Desobsessão
André Luiz
(Parte
21)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. A assiduidade do
componente de uma equipe
mediúnica é fator
relevante para o sucesso
do trabalho?
Sim. A desobsessão, para
alcançar os objetivos
libertadores e
reconfortativos a que se
propõe, solicita
lealdade aos
compromissos assumidos.
Aprendamos, durante
a semana, a remover os
empecilhos que
provavelmente nos
visitarão no dia e na
hora prefixados para o
socorro espiritual aos
desencarnados menos
felizes. Observemos a
folhinha, estejamos
atentos às obrigações
que os Benfeitores
Espirituais depositam em
nossas mãos e nas quais
não devemos falhar.
(Desobsessão, cap. 63.)
B. A quem o trabalho de
desobsessão auxilia?
A desobsessão auxilia os
desencarnados que ainda
pervagam nas sombras da
mente, bem como os que
nos partilham a
experiência quotidiana,
seja em casa ou fora do
reduto doméstico, e,
ainda, os próprios
lugares espaciais em que
se desenvolve a nossa
influência.
(Desobsessão, cap. 64.)
C. Em que sentido o
trabalho de desobsessão
auxilia os componentes
da equipe?
A desobsessão vige, em
relação aos membros da
equipe, por remédio
moral específico,
arejando os caminhos
mentais em que lhes cabe
agir, imunizando-os
contra os perigos da
alienação e
estabelecendo vantagens
ocultas em torno deles,
numa extensão que, por
enquanto, não somos
capazes de calcular.
Através dela,
desaparecem
doenças-fantasmas,
empeços obscuros e
insucessos. Além disso,
os componentes da equipe
obtêm, com o seu apoio
espiritual, mais amplos
horizontes ao
entendimento da vida e
recursos morais
inapreciáveis para agir,
diante do próximo, com
desapego e compreensão.
(Desobsessão, cap. 64.)
Texto para leitura
264. De volta a casa,
convém que os servidores
da desobsessão silenciem
qualquer nota
inconveniente acerca de
transmissões,
influências, fenômenos
ou revelações havidas na
reunião.
(Desobsessão, cap. 62.)
265. Se os comunicantes
se referirem a problemas
infelizes, como sejam
crimes, ofensas, mágoas
ou faltas diversas,
cabe-nos recordar que a
obra da desobsessão, no
fundo, é libertação das
trevas de espírito e não
existe libertação das
sombras sem esquecimento
do mal. (Desobsessão,
cap. 62.)
266. Conversas acerca de
quaisquer manifestações
ou traços deprimentes do
amparo espiritual
efetuado estabelecem
ímãs de atração, criando
correntes mentais de
ação e reação entre os
comentaristas e os que
se tornam objeto dos
comentários em pauta,
realidade essa que faz
de todo desaconselháveis
as referências sobre o
mal, uma vez que
funcionam à maneira de
bisturis visíveis,
revolvendo inutilmente
as chagas mentais dos
enfermos desencarnados
que foram atendidos,
arrancando-os do alívio
em que estão
mergulhados, para novas
síndromes de angústia.
(Desobsessão, cap. 62.)
267. Isso, porém, não
impede que médiuns
esclarecedores, médiuns
psicofônicos e
companheiros outros
analisem determinadas
passagens da palavra ou
da presença das
entidades sofredoras, em
círculo íntimo, para
estudo construtivo, com
efeitos na edificação do
bem, ao modo de
especialistas num
simpósio conduzido com
discrição.
(Desobsessão, cap. 62.)
268. Assiduidade é lição
que colhemos na escola
da Natureza, todos os
dias. (Desobsessão,
cap. 63.)
269. Lavradores
enriquecem os celeiros
da Humanidade, confiando
na pontualidade das
estações.
(Desobsessão, cap. 63.)
270. A desobsessão, para
alcançar os objetivos
libertadores e
reconfortativos a que se
propõe, solicita
lealdade aos
compromissos assumidos.
(Desobsessão, cap. 63.)
271. Aprendamos, durante
a semana, a remover os
empecilhos que
provavelmente nos
visitarão no dia e na
hora prefixados para o
socorro espiritual aos
desencarnados menos
felizes. Observemos a
folhinha, estejamos
atentos às obrigações
que os Benfeitores
Espirituais depositam em
nossas mãos e nas quais
não devemos falhar.
(Desobsessão, cap. 63.)
272. Muito natural que a
ausência não justificada
do companheiro a três
reuniões consecutivas
seja motivo para que se
lhe promova a necessária
substituição.
(Desobsessão, cap. 63.)
273. Erraríamos
frontalmente se
julgássemos que a
desobsessão apenas
auxilia os desencarnados
que ainda pervagam nas
sombras da mente.
(Desobsessão, cap. 64.)
274. Semelhantes
atividades beneficiam a
eles, a nós, bem assim
os que nos partilham a
experiência quotidiana,
seja em casa ou fora do
reduto doméstico, e,
ainda, os próprios
lugares espaciais em que
se desenvolve a nossa
influência.
(Desobsessão, cap. 64.)
275. Reuniões dedicadas
à desobsessão
constituem, bastas
vezes, trabalho difícil,
pois, em muitas
circunstâncias, parece
cair em monotonia
desagradável, não só
pela repetição frequente
de manifestações
análogas umas às outras,
como também porque a
elas comparecem, durante
largo tempo, entidades
cronicificadas em
rebeldia e presunção.
(Desobsessão, cap. 64.)
276. Isso, porém, não
pode e não deve
desencorajar os
tarefeiros desse gênero
de serviço, uma vez que
nenhum pesquisador
encarnado na Terra está
em condições de avaliar
os benefícios
resultantes da
desobsessão quando está
sendo corretamente
praticada.
(Desobsessão, cap. 64.)
277. Todos possuímos
desafetos de existências
passadas, e, no estágio
de evolução em que ainda
respiramos, atraímos a
presença de entidades
menos evolvidas, que se
nos ajustam ao clima do
pensamento,
prejudicando, não raro,
involuntariamente, as
nossas disposições e
possibilidades de
aproveitamento da vida e
do tempo.
(Desobsessão, cap. 64.)
278. A desobsessão vige,
desse modo, por remédio
moral específico,
arejando os caminhos
mentais em que nos cabe
agir, imunizando-nos
contra os perigos da
alienação e
estabelecendo vantagens
ocultas em nós, para nós
e em torno de nós, numa
extensão que, por
enquanto, não somos
capazes de calcular.
(Desobsessão, cap. 64.)
279. Através dela,
desaparecem
doenças-fantasmas,
empeços obscuros,
insucessos, além de
obtermos com o seu apoio
espiritual mais amplos
horizontes ao
entendimento da vida e
recursos morais
inapreciáveis para agir,
diante do próximo, com
desapego e compreensão.
(Desobsessão, cap. 64.)
(Continua na próxima
semana.)