o
benefício geral
e não os nossos
próprios
interesses
pessoais que nos
cabe sofrear,
para que a
felicidade dos
outros nos
favoreça com a
alegria de ver
os outros
felizes e
abrindo, com
isso, novas
estradas no
campo íntimo que
nos visem a
melhoria e a
paz, a
compreensão e o
bom ânimo.
22 -
Habituarmo-nos a
enxergar nos
companheiros de
experiência
terrestre a
parte melhor que
apresentem, a
fim de que
nenhum deles
perca o
incentivo de
agir e servir,
trazendo a quota
de seus esforços
no bem para a
felicidade do
grupo a que nos
vinculamos.
23 - Auxiliar
para o bem geral
em todo tempo,
mas escolher o
tempo adequado
para tratar dos
problemas
difíceis e dos
casos graves com
os irmãos neles
envolvidos.
24 - Exerçamos a
paciência sem
limites.
25 - Aceitar o
amor que Jesus
nos ensinou e
nos legou por
esquema a ser
cumprido nas
menores
ocorrências do
nosso campo de
ação.
26 - Começar de
nós mesmos o
serviço de
conscientização,
transferindo-o
em seguida às
pessoas que nos
sejam
particularmente
queridas e, logo
após,
transmiti-lo aos
grupos humanos
em geral.
Estes são alguns
dos itens que,
em outra
ocasião,
ser-nos-á
possível
desenvolver em
nosso próprio
benefício.
Que o Senhor nos
ampare e nos
abençoe sempre
são os votos
reconhecidos.
Do livro
União em Jesus,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.