Nas edições 41 e 48
transmitimos neste espaço
duas informações que
sofreram, a partir de 2009,
modificação com a entrada em
vigor do Acordo Ortográfico
firmado pelo Brasil.
Ei-las:
·
tão-somente e tão-só: são
sempre grafadas com o
hífen.
·
a preposição contra
exige hífen antes de vogal,
h, r ou s. Exemplos:
contra-ataque; contra-regra;
contra-senso.
Com a mudança havida e em
consonância com o novo
Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa (VOLP), a
regra agora é esta:
·
tão somente e tão só: são
grafadas assim mesmo, sem
hífen.
·
a preposição contra
exige hífen antes das letras
“a” e “h”: contra-ataque,
contra-almirante,
contra-harmonia,
contra-haste. Se o vocábulo
seguinte à preposição for
iniciado por “s” ou por “r”,
essas consoantes
serão duplicadas:
contrassenso, contrarregra.
*
Eis mais cinco erros
bastante comuns no uso do
idioma português:
“O governo interviu no
câmbio.”
O correto: “O governo
interveio no câmbio.”
Explicação: o verbo intervir
conjuga-se como o verbo vir.
Pretérito perfeito de vir:
vim, vieste, veio...
Pretérito perfeito de
intervir: intervim,
intervieste, interveio.
“Joana era meia louca.”
O correto: “Joana era meio
louca.”
Explicação: o advérbio
“meio” é invariável: meio
louca, meio esperta, meio
bagunçada.
“Peço a você: fica comigo
esta noite.”
O correto: “Peço a você:
fique comigo esta noite.”
Explicação: o imperativo
afirmativo do verbo “ficar”
é: fica tu, fique você,
fiquemos nós, ficai vós,
fiquem vocês.
“Vem pra Caixa você também.”
O correto: “Venha pra Caixa
você também.”
Explicação: o imperativo
afirmativo do verbo “vir” é:
vem tu, venha você, venhamos
nós, vinde vós, venham
vocês.
“O político foi taxado de
ladrão.”
O correto: “O político foi
tachado de ladrão.”
Explicação: tachar
significa: pôr tacha ou
defeito em; acusar,
censurar, notar. O
particípio correto é, pois,
“tachado”.