A graça divina é nula
enquanto nós não nos
dispusermos
a recebê-la
São Paulo diz que a
salvação é pela graça,
Jesus ensina que a cada
um será dado segundo
suas obras.
Santo Agostinho e Lutero
são os teólogos da
graça. E os católicos,
reagindo contra Lutero,
passaram a defender mais
a teologia tradicional
de Pelágio, contrária à
da graça. Mas, por
influência dos
protestantes e
evangélicos, a Igreja
vem atualmente
inclinando-se para a
teologia da graça.
Deus não faz acepção de
ninguém. “Então falou
Pedro, dizendo:
Reconheço por verdade
que Deus não faz acepção
de pessoas; pelo
contrário, em qualquer
nação, aquele que o teme
e faz o que é justo lhe
é aceitável.” (Atos 10:
34 e 35.) Aliás, Jesus
ensinou que nos céus, ou
seja, entre os Espíritos
já salvos, há mais
alegria pela conversão
de um só indivíduo do
que a causada por 99 que
já são convertidos.
(Lucas 15:7.)
Deus não impõe a graça
goela abaixo de ninguém,
pois Ele respeita o
nosso livre-arbítrio.
Com a aceitação da
doutrina bíblica da
reencarnação, essa
questão é esclarecida.
Mas os líderes
religiosos (hoje, não
tanto os padres)
repudiam-na de modo
doentio, pois ela
diminui a importância
deles, além de
prejudicar seus
interesses materiais.
Porque Deus cria tudo
com perfeição, Ele não
volta atrás no que é
criado por Ele. Assim, a
graça e o nosso
livre-arbítrio não têm
fim. Mas enquanto o
indivíduo não passar a
vivenciar realmente o
evangelho, o que
equivale a aceitar a
graça, ele não a recebe.
E como o essencial duma
pessoa é o seu Espírito
imortal, nós, com uma fé
raciocinada, chegamos
inevitavelmente à
conclusão de que o
Espírito tem que voltar
a viver novamente aqui
neste mundo, a fim de
que ele, um dia, possa
receber a graça.
É, pois, somente com a
graça da reencarnação
dada por Deus, que a sua
graça e a sua
misericórdia infinitas
podem ser alcançadas por
nós. Sem a doutrina
bíblica da reencarnação,
pois, a graça e a
misericórdia divinas
infinitas deixariam de
ser infinitas. E isso
seria um absurdo para o
nosso conceito de Deus
infinitamente
Todo-poderoso! Mas não é
que Deus esteja se
subordinando ao nosso
livre-arbítrio, não. É
que Ele, por ser
perfeitíssimo, jamais
passaria por cima de
nosso livre-arbítrio
criado por Ele mesmo!
Ademais, o Espírito tem
todas as eternidades
pela frente para que ele
possa receber, um dia, a
graça da salvação. E por
que, então, nós não
poderíamos aproveitar as
vidas sucessivas para
conseguir a graça da
salvação? As
reencarnações são
justamente para que o
Espírito, um dia,
consiga pela vivência do
evangelho a graça da
salvação. Ou será que
Jesus veio nos trazer o
evangelho “só pra inglês
ver”?
A passagem evangélica
pela porta estreita, por
ser difícil, representa
também, figuradamente, a
conquista da graça
através da prática do
evangelho. E ela
demonstra-nos, ainda,
que não entra nos céus
quem ainda está impuro.
Também a parábola do
filho pródigo traz-nos
uma ideia semelhante à
da conquista da graça. O
pai do filho pródigo
representa Deus. E só
quando o filho pródigo,
“entrando em si” (Luca
15: 17) e descobrindo
seu erro, ele pôde
voltar para a sua casa
paterna.
A salvação ou libertação
depende da graça de
Deus, sim, pois é Ele
que no-la concede. Mas
ela depende também de
nós, pois Deus não nos
impõe a graça
automaticamente e pela
força!
Para que, pois, o
indivíduo se preocupar
tanto com a graça, se
pela imortalidade de seu
Espírito, ele tem todas
as eternidades para, um
dia, recebê-la?
Recomendo:
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