Emmanuel
(Parte 7)
Damos continuidade ao
estudo metódico e
sequencial do livro
Vida e Sexo, de
autoria de Emmanuel,
obra mediúnica
psicografada por
Francisco Cândido Xavier
e publicada pela FEB. O
estudo baseia-se na 2ª
edição do livro,
publicada em 1971.
Questões preliminares
A. Por que um casamento,
antes promissor, de
repente adoece?
O motivo são os
empecilhos, os
conflitos, as doenças,
os desníveis, as falhas
de formação e
temperamento. Ora é a
mulher que se casou
pensando encontrar no
esposo o retrato
psicológico do pai, a
quem se vinculara desde
o berço. Ora é o homem a
exigir da companheira a
continuidade da
genitora, a quem se
jungiu desde a vida
fetal. Precisamos
compreender que o
matrimônio é uma quebra
de amarras através da
qual o navio da
existência larga o cais
dos laços afetivos em
que jazia ancorado. Na
viagem que se inicia a
dois, os nubentes se
revelarão, um à frente
do outro, tais quais são
e como se encontram na
realidade, evidenciando
os defeitos e as
virtudes que porventura
carreguem. (Vida e
Sexo, págs. 53 e 54.)
B. Que fazer para
prevenir e preservar a
comunhão afetiva?
Aceitação, eis a
palavra-chave. É preciso
admitir o companheiro ou
companheira como são e,
feito isso, inicie-se a
obra da edificação ou da
reedificação recíprocas.
É necessário entender
que a comunhão afetiva
não opera a fusão dos
parceiros, pois cada
qual continua sendo um
mundo por si, e nem
sempre os
característicos de um se
afinam com o outro. Daí
a conveniência do mútuo
aceite, com a obrigação
da melhoria do casal.
Para isso, não bastarão
providências de
superfície. Há que
internar o raciocínio em
considerações mais
profundas para que as
raízes do desequilíbrio
sejam erradicadas da
mente. (Obra citada,
págs. 54 e 55.)
C. Por que em muitos
lares o tédio se
estabelece?
Esclarece “O Livro dos
Espíritos”, item 939,
que muitas pessoas
acreditam amar
perdidamente a outrem,
porque apenas julgam
pelas aparências e,
obrigadas a viver com as
pessoas amadas, não
demoram a reconhecer que
só experimentaram um
encantamento material.
Não basta uma pessoa
estar enamorada de outra
que lhe agrada. Vivendo
com ela é que poderá
apreciá-la. Cumpre não
se esqueça de que é o
Espírito quem ama, e não
o corpo, de modo que,
dissipada a ilusão
material, o Espírito vê
a realidade. Há duas
espécies de afeição: a
do corpo e a da alma.
Quando pura, a afeição
da alma é duradoura;
efêmera é a do corpo. É
por isso que muitas
vezes os que julgavam
amar-se com eterno amor
passam a odiar-se, desde
que a ilusão se desfaça.
Quando o tédio reponte
no lar, na forma, muitas
vezes, de indiferença
por parte do parceiro,
ou de relaxamento por
parte da companheira, é
preciso se faça
judiciosa autoanálise,
de lado a lado, para que
o parasito seja
erradicado
completamente. (Obra
citada, págs. 57 e 58.)
Texto para leitura
79. Desajustes –
É comum observar que o
casamento promissor
repentinamente adoece.
Aparecem os empecilhos.
Surgem conflitos,
doenças, desníveis,
falhas de formação e
temperamento. Ora é a
mulher que se casou
pensando encontrar no
esposo o retrato
psicológico do pai, a
quem se vinculara desde
o berço. Ora é o homem a
exigir da companheira a
continuidade da
genitora, a quem se
jungiu desde a vida
fetal. A lição do
Evangelho contudo nos
ensina: “Sede
indulgentes, meus
amigos, porquanto a
indulgência atrai,
acalma, ergue, ao passo
que o rigor desanima,
afasta e irrita”. (PÁG.
53)
80. Precisamos
compreender que o
matrimônio é uma quebra
de amarras através da
qual o navio da
existência larga o cais
dos laços afetivos em
que jazia ancorado. Na
viagem que se inicia a
dois, os nubentes se
revelarão, um à frente
do outro, tais quais são
e como se encontram na
realidade, evidenciando
os defeitos e as
virtudes que porventura
carreguem. (PÁGS. 53 e
54)
81. Razoável se
convoque, em tais
circunstâncias, o
auxílio de técnicos
capazes de sanar as
lesões no barco em
perigo, como sejam
médicos e psicólogos,
amigos e conselheiros,
cuja contribuição se
revestirá sempre de
inapreciável valor;
entretanto, ao
desenrolar de obstáculos
e provas, o conhecimento
da reencarnação exerce
encargo de importância
por trazer aos
interessados novo campo
de observações e
reflexões, impelindo-os
à tolerância, sem a qual
a rearmonização acena
sempre mais longe. (PÁG.
54)
82. Urge perceber que a
comunhão afetiva não
opera a fusão dos
parceiros, pois cada
qual continua sendo um
mundo por si, e nem
sempre os
característicos de um se
afinam com o outro. Daí
a conveniência do mútuo
aceite, com a obrigação
da melhoria do casal.
Para isso, não bastarão
providências de
superfície. Há que
internar o raciocínio em
considerações mais
profundas para que as
raízes do desequilíbrio
sejam erradicadas da
mente. (PÁGS. 54 e 55)
83. Aceitação, eis a
palavra-chave. É preciso
admitir o companheiro ou
companheira como são e,
feito isso, inicie-se a
obra da edificação ou da
reedificação recíprocas.
(PÁG. 55)
84. Obtém-se da vida o
que se lhe dá, colhe-se
o material de plantio.
Habitualmente, o homem
recebe a mulher como a
deixou e no ponto em que
a deixou no passado
próximo, isto é, nas
estâncias do tempo que
se foi para o
continuísmo da obra de
resgate ou de elevação
no tempo de agora,
sucedendo o mesmo
referentemente à mulher.
(PÁG. 55)
85. O parceiro
desorientado, enfermo ou
infiel, é aquele homem
que a parceira, em
existências anteriores,
conduziu à perturbação,
à doença ou à
deslealdade, através de
atitudes que o
segregaram em
deploráveis estados
compulsivos; e a
parceira, nessas
condições, consubstancia
necessidades e provas da
mesma espécie. (PÁG. 55)
86. Seja qual seja o
motivo em que o tédio se
fundamente, recorram
ambos ao apoio recíproco
mais profundo e mais
intensivo. Com isso,
estarão em justa defesa
da harmonia íntima, sem
castigarem o próprio
corpo. E reeducar-se-ão,
sem hostilizar os que
porventura lhes
demonstrem afeto, mas
acolhendo-os, não mais
como cúmplices de
aventuras deprimentes, e
sim por irmãos queridos,
com quem podem
fundir-se, em espírito,
no mais alto amor
espiritual. (PÁG. 56)
87. Tédio no lar
– Esclarece “O Livro dos
Espíritos”, item 939,
que muitas pessoas
acreditam amar
perdidamente a outrem,
porque apenas julgam
pelas aparências e,
obrigadas a viver com as
pessoas amadas, não
demoram a reconhecer que
só experimentaram um
encantamento material.
Não basta uma pessoa
estar enamorada de outra
que lhe agrada. Vivendo
com ela é que poderá
apreciá-la. Em muitas
uniões, que a princípio
pareciam destinadas ao
fracasso, acabam os
parceiros – depois de se
haverem estudado bem e
de bem se conhecerem –
por votar-se,
reciprocamente,
duradouro e terno amor,
porque assente na
estima. (PÁG. 57)
88. Cumpre não se
esqueça de que é o
Espírito quem ama, e não
o corpo, de modo que,
dissipada a ilusão
material, o Espírito vê
a realidade. Há duas
espécies de afeição: a
do corpo e a da alma.
Quando pura, a afeição
da alma é duradoura;
efêmera é a do corpo. É
por isso que muitas
vezes os que julgavam
amar-se com eterno amor
passam a odiar-se, desde
que a ilusão se desfaça.
(PÁGS. 57 e 58)
89. Quando o tédio
reponte no lar, na
forma, muitas vezes, de
indiferença por parte do
parceiro, ou de
relaxamento por parte da
companheira, é preciso
se faça judiciosa
autoanálise, de lado a
lado, para que o
parasito seja erradicado
completamente. (PÁG. 58)
90. Sempre que o homem e
a mulher se confiam um
ao outro, pelos vínculos
sexuais, essa rendição é
tão absoluta que passam,
praticamente, a viver
numa simbiose de forças,
qual se as duas almas
habitassem num único
corpo. Se um dos
companheiros esmorece na
indiferença, a morte da
união sobrevém,
inevitável, com os
resultados infelizes que
daí decorrem. (PÁGS. 58
e 59)
91. A sexualidade no
casal existe, sobretudo,
em função de alimento
magnético entre os dois
corações que se integram
um no outro e daí
procede a necessidade de
vigilância para que a
harmonia não se perca,
nesse circuito de
forças. (PÁG. 59)
(Continua no próximo número.)
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