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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 416 - 31 de Maio de 2015

GERSON SIMÕES MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 



O que o Espiritismo tem a ver com as  crianças índigo?


Recebi de um ouvinte da Rádio Rio de Janeiro um e-mail querendo esclarecimentos sobre o seguinte: O que é uma criança índigo e o que ela tem a ver com a geração nova apregoada pelo Espiritismo?

Respondi ao caro ouvinte que um dos autores de Crianças índigo é Lee Carroll, formado em Economia pela Universidade da Carolina do Norte. O ano em que tudo começou foi 1989, quando um sensitivo disse ter visto ao lado de Lee Carroll uma entidade extraterrestre que se identificou pelo nome "Kryon". A coautora do livro Crianças índigo é a cantora Jan Tober, ex-mulher de Lee Carroll. Ela o ajudou a criar a seita “Grupo Iluminação Kryon”, em 1991.

Antes deles, foi Nancy Ann Tappe, conhecida parapsicóloga, também americana, quem primeiro (desde 1980) cunhou a expressão "crianças índigo", com base na cor por ela observada na aura de crianças que de alguma forma se destacavam das demais. Nancy Ann Tappe cita no seu livro Crianças índigo que algumas das características dessas crianças chamadas de índigo são alarmantes, senão vejamos:

"Nascem, sentem-se e agem como se fossem da realeza. (...) Conseguem inverter as situações, manipulando ao invés de serem manipulados, especialmente seus pais. (...) Não se relacionam bem com pessoa alguma que não seja igual a elas. (...) Algumas têm propensão ao vício, especialmente drogas durante a adolescência".

Diz ainda Nancy que todas as crianças que mataram colegas de escola ou os próprios pais, com as quais teve contato, eram índigos. Eles tinham uma visão clara de sua missão, mas algo entrou em seu caminho e elas quiseram se livrar do que imaginavam ser o obstáculo. Trata-se de um novo conceito de sobrevivência. Todos nós possuíamos esse tipo de pensamento macabro quando crianças, mas tínhamos medo de colocá-lo em prática. Já os índigos não têm esse tipo de medo.

Ora, se esse é o novo conceito de sobrevivência das crianças índigo, matar os pais e colegas de escola, é claro que isso nada tem a ver com a geração nova conceituada por Allan Kardec, no capítulo XVIII, de A gênese, pois a ela caberá fundar a era do progresso moral. “Essa geração nova, portanto, se distinguirá por uma precoce inteligência e razão, juntas ao sentimento inato do bem e das crenças espiritualistas, constituindo um sinal indiscutível de um adiantamento anterior".


 

 


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