De “Manika...” a
“Três Solteirões
e um bebê”, o
Espiritismo é
assunto nas
telas do cinema
O filme é
encantador,
principalmente
porque aborda o
assunto reencarnação,
enfocando a
história de uma
adolescente.
Como “Ghost – do
outro lado
da vida”, a
película
“Manika, a
reencarnação de
uma
adolescente”,
também veio para
ficar.
Produção de
1989, dirigida
por François
Villiers, com
Julian Sands,
Stephane Audran
e Ayesha Dhaker,
o filme conta a
história de
Manika, garota
de dez anos,
filha de
pescadores
pobres, que tem
visões de uma
reencarnação
anterior, deixando
preocupados a
família e todos
os que a
rodeiam.
Essas visões lhe
falam de uma
vida de riqueza,
que ela conta
nos mínimos
detalhes aos
colegas de
escola. Seu
professor, um
padre,
assusta-se com a
precisão de suas
respostas e
intervenções
durante as
aulas, nas quais
Manika dá
indicações de
pontos
geográficos
desta encarnação
anterior com
tamanha
exatidão, que
ele a interroga:
- Onde você
aprendeu isso,
Manika?
- Não sei...
- Alguém lhe
falou sobre
essas coisas?
- Não, padre.
Tudo isso Leva
as pessoas a
sugerirem um
caso de
reencarnação. O
padre tenta
afastar Manika
dessas ideias,
mas a menina
foge em direção
ao local onde
viveu no
passado. Notando
a sua falta, o
padre se incumbe
de trazê-la de
volta. No local,
encontra a
pessoa que,
segundo Manika,
nas suas visões,
teria sido o seu
marido na vida
anterior.
O encontro é
emocionante. O
ex-marido está
casado
novamente, o que
desperta ciúmes
na atual esposa,
sem graves
consequências.
Manika se sente
muito à vontade
no ambiente,
evidenciando
conhecê-lo em
todos os seus
aspectos. A
família, que é
reencarnacionista,
tem a convicção
de que realmente
deu-se o
encontro.
“Três
solteirões...” –
Fantasma
participa de
filmagens - Um
caso que
intrigou o mundo
inteiro é o de
um garoto que
aparece atrás de
uma cortina,
numa das cenas
filme “Três
solteirões e um
bebê”. Consta
que o menino não
estava no local,
quando o filme
foi rodado. Uma
mulher que
afirmou ser mãe
do menino,
segundo ela
morto há dois
anos, jura que
se trata de um
fantasma,
registrado pelas
câmeras
fotográficas.
Mas o que esse
fantasma peralta
tinha de
interferir nas
filmagens de
“Três solteirões
e um bebê?”.
Segundo a mãe do
garoto, ele
suicidou-se na
mesma
casa, utilizada
como locação do
filme. Em
entrevista à
imprensa
norte-americana,
a mulher
declarou ter
reconhecido o
filho quando
assistiu à fita
e, graças aos
recursos do
videocassete,
pôde analisar
com atenção a
imagem.
Jornais e
revistas
brasileiros
dedicaram
espaços ao
assunto, como é
o caso da
revista
Semanário, que
publicou matéria
intitulada “Um
fantasma deixa
Hollywood em
pânico”,
destacando que
as pessoas
envolvidas com o
filme negaram
tudo o que
estava sendo
veiculado a
respeito da
polêmica cena.
Segundo o
coprodutor
Robert Cort, o
filme foi
realizado em
Toronto, Canadá,
e não na tal
casa, que serviu
apenas para a
realização de
duas cenas. Ele
declarou que o
fantasma nada
mais era do que
um desenho do
ator Ted Danson,
que alguém
esqueceu atrás
da cortina.
Muitos acharam a
explicação
insuficiente,
sob a alegação
de que a imagem
não é parecida
com o autor.
A revista
Semanário
afirmou que
foram
solicitadas
novas
informações à
produtora
Touchostone, mas
nenhuma nova
informação tinha
chegado.
Enquanto
fervilhou a
polêmica, o
filme não parou
nas locadoras.
Explicação
espírita –
A vida
espiritual
é uma
realidade,
quanto o é a
existência do
próprio homem.
Logo, é óbvio
que os gênios do
cinema, atentos
a tudo o que nos
rodeia, percebam
esta realidade e
procurem
transportar para
a tela histórias
que mostram o
fruto do seu
pensamento sobre
os temas
espirituais.
O artista, pela
sua
sensibilidade,
conscientiza-se,
de pronto, que
algo existe além
do universo
material, que
faz vibrar todas
as
potencialidades
da alma. Por
isso, o grande
número de
artistas de
cinema
declaradamente
espíritas. Ou,
se não
totalmente
espíritas,
conscientes das
Verdades
espirituais.
O assunto reencarnação nunca
foi e não é, no
presente
momento,
novidade nos
“arraiais” de
Hollywood.