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Cartas |
Ano
9 -
N°
415
- 24
de Maio
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2015 |
Recebemos
nos últimos dias as seguintes mensagens de
nossos leitores:
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De: Adelpho Barros (Rio de Janeiro, RJ)
Domingo, 17 de maio de 2015 às 18:40:03
Pergunta feita em Grupo de Estudo:
Qual é o modo mais simples e objetivo de aprimorarmos a nossa vida espiritual estando encarnados e onde estão as Leis de Deus?
Adelpho
Resposta do Editor:
O aprimoramento espiritual é a consequência direta do cultivo de bons pensamentos, bons sentimentos e bons atos.
Estudo e trabalho, desenvolvimento moral e intelectual – essa é a receita.
A propósito do assunto, Emmanuel esclarece na questão 204 do livro O Consolador, obra psicografada por Chico Xavier: “O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas”.
A segunda pergunta feita pelo leitor é o tema das seguintes questões d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:
621. Onde está escrita a lei de Deus? “Na consciência.”
a) Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada? “Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.”
622. Confiou Deus a certos homens a missão de revelarem a sua lei? “Indubitavelmente. Em todos os tempos houve homens que tiveram essa missão. São Espíritos superiores, que encarnam com o fim de fazer progredir a Humanidade.”
A vinda de Jesus à Terra e de todos os emissários que ele próprio nos enviou teve por objetivo exatamente atender à missão citada no texto acima. |
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De: Flávio Vasconcellos (Conselheiro Lafaiete, MG)
Sábado, 16 de maio de 2015 às 14:16:12
É necessário que após um mês de reuniões mediúnicas, no primeiro dia do mês seguinte tenha uma reunião para "refazimento de energias" dos médiuns? Não podendo dar passividade aos irmãos encarnados ficando apenas em sintonia com seus mentores.
Flávio
Resposta do Editor:
A medida citada não tem nenhum embasamento doutrinário. O que se verifica em determinados grupos mediúnicos é periodicamente, a cada 60 ou 90 dias, em lugar da reunião mediúnica normal, fazer-se uma avaliação das atividades realizadas e, ao mesmo tempo, realizar estudos de temas específicos que possam contribuir para o aprimoramento do grupo. Não vemos, porém, necessidade de suspender o atendimento espiritual com vistas tão somente ao refazimento dos médiuns. |
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De: Arnaldo Leite dos Santos (Lajeado, TO)
Quarta-feira, 13 de maio de 2015 às 22:00:02
Quais e como seriam as primeiras manifestações na matéria do princípio espiritual? O movimento dos átomos por exemplo, com sua força de coesão de seus spins, pelos elétrons, seriam manifestações aleatórias ou "orientadas" pelo princípio espiritual como se fosse, até onde vai nossa compreensão, uma primeira manifestação deste na matéria se "ensaiando" para a vida?
Peço mesmo uma resposta!
Obrigado.
Arnaldo
Resposta do Editor:
Na questão 613 d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo diz que o ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
É sempre necessária prudência nas reflexões sobre a criação do Espírito, e principalmente, na ideia de que o Princípio Inteligente, no seu longo percurso evolutivo, estagie inicialmente no mineral, depois no vegetal, depois no animal, para só então adentrar no hominal. No meio espírita as opiniões já manifestadas quanto a isso não são concordantes. Uns opinam que sim, enquanto outros dizem não a esse pensamento. Mas todos, sem exceção, estão apenas emitindo opiniões pessoais, sem confirmação do Plano Espiritual.
Autor do artigo “Do átomo ao anjo: a evolução do princípio inteligente”, publicado nas edições 259 e 260 de nossa revista, Ricardo Baesso de Oliveira, em resposta à pergunta contida na carta acima, escreveu o seguinte: “Nosso grupo que vem estudando esse tema e publicou o livro BREVE HISTÓRIA DE TODOS NÓS entende que o princípio espiritual em seus primórdios nada tem a ensinar ou orientar a matéria, pois carece de complexidade para isso. Ele aprende na vivência junto aos diferentes átomos, cujos movimentos se devem a leis da própria matéria. Quando da formação do universo, ainda em seus primeiros segundos, estabeleceram-se as quatro forças básicas da física (eletromagnética, gravitacional, nuclear forte e fraca). Essas forças são responsáveis pelos fenômenos relacionados ao átomo e à matéria. O princípio inteligente vai adquirir sua primeira propriedade - a atração - somente após essas experiências atômicas e não antes”. |
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De: Rhaíssa Matos (Barbacena, MG)
Quarta-feira, 13 de maio de 2015 às 17:19:34
No que se refere ao médium teleguiado, como ele demonstra aceitação do desejo de cooperar nas obras do esclarecimento humano?
Rhaíssa
Resposta do Editor:
Não compreendemos o que a leitora quer dizer com a expressão “médium teleguiado”. Em todo o caso, entendemos que é pela vontade, pelo empenho pessoal, pelo interesse em servir, que uma pessoa, seja médium ou não, demonstra o desejo de cooperar na importante obra de esclarecimento das criaturas humanas. |
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De: Guilherme Nascimento Euclides (Niterói, RJ)
Segunda-feira, 18 de maio de 2015 às 11:56:41
Olá, sou espírita porque a doutrina me responde muitas questões. Mas tenho uma dúvida: Sendo as doenças, deformidades e infortúnios frutos de falta de oração e das próprias falhas morais nos seres humanos, como explicar as mesmas doenças, como cânceres, e deformidades, nos animais? Uma vez que os animais não tem regras morais.
Guilherme
Resposta do Editor:
Na obra Ação e Reação, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, o Instrutor Druso diz-nos que há na experiência terrestre três tipos de dores: a dor-evolução, a dor-expiação e a dor-auxílio.
A dor-evolução, cujo objetivo notório é o aprimoramento do ser, nada tem que ver com atos do passado. É o que, segundo Druso, ocorre com os animais, não somente aqueles que vivem em nosso meio, como os cães, vítimas de tantas enfermidades e problemas, mas sobretudo com os que vivem em plena selva. Imaginemos o sofrimento de uma presa abatida por seu predador e estraçalhada antes mesmo de ocorrer sua morte corpórea.
Em entrevista publicada pela Revista Cristã de Espiritismo, ed. 29, em 2004, perguntaram ao confrade Marcel Benedeti, médico veterinário desencarnado em fevereiro de 2010, autor de um livro sobre os animais e seu destino espiritual, que pensava ele a respeito do sacrifício de animais em situação de grande sofrimento. Benedeti respondeu: “O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos. Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo. Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão”.
Sobre o mesmo assunto, sugerimos ao leitor que leia os textos abaixo, ambos publicados nesta revista:
http://www.oconsolador.com.br/ano4/186/oespiritismoresponde.html
- Responsabilidade humana nas deformidades congênitas dos animais, de Ricardo Baesso de Oliveira -
http://www.oconsolador.com.br/ano8/371/ricardo_baesso.html |
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De: P. D. (Panambi, RS)
Segunda-feira, 18 de maio de 2015 às 10:26:46
Olá, meu esposo morreu faz 4 semanas, mas está cada dia mais difícil de aceitar. Estou com remorso, por não ter podido fazer nada, não estar junto com ele e não o ter levado, quando não estava se sentindo bem, ao médico. Enfim, estou me sentindo culpada. O que posso fazer para ter respostas? Ele era saudável, estava indisposto, mas morreu dormindo, sem explicação.
Obrigada.
P. D.
Resposta do Editor:
Preservamos, por motivos óbvios, a identidade da leitora, a quem diremos que, em face do falecimento de uma pessoa querida, o melhor a fazer é orar, vibrar pelo ente querido, não ter pensamentos negativos e, sobretudo, não cultivar remorsos como o citado na carta acima. A morte é uma contingência a que todos nós estamos submetidos. Quando chega seu momento, nada podemos fazer, a não ser confiar em Deus e respeitar seus ditames, cientes de que nosso Pai sabe sempre o que é melhor para todos nós. |
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De: Claudia F. (Salvador, BA)
Sábado, 16 de maio de 2015 às 23:10:47
Eu sou evangélica, mas acho a doutrina espírita, nas explicações da vida e seus acontecimentos, muito mais coerente. Tenho certeza que a Bíblia é a palavra de Deus, mas será que estou certa em pensar que os ensinamentos na época foram dados de acordo com o grau evolutivo das pessoas que não estavam preparadas ainda para a vida após a morte e por isso ficou a ideia fixa de alguns de que o Espiritismo é coisa do diabo?
Claudia F.
Resposta do Editor:
A ideia de que o Espiritismo é coisa do diabo não aparece em nenhum texto do Novo Testamento. Mas é possível, sim, que o preconceito no tocante ao assunto esteja relacionado com o fato mencionado pela leitora. De fato, não resta dúvida de que os ensinamentos de ordem transcendental são proporcionados à Humanidade de conformidade com a evolução dos homens.
Foi o que Jesus disse aos seus discípulos, conforme registrado no cap. 16, vv. 7 a 14, do Evangelho segundo João, a saber: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas presentemente não as podeis suportar. Quando vier esse Espírito de Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porquanto não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tenha escutado e vos anunciará as coisas porvindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que está em mim e vo-lo anunciará”. |
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De: Roberto Jobim (Porto Alegre, RS)
Sexta-feira, 15 de maio de 2015 às 23:20:36
Irmãos, soube por amigo que nesta Casa do Cristo realizam cirurgias espirituais. Sou atuante na Doutrina e sei como funciona. De repente mereço uma graça de uma intervenção pela espiritualidade. Como funciona, é a distância?
Obrigado. Luz e paz
Roberto
Resposta do Editor:
O leitor está equivocado. Não somos vinculados a nenhum centro espírita e, portanto, não realizamos o atendimento por ele mencionado. Seria bom perguntar ao amigo qual é o endereço da instituição espírita a que ele se referiu. |
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De: Alexandre Gouveia (Belo Horizonte, MG)
Terça-feira, 12 de maio de 2015 às 17:04:26
Prezados senhores, o link abaixo é de uma página deste conceituado site. Peço a gentileza de corrigirem o capítulo de Mateus de VII (7) para VIII(8) que é o correto:
http://www.oconsolador.com.br/ano5/211/raulteixeiraresponde.html
Obrigado.
Alexandre
Resposta do Editor:
Agradecemos ao leitor a colaboração; o erro será oportunamente corrigido. |
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De: Gina Penna (Brasília, DF)
Segunda-feira, 18 de maio de 2015 às 11:06:56
Assunto: Especial 414 - A marcha ascendente dos antepassados dos homens
Excelente!
Gina |
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De: Maria A. (Porto Velho, RO)
Quinta-feira, 14 de maio de 2015 às 09:20:43
Assunto: Especial 311 - Isabel, a princesa que amou o Brasil
Que linda história!
Maria |
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De: Giovana Campos (Santos, SP)
Terça-feira, 12 de maio de 2015 às 23:16
O cirurgião do aparelho digestivo e professor de cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Santa Cecília, Fernando Guimarães, será um dos palestrantes da 10ª edição do MEDNESP – Congresso Nacional Médico-Espírita do Brasil, que acontece de 3 a 6 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia (GO), com os temas “A Educação médica e os desafios da Bioética”. Fernando, que coordena, desde 1994, o Grupo e Estudos de Medicina e Espiritismo, também abordará “Desafios e estratégias de grupos de estudo em saúde e espiritualidade: visão do professor”. O presidente da Associação Médico-Espírita de Santos, o psiquiatra Flávio Braun Fiorda, falará sobre “História da Reencarnação”; a médica ginecologista Angélica Bogatzky Ribeiro explanará sobre “Uma visão espírita para a bioética”; e a médica pneumologista Márcia Regina Colasante Salgado falará sobre o “A dor como caminho da regeneração”. Todos os médicos citados fazem parte da Associação Médico-Espírita de Santos, entidade estabelecida em 1993 e que se propõe a estudar os aspectos espirituais e suas influências na saúde humana.
O 10º Congresso Nacional Médico-Espírita do Brasil – Mednesp 2015 será realizado no Centro de Convenções de Goiânia, na Rua 4, 1400 - Quadra 73, Centro, Goiânia, Goiás.
Giovana |
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De: Assessoria de Comunicação do Centro Espírita Allan Kardec (Campinas, SP)
Terça-feira, 19 de maio de 2015 às 11:31
Comunicamos o falecimento do Dr. Zalmino Zimmermann no início desta madrugada. Com formação básica nas áreas do Direito e da Psicologia, Zalmino exerceu as atividades de Juiz de Direito, Juiz Federal, Professor Titular da Faculdade de Direito e Professor Titular do Instituto de Psicologia da PUC – Campinas. Trabalhador na seara, palestrante, coordenador de equipes de estudos e dirigente espírita, foi fundador e presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas – ABRAME, que reúne centenas de magistrados dos vários graus de jurisdição do país. Fundou, na década de 1950, o Movimento Espírita Universitário. É autor das obras Perispírito, de repercussão nos meios espírita e não espírita, e Compêndio de Espiritismo, ambos da Editora Allan Kardec.
O velório acontece no cemitério Parque das Acácias, em Campinas, SP. O sepultamento será às 16h30.
Enviamos vibrações de amor e paz ao companheiro e família para este período de transição.
Abraços
Cristiane Bergamini |
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De: Maria Lezi de Freitas (Porto Alegre, RS)
Terça-feira, 12 de maio de 2015 às 22:41:07
Sobre a resposta da revista a respeito do que escrevi com o título Reflexões gostaria de esclarecer que entendi sim o que outros escreveram anteriormente. Quero esclarecer também que não estou falando mal da revista O Consolador, a qual acho de ótima iniciativa. Eu apenas sinto como necessário um trabalho mais intenso e mais profundo dentro das casas espíritas e nos meios espíritas, justamente para desmistificar, desintrojetar um aprendizado que foi feito errado. Os adeptos da doutrina espírita são originários de todos os segmentos sociais, assim sendo aprenderam na sociedade da mesma maneira que qualquer outra pessoa. Então creio que nosso trabalho não seja apenas falar da História e nem acreditar em autores como este João Ribeiro citado em outra publicação desta revista, destes livros tendenciosos e outros francamente racistas. Alguns felizmente já foram retirados das listas escolares (proibidos). Senão como falar em competência, discernimento, direitos iguais e direito "Divino" fica muito controverso, faz com que as pessoas tenham medo de falar no assunto e não formem nenhum argumento plausível, porque tudo o que sabem vem de uma história mal contada em duas linhas e diz que os negros eram/são dóceis, ignorantes, boçais, falavam errado, sem ao menos admitir que vinham de outro continente, de diversas línguas e algumas diferenciações interculturais. Isto por exemplo precisa ser dito. Os fatos históricos precisam ser esclarecidos sim, estudados, mas não apenas repetidos isoladamente das ações práticas, para que efetivamente possam ser barradas a intolerância, o desrespeito, e a ignorância sim, mas de quem pratica tais atos, seja consciente ou inconscientemente. Aprender coisas novas é fácil, o que é difícil é remover o que foi assimilado. Mas a doutrina espírita traz na sua proposta imensas possibilidades para o social, para o futuro, para a regeneração dos seres e do planeta, só falta encontrarmos o jeito ou então continuaremos nos agrupando em separado: grupos ou associação de magistrados, psicólogos, médicos, militares, quem sabe teremos formar mais um ou mais quantos? Repito: é necessário um olhar específico para esta questão dentro da doutrina, mas não cada um achando isto ou aquilo e sim dialogando com os protagonistas. Acredito que nestes contatos já iniciamos este processo. Eu estou fazendo a minha parte.
Grata
Maria Lezi de Freitas |
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De: Sandra Leoni (Rio de Janeiro, RJ)
Sábado, 16 de maio de 2015 às 14:33
Assunto: Edição 414 - Cartas
Bom dia, Irmão, agradecendo-lhe a publicação, concordo com seu esclarecimento.
Realmente autores espíritas não costumam mesmo considerar os animais como Deus os considera, haja vista que os tratam por irmãos mas comem eles. É compreensível. Há 125 anos a Lei e a Igreja protegiam senhores feudais permitindo-lhes chicotear seus escravos, estuprar suas esposas, vender seus bebês e torturar pretos velhos porque ninguém questionava esse poder, era proibido pensar contra. Noutros tempos não era concedido às mulheres o reconhecimento de possuírem uma alma e todos, principalmente os homens, não discordavam disso e se consideravam privilegiados por possuírem esse dom divino.
Hoje nos escoramos nos abençoados enunciados espíritas, sem dúvida valiosos, importantes, esclarecedores e elucidativos, esquecidos de que antes de Kardec já era possível pensar, ajuizar, arbitrar, decidir, escolher e optar por uma fé raciocinada, justa, misericordiosa e ética e depois de Kardec continua sendo também, principalmente quando não desvinculamos a espécie "inferior" da justiça superior de Deus, que presumimos seja para todos e não para uma espécie apenas.
Felizmente hoje já não se vai para a fogueira por tentar aprender que uma "fé inabalável é a que pode encarar frente a frente a razão", por isso nos felicitamos pela colheita dos frutos resultado da coragem de fazer isso: a Ciência já comprova que animais têm alma, antes "não tinham" e todos acreditavam nisso.
Muita paz.
Sandra. |
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De: Gebaldo José de Sousa (Goiânia, GO)
Sábado, 16 de maio de 2015 às 19:54
Assunto: Edição 414 – O Espiritismo responde
Prezado amigo, suas conclusões sobre o assunto ficaram excelentes!
Acrescento, no anexo, algumas considerações sobre o tema.
Abraços,
Gebaldo
Nota do Editor:
Junto com a mensagem acima veio, anexo, o seguinte texto:
“Em minha mensagem de 24.01.15 – relativa à participação de médiuns esclarecedores em Reuniões Mediúnicas – informei que atuo ‘(...) como dirigente e esclarecedor em dois grupos mediúnicos, integrados por médiuns distintos – um às quartas-feiras e outro às sextas-feiras, nos dois Hospitais Espíritas de Goiânia (...)’.
Há duas circunstâncias importantes a registrar:
a) Não sou o único a atuar naquelas Casas, mas todos os integrantes de todas as Reuniões Mediúnicas daqueles dois Hospitais – não só os dirigentes – participavam de vários Centros Espíritas, onde atuavam em múltiplas atividades, inclusive naquelas de natureza mediúnica. Fato que se perpetua até os dias de hoje.
b) Isso ocorria por não haver equipes exclusivas dessas Instituições, seja por exigir a presença de muitos grupos, seja porque não se criaram grupos de estudo para a formação de trabalhadores ligados especificamente a elas – as quais prestam relevantes serviços à comunidade.
Não obstante haver hoje cursos de Doutrina Espírita nesses dois Hospitais, não há médiuns suficientes para compor as inúmeras Reuniões Mediúnicas ali existentes! Ao longo de muitos anos ali trabalham dezenas de médiuns nessas condições (de ali atuarem e, também, em suas Casas de origem!). E é certo que isso vai se prolongar por muitos anos mais...
É uma questão mais de necessidades das próprias Instituições do que de ‘(...) presunção de atender a todos (...)’ ou ‘(...) uma forma de autossuficiência (...)’. Em todos eles vejo a disposição de servir, especialmente pela compaixão que a todos nos toca, quando nos deparamos com obsessões gravíssimas, eis que muitos pacientes retornam à internação por longo tempo... Acredito, até, que o fato se dá em muitas cidades, Brasil afora, onde haja Hospitais Espíritas. Se estou certo, gostaria que fossem mencionados por outros médiuns.
Assim, não obstante as opiniões abalizadas em sentido contrário, continuo exercendo essa tarefa nas duas casas, porque entendo não estar ali por acaso, mas sim onde o ‘Senhor me colocou’, oferecendo-me essa bela oportunidade de aprender a amar e a doar. Reitero, pois, o que antes lhe afirmei: ‘Não vejo, pois, qualquer inconveniente no fato de uma mesma pessoa conduzir duas reuniões mediúnicas em dois Centros Espíritas, em dias diferentes. A inconveniência, a meu ver, é para quaisquer outros médiuns – que não o dirigente – participarem de dois grupos, se conduzidos por pessoas diferentes e se esses médiuns quiserem impor a uma delas a conduta do dirigente do outro grupo. Se é o mesmo a dirigi-las, ou se os médiuns aceitarem as orientações diversas de cada condutor, com humildade, não vejo quaisquer inconvenientes’.” |
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