Atendimentos
espirituais
coletivos
Nos idos
do ano
de 1991
tivemos
a
alegria
de poder
ir a um
evento
no
Teatro
Guaíra.
À época,
o Teatro
Guaíra,
na
cidade
de
Curitiba,
mantido
pelo
Governo
do
Estado
do
Paraná,
era o
maior da
América
Latina.
Sua
capacidade
extraordinária,
unindo
os 4
auditórios,
é em
torno de
3.000
pessoas.
O maior
deles –
o
auditório
Bento
Munhoz
da Rocha
Netto,
conhecido
como
Guairão
–
acomoda
2.173
participantes.
O leitor
deve
estar
pensando:
por que
Elsa
está
escrevendo
sobre o
Teatro
Guaíra?
Simplesmente
para
lhes
dizer
que o
ano
citado –
1991 –
foi um
ano que
marcou a
minha
vida por
dois
grandes
fatos: a
partida
para o
plano
espiritual
de meu
esposo
amado,
Luiz
Nelson
Rossi, e
o fato
de eu
ter
podido
participar
de um
evento
memorável
no
Teatro
Guaíra,
onde
pude
ouvir o
orador
espírita
Divaldo
Pereira
Franco.
Até aí,
nada de
especial,
não é? O
teatro
superlotado,
ultrapassando
longe o
número
de
pessoas,
muito
mais do
que a
sua
capacidade.
O evento
transcorreu
iluminando
nossos
corações
todo o
tempo.
Minha
amiga ao
lado,
médium
vidente,
na qual
eu
sempre
tive
confiança,
pela
discrição
de suas
palavras,
falou-me
que
estavam
ali
centenas
de
tarefeiros
espirituais,
dando
atendimento
a todos.
Em
particular
mencionou
atendimentos
de maior
seriedade.
Fiquei
feliz
com a
informação
e a
imitei,
cerrando
os olhos
algumas
vezes e
orando,
para
assim
ajudarmos
mais
ainda o
trabalho
deles,
os
amigos
espirituais.
Ao final
da
palestra,
formou-se
uma fila
interminável
para
saudar
Divaldo.
As
pessoas,
felizes,
sem se
preocuparem
com o
tempo
que
despenderiam
na fila
até
poderem
apertar
a mão do
querido
orador.
Decidi
por não
entrar
na fila,
já que
tinha
compromisso
com
minha
adolescente
em casa,
que não
fora ao
evento.
Até para
sair, a
paciência
era
nossa
protetora.
Em cada
degrau
em que
parávamos,
da
escadaria
para a
porta de
saída do
teatro,
uma
conversa,
outra, e
mais
pessoas
informando
sobre a
beleza
do
atendimento
que os
benfeitores
deram a
muitos,
aproveitando
as
mentes
conectadas
com o
bem, com
o belo,
com o
religioso...
Senti-me
ainda
mais
feliz.
Pude
“respirar”
as
benesses
no ar.
Não vi
nada em
destaque,
espiritualmente
falando.
Mas, com
certeza,
a
conexão
com o
bem
resultou
em
beneficio
para
muitos.
Estou
lembrando
esse
fato,
porque
no mês
de
outubro
de 2014,
aqui em
Londres,
num
evento
singelo,
com
participação
de umas
100
pessoas,
aconteceu
algo
similar.
Um
evento
organizado
pela
BUSS,
coordenado
por Dra.
Marlene
Nobre,
então
presidente
da
Associação
Médico-Espírita
Internacional
e da AME
Brasil,
a qual
desencarnou
no dia 5
de
janeiro
de 2015.
Já fiz
menção
desse
acontecimento
em uma
crônica
anterior
publicada
no
jornal
“O
Imortal”.
Como
alguns
podem
não ter
lido,
faço uma
rápida
descrição:
Dra.
Marlene
iniciou
o
Seminário.
Após 20
minutos,
ela
notou em
sua
visão
psíquica
a
entrada
no
recinto
do
Espírito
de
Charles
Chaplin.
Como não
era a
primeira
vez que
Charles
Chaplin
comparecia
a
eventos
assim,
ela não
ficou em
si
totalmente
surpresa.
Em
seguida,
Chaplin,
fazendo
suas
piruetas,
atraiu
atrás de
si uma
quantidade
enorme
de
Espíritos
em
estado
de
decadência,
vestes
rotas,
em
penúria.
Foram
acompanhando
Chaplin
e, em
seguida,
os
Benfeitores
Espirituais
colocaram
um
cordão
de luz
em volta
de todos
aqueles
Espíritos
e os
levaram
em um
“magote”,
como ela
mencionou,
para
serem
atendidos.
O que me
ocorre
pensar
agora é
que
temos
tido
tantos
eventos
doutrinários,
cuidadosamente
organizados,
nos
quais
participam
muitos
dirigentes
dos
grupos
espíritas
de
Londres.
Com isso
temos a
certeza
de
oferecermos
muita
ajuda a
irmãos
nossos
desencarnados.
Em face
disso,
preparemo-nos
para ser
colaboradores
neste
trabalho
que não
nos
pertence,
já que
quando
“partirmos”
nada
levaremos
de
material,
mas,
sim, as
virtudes
que
conquistarmos
com o
nosso
esforço
e com o
bem que
pudermos
fazer em
benefício
do
próximo.
Elsa
Rossi,
escritora
e
palestrante
espírita
brasileira
radicada
em
Londres,
é membro
da
Comissão
Executiva
do
Conselho
Espírita
Internacional
(CEI).