Transição planetária:
o
doloroso e necessário
descortinar da
Era Nova
As dores do nascimento
de um novo mundo,
conhecido pela revelação
espírita como mundo de
regeneração, se tornam a
cada dia mais intensas:
o chocante escancarar
das muitas mazelas
humanas, em todas as
esferas da vida, anuncia
as angústias pungentes
destes tempos
contraditórios em que
vivemos. Os velhos
profetas, visionários da
antiguidade, médiuns e
sensitivos de todos os
tempos sempre
descreveram o momento
que hoje estamos
começando a viver:
tempos apocalípticos,
fim do mundo? Sim, mas
como o Consolador
prometido já nos
esclareceu, é o fim do
mundo primitivo de
expiações e provas, pois
se trata exatamente
desta tão aguardada
transição que já se
desenrola vividamente
diante dos nossos olhos!
Assim, torna-se claro
que, à luz das
inexoráveis Leis Divinas
do Progresso, estamos
diante de exacerbação
dos conflitos políticos
e sociais que assinalam
um momento crítico de
transição entre nosso
passado delituoso e a
promessa de um futuro
melhor para a
humanidade. Nesse
sentido, a intensidade
de fatos chocantes como
os muitos crimes brutais
inexplicáveis, terríveis
desastres naturais,
nefastas guerras civis,
sanguinários movimentos
terroristas e a
inoperância de muitos
governos paralisados por
abomináveis atos de
corrupção apontam
inequivocamente para a
deflagração do processo
de regeneração terrestre
em escala global que
estamos ansiosamente
vivendo.
Mas por que tanta dor e
aflição? Seriam todos
estes processos
dolorosos apenas obra do
homem e/ou do acaso, sem
nenhum significado de
alcance moral mais
amplo? Ou estariam
nestes fatos contidos os
elementos necessários
para o início de um
despertar de consciência
rumo a um novo estado de
coisas, fundado na
solidariedade entre os
homens? Sobre isso,
sabemos, graças às
revelações espíritas,
que esses fatos que
estão ocorrendo
atualmente têm também a
função deliberada de
chocar e constituem
parte importante do
necessário processo de
despertar e de tomada de
consciência para o mundo
da Nova Era que já se
estrutura na Terra.
No entanto, devido ao
forte materialismo que
ainda entorpece a
consciência da imensa
maioria das criaturas
terrestres, há uma
momentânea cegueira para
a importância evolutiva
destes fatos,
verdadeiras feridas
vivas, que estão
desarranjando a velha
ordem das coisas e
forjando as bases para a
construção de uma nova
ordem social. Todavia,
com o suceder de tantos
acontecimentos
contraditórios, muitas
vezes perturbadores, os
questionamentos
far-se-ão invitáveis:
por quê? Onde está Deus
diante de tantas
tragédias? Onde estaria
então a sabedoria divina
diante de tantas
(aparentes) iniquidades?
Como não há injustiça
nos cálculos do Criador,
felizmente nós já
sabemos, pela pena
mediúnica de Divaldo
Pereira Franco, através
do livro “Transição
Planetária”, ditado
pelo Espírito Manoel
Philomeno de Miranda,
que no presente momento
há uma legião de
abnegados Espíritos
missionários,
provenientes da
Constelação de Alcíone,
orbe muito evoluído, que
se constituem em
imigrantes missionários
dedicados integralmente
à aceleração do processo
de regeneração
terrestre. Eles estão
voluntariamente em
exílio temporário, já
reencarnados ou
preparando-se para
encarnações em nosso
planeta, com o objetivo
crucial de contribuírem
para a edificação do
mundo de regeneração na
Terra. São Espíritos sem
débitos morais, cujo
principal desígnio é
trazer inovações em
vários campos da vida e
da ciência, com a missão
suprema de acelerar o
progresso
intelecto-moral dos
habitantes do nosso
planeta.
Trata-se de expressão
concreta do intercâmbio
solidário entre os
infinitos orbes do
Universo, com vistas à
conquista da
fraternidade universal,
sendo que os relatos
mediúnicos dão conta de
que entre estes
voluntários do amor
estariam alguns dos
grandes missionários do
passado que agora, sob
nova roupagem material,
mas com toda a sabedoria
e progresso espiritual
acumulados, estão na
carne limitadora, assim
como nós, em meio a este
mundo moralmente
atrasado, disfarçados
por entre as paisagens
terrenas, em missão
nobilíssima, para
acelerar nosso processo
evolutivo, abrindo assim
largos caminhos para a
instalação de um estado
de coisas mais justo,
fraterno e equilibrado,
alicerçado nas eternas,
sábias, inescapáveis e
benevolentes leis
divinas de Amor
infinito.