Em carta publicada nesta
mesma edição, o leitor
Domingos Antero da Silva, de
Limeira (SP), enviou a esta
revista a seguinte
pergunta:
A minha dúvida é quanto ao
tempo que um Espírito leva
para reencarnar. Há uma
média de tempo ou isto varia
de acordo com o atraso ou a
elevação do Espírito? Já
ouvi que Espíritos maldosos,
como Adolf Hitler, por
exemplo, podem reencarnar de
imediato e outros de muita
bondade podem ficar por
séculos na espiritualidade
ou nem voltarem. Como é esse
processo? Quais os livros
(doutrinários) que explicam
melhor este assunto?
Não existe uma regra precisa
quanto à chamada intermissão
– o tempo que separa duas
encarnações de um mesmo
Espírito. Ele pode variar
desde poucos meses até
milhares de anos. Não existe
um limite fixado para esse
estado de espera, que pode
prolongar-se muitíssimo,
embora jamais seja perpétuo.
Cedo ou tarde, o Espírito
terá que retornar ao plano
corpóreo, visto que o
processo reencarnatório é
indispensável à evolução
espiritual.
Deus não apressa a expiação,
ensina o Espiritismo.
Chegando o momento em que
sente a necessidade do
retorno, o próprio
interessado o propõe,
valendo-se dessa faculdade
extraordinária, que é
apanágio dos Espíritos – o
livre-arbítrio. Iniciam-se,
então, os preparativos para
o seu retorno, que será
geralmente precedido de uma
programação, assunto que o
Codificador do Espiritismo
tratou em “O Livro dos
Espíritos” e na Revista
Espírita.
Segundo Hernani Guimarães
Andrade, o tempo médio de
intermissão, apurado nos
casos que foram examinados
por ele e por outros
cientistas, foi de 250 anos,
o que perfaz uma média de
quatro encarnações por
milênio.
Richard Simonetti reporta-se
ao assunto no seu livro
“Quem tem medo dos
Espíritos” e cita o mesmo
número – 250 anos, que
guarda também relação com um
cálculo simples, ou seja, a
divisão do número total de
habitantes do planeta Terra
pelo número de nascimentos
que se verificam anualmente.
Nesse sentido, lembramos que
em 1964, em mensagem
publicada no Anuário
Espírita, André Luiz
informou que a população
desencarnada da Terra andava
perto de 21 bilhões de
Espíritos. Como o planeta
registrava naquela época
cerca de 3 bilhões de
pessoas, o número total de
Espíritos vinculados ao
planeta seria de 24
bilhões, o
que indica que a fila para o
retorno à carne é realmente muito
grande.
Sobre o tema, além do livro
de Richard Simonetti acima citado,
sugerimos ao leitor que leia
o artigo intitulado
“Erraticidade”, escrito por
Arthur Bernardes de Oliveira
e publicado na edição n° 22
desta revista. Eis o link
que permite acessá-lo:
http://www.oconsolador.com.br/22/especial.html
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Para
esclarecer
suas
dúvidas,
preencha
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envie
o
formulário
abaixo. |
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Sua
pergunta
será
respondida
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de
nossas
futuras
edições. |
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