FELINTO ELÍZIO
DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas
(Brasil)
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Jesus,
Espiritismo e a
Lei
“Não julgueis
que vim destruir
a lei ou os
profetas; não
vim destruí-los,
mas sim dar-lhes
cumprimento.”
(Mateus,
5:17)
Em sua
peregrinação
terrena, Jesus
ocupou-se em
ensinar à
humanidade
preceitos
básicos de sua
doutrina: AMOR e
PERDÃO.
Não se limitou,
no entanto, à
pregação verbal,
ensinou com o
próprio exemplo.
Compadecendo-se
daqueles que
sofriam no corpo
ou na alma o
acicate da dor,
curou enfermos,
deu visão a
cegos, fez andar
paralíticos,
doou audição e
voz a
surdos-mudos,
foi pródigo na
distribuição de
amor a todos sem
distinção de
cor, crença,
posição social,
idade ou sexo.
Do mesmo modo, o
Mestre
exemplificou o
perdão
irrestrito
quando, do alto
da cruz,
exclamou cheio
de piedade:
“Pai,
perdoa-lhes,
porque não sabem
o que fazem”.
Divulgando os
dois princípios
fundamentais do
Cristianismo,
Jesus apresentou
o AMOR em sua
dupla acepção
aos fariseus a
respeito do
mandamento maior
da lei: “Amarás
o Senhor teu
Deus de todo o
teu coração de
toda a tua alma
e de todo o teu
entendimento;
este é o maior e
o primeiro
mandamento. E
aqui tens o
segundo,
semelhante ao
primeiro: Amarás
o teu próximo
com o a ti
mesmo. Toda a
lei e os
profetas se
acham contidos
nesses dois
mandamentos”. Ao
PERDÃO, trouxe
uma concepção
perenal ao falar
a Simão Pedro:
“Não te digo que
perdoes até sete
vezes, mas até
setenta vezes
sete vezes”.
O decálogo é a
lei de Deus
transmitida
mediunicamente
por Moisés à
humanidade, lei
que Jesus não
veio desfazer e,
sim,
enriquecê-la com
novas normas de
conduta apoiadas
nos dois
sublimes
sentimentos que
aureolam o
espírito: AMOR e
PERDÃO.
Por sua vez, o
Espiritismo não
chegou para
aniquilar ou
mesmo para
modificar a lei,
combater
religiões, criar
áreas de atrito;
a doutrina
trazida pelos
Espíritos sob a
égide de Jesus e
codificada por
Allan Kardec
veio lembrar-nos
a viver e agir
conforme o
Evangelho.
É missão do
Espiritismo
fazer-nos voltar
à pureza e à
simplicidade do
Cristianismo
primitivo,
deturpado que
foi, no correr
dos séculos, no
atendimento de
interesses
alheios às suas
origens, com o
enxerto de
rituais e outros
costumes pagãos,
em prejuízo do
crescimento
espiritual do
homem.
Aos espíritas,
pois, compete a
tarefa de se
evangelizarem,
de fazer cumprir
a lei, de amar a
todos,
independentemente
de castas,
credos etc., de
exercitar o
perdão sem
limites, em
qualquer
circunstância.