Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
3)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. André Luiz diz que
não devemos assumir
múltiplas tarefas ao
mesmo tempo. Por quê?
O
motivo do conselho é
claro: dispersando
nossas possibilidades em
diversas tarefas
simultâneas, não podemos
dedicar a todas elas a
atenção e o tempo
devidos, do que pode
resultar que elas fiquem
apenas parcialmente
executadas.
“Inconstância e
indisciplina – lembra
André – são portas de
frustração.” (Conduta
Espírita, cap. 2.)
B. Buscar o
aperfeiçoamento moral de
si mesmo é um dever que
ninguém pode ignorar?
Sim.
Deserção do trabalho,
imprudência,
insinceridade são coisas
a evitar. Os deveres de
humanidade e o
aperfeiçoamento moral
são objetivos que não
podemos nem devemos
negligenciar.
(Conduta Espírita, cap.
2.)
C. Em que momento têm
início os compromissos
assumidos pelo Espírito
reencarnante?
Eles
se iniciam no momento
mesmo da concepção. Eis
por que, com vistas à
vida perene da alma, é
necessário buscar
infatigavelmente
equilíbrio e
discernimento na
sublimação das próprias
tendências, consolidando
maturidade e observação
no veículo físico, desde
os primeiros dias da
mocidade. (Conduta
Espírita, cap. 2.)
Texto para leitura
12.
Dirigindo-se aos jovens,
André Luiz recomenda, no
capítulo 2 da obra em
estudo, as atitudes e
medidas reproduzidas a
seguir.
13.
Moderar as manifestações
de excessivo entusiasmo,
exercitando-se na
ponderação quanto às
lutas de cada dia, sem,
contudo, deixar-se
intoxicar pela
circunspecção
sistemática ou pela
sombra do pessimismo. O
culto da temperança
afasta o desequilíbrio.
14.
Anotar a extensão das
suas forças, consultando
sempre os corações mais
amadurecidos no
aprendizado terrestre,
sobre as diretrizes e os
passos fundamentais da
própria existência,
prevenindo-se contra
prováveis desvios.
Invigilância conservada,
desastre certo.
15.
Guardar persistência e
uniformidade nas
atitudes, sem dispersar
possibilidades em
múltiplas tarefas
simultâneas, para que
não fiquem apenas
parcialmente executadas.
Inconstância e
indisciplina são portas
de frustração.
16.
Abster-se do mergulho
inconsciente nas
atividades de caráter
festivo, evitando,
outrossim, o egoísmo
doméstico que inspire a
deserção do trabalho de
ordem geral. A
imprudência constrói o
desajuste, o desajuste
cria o extremismo e o
extremismo gera a
perturbação.
17.
Apagar intenções
estranhas aos deveres de
humanidade e ao
aperfeiçoamento moral de
si mesmo. A
insinceridade ilude,
primeiramente, aquele
que a promove.
18.
Buscar infatigavelmente
equilíbrio e
discernimento na
sublimação das próprias
tendências, consolidando
maturidade e observação
no veículo físico, desde
os primeiros dias da
mocidade, com vistas à
vida perene da alma. Os
compromissos assumidos
pelo Espírito
reencarnante têm começo
no momento da concepção.
(Conduta Espírita,
cap. 2.)
19.
Fechando o capítulo,
André transcreve um
conhecido conselho dado
por Paulo de Tarso:
“Foge também aos desejos
da mocidade; e segue a
justiça, a fé, o amor e
a paz com os que, de
coração puro, invocam o
Senhor”. — Paulo. (II
Timóteo, 2:22)
(Continua no próximo
número.)