Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
2)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que lição devemos
tirar da frase: “o
retorno à condição de
desencarnado significa
retorno à consciência
profunda”?
Ao utilizar essa frase
no capítulo inicial
deste livro, André Luiz
nos propõe que devemos –
homens e mulheres –
afastar-nos de
aparências e fantasias,
consagrando-nos às
conquistas morais que
falam de perto à vida
imperecível, sem
prender-nos ao
convencionalismo
absorvente. Fugir disso
só nos trará decepções.
(Conduta Espírita,
cap. 1 – Da Mulher.)
B. Que diz André Luiz,
nesta obra, a respeito
da maternidade?
Recomendando-nos que não
transformemos o
casamento em uma simples
ligação sexual, ele nos
fala neste livro sobre
as belezas da
maternidade,
lembrando-nos que junto
dos filhos apagam-se
ódios, sublima-se o amor
e harmonizam-se as almas
para a eternidade. (Obra
citada, cap. 1 – Da
Mulher.)
C. É verdade que o
aborto deve ser
considerado, à luz do
Espiritismo, um grave
delito?
Sim. Trata-se de grave
delito que arroja o
coração feminino à vala
do infortúnio. “Sexo
desvirtuado, caminho de
expiação”, adverte o
autor da obra ora em
estudo. (Obra citada,
cap. 1 – Da Mulher.)
Texto para leitura
3. No capítulo inicial
do livro Conduta
Espírita, o autor
espiritual André Luiz,
reportando-se à conduta
da Mulher, propõe as
atitudes reproduzidas a
seguir.
4. Compenetrar-se do
apostolado de guardiã do
instituto da família e
da sua elevada tarefa na
condução das almas
trazidas ao renascimento
físico. Todo compromisso
no bem é de suma
importância no mundo
espiritual.
5. Afastar-se de
aparências e fantasias,
consagrando-se às
conquistas morais que
falam de perto à vida
imperecível, sem
prender-se ao
convencionalismo
absorvente. O retorno à
condição de desencarnado
significa retorno à
consciência profunda.
6. Afinar-se com os
ensinamentos cristãos
que lhe situam a alma
nos serviços da
maternidade e da
educação, nos deveres da
assistência e nas
bênçãos da mediunidade
santificante. Quem foge
à oportunidade de ser
útil engana a si mesmo.
7. Sentir e compreender
as obrigações
relacionadas com as
uniões matrimoniais do
ponto de vista da vida
multimilenária do
Espírito, reconhecendo a
necessidade das
provações regenerativas
que assinalam a maioria
dos consórcios
terrestres. O sacrifício
representa o preço da
alegria real.
8. Opor-se a qualquer
artificialismo que vise
transformar o casamento
numa simples ligação
sexual, sem as belezas
da maternidade. Junto
dos filhos apagam-se
ódios, sublima-se o amor
e harmonizam-se as almas
para a eternidade.
9. Reconhecer grave
delito no aborto que
arroja o coração
feminino à vala do
infortúnio. Sexo
desvirtuado, caminho de
expiação.
10. Preservar os valores
íntimos, sopesando as
próprias deliberações
com prudência e
realismo, em seus
deveres de irmã, filha,
companheira e mãe. O
trabalho da mulher é
sempre a missão do amor,
estendendo-se ao
infinito. (Conduta
Espírita, cap. 1.)
11. Fechando o capítulo,
André Luiz reproduziu o
trecho abaixo, constante
do Evangelho segundo
Lucas:
“E, respondendo,
disse-lhe Jesus: —
Marta, Marta, estás
ansiosa e afadigada com
muitas coisas, mas uma
só é necessária; e Maria
escolheu a boa parte, a
qual não lhe será
tirada.” (Lucas, 10:41 e
42.)
(Continua no próximo
número.)