Concluímos nesta edição o
estudo metódico e sequencial do livro
Vida e Sexo, de
autoria de Emmanuel,
obra mediúnica
psicografada por
Francisco Cândido Xavier
e publicada pela FEB.
Questões preliminares
A. É verdade que
Espíritos superiores
volvem à reencarnação na
Terra para a realização
de atividades
socorristas?
Sim, é verdade. Existem
Espíritos superiores e
já erguidos a notáveis
campos de elevação que,
unicamente por amor e
sacrifício, tomam
assento nas organizações
religiosas da Terra,
reencarnando em
atividades socorristas,
nas quais impulsionam o
progresso dos seus
irmãos. (Vida e Sexo,
pp. 106 e 107.)
B. Por que alguns
religiosos costumam
tombar em experiências
emotivas, às vezes mais
complicadas e
deploráveis do que
aquelas que eles
próprios reprovavam no
caminho dos outros?
O fato é facilmente
compreensível. Aceitando
os distintivos de
determinada seara
religiosa, o Espírito
impõe a si mesmo um
fator de frenagem e
autopoliciamento, sem
que as marcas exteriores
da fé signifiquem mais
que um convite ou um
desafio a que se
aperfeiçoe, de acordo
com os princípios
doutrinários que abraça.
Instruções religiosas
exteriores não alteram,
de improviso, os
impulsos do coração,
conquanto se erijam em
fortaleza de luz,
amparando a criatura que
a elas se acolhe para o
serviço de
autoaprimoramento.
(Obra citada, pp. 107 e
108.)
C. Que atitude devemos
tomar quando alguém
parece tombar em face
das complicações e
problemas do sexo?
Em face dos ensinos do
Cristo, devemos, à
frente de todas as
complicações e problemas
do sexo, abster-nos de
censura e condenação. A
razão é simples. Todos
nós – os Espíritos em
aperfeiçoamento nos
climas do planeta –
estamos emergindo de
passado multimilenar, em
que as tramas da alma se
entreteciam em
labirintos de sombra,
para que as bênçãos do
aprendizado se nos
fixassem no espírito. Se
alguém parece cair, sob
enganos do sentimento,
silenciemos e esperemos!
Se alguém parece tombar
em delinquência, por
desvarios do coração,
esperemos e silenciemos!
(Obra citada, pp. 109 e
110.)
Texto para leitura
170. As leis do Universo
não destroem o instinto,
mas transformam-no em
razão e angelitude, na
passagem dos evos, pelos
mecanismos da
sublimação. (PÁG. 106)
171. Efetivamente,
existem Espíritos
superiores e já erguidos
a notáveis campos de
elevação que, unicamente
por amor e sacrifício,
tomam assento nas
organizações religiosas
da Terra, volvendo à
reencarnação em
atividades socorristas,
nas quais impulsionam o
progresso dos seus
irmãos. (PÁGS. 106 e
107)
172. Esses missionários
vibram em faixas de amor
sublime, quase sempre
inacessível à
compreensão dos seus
contemporâneos. Não
ocorre o mesmo entre os
que renascem sob regime
disciplinar, requisitado
por eles contra eles
mesmos, de vez que
grande número desses
obreiros das ideias
religiosas, reencarnados
em condições de prova,
demonstram dificuldades
e inibições múltiplas,
no corpo e na mente,
quando não sofrem
exagerada tendência aos
desvarios sexuais. (PÁG.
107)
173. Surgem daí os
incidentes menos felizes
– quantas vezes! – em
que vemos expositores
ardentes e apaixonados,
dessa ou daquela ideia
religiosa, tombando em
experiências emotivas,
muito mais complicadas e
deploráveis do que
aquelas outras que eles
próprios reprovavam no
caminho e na vida dos
companheiros. (PÁG. 107)
174. Aliás, o fenômeno é
mais que justo,
porquanto, aceitando os
distintivos de
determinada seara
religiosa, o Espírito
impõe a si mesmo um
fator de frenagem e
autopoliciamento, sem
que as marcas exteriores
da fé signifiquem mais
que um convite ou um
desafio a que se
aperfeiçoe, de acordo
com os princípios
doutrinários que abraça.
(PÁGS. 107 e 108)
175. Instruções
religiosas exteriores
não alteram, de
improviso, os impulsos
do coração, conquanto se
erijam em fortaleza de
luz, amparando a
criatura que a elas se
acolhe para o serviço de
autoaprimoramento. (PÁG.
108)
176. Por todo o exposto,
percebe-se que somos nós
mesmos, Espíritos
endividados ante as Leis
do Universo, que nos
enlaçamos uns com os
outros, encarnados e
desencarnados,
aperfeiçoando
gradativamente as
qualidades próprias e
aprendendo, à custa de
trabalho e de tempo,
como alcançar a
sublimação que
demandamos, em marcha
laboriosa para a
conquista dos Valores
Eternos. (PÁG. 108)
177. À margem do sexo
– Em lição constante do
item 16 do cap. X, “O
Evangelho segundo o
Espiritismo” recomenda
que nos lembremos
daquele que julga em
última instância, que vê
os movimentos íntimos de
cada coração e que, por
conseguinte, desculpa
muitas vezes as faltas
que censuramos, ou
reprova o que relevamos,
porque conhece o móvel
de todos os atos. (PÁG.
109)
178. Em face dos ensinos
do Cristo, elucidados
pelos Espíritos
superiores, devemos, à
frente de todas as
complicações e problemas
do sexo, abster-nos de
censura e condenação. A
razão é simples. Todos
nós – os Espíritos em
aperfeiçoamento nos
climas do planeta –
estamos emergindo de
passado multimilenar, em
que as tramas da alma se
entreteciam em
labirintos de sombra,
para que as bênçãos do
aprendizado se nos
fixassem no espírito.
Ainda assim, estamos
muito longe da meta por
alcançar. (PÁGS. 109 e
110)
179. Se alguém parece
cair, sob enganos do
sentimento, silenciemos
e esperemos! Se alguém
parece tombar em
delinquência, por
desvarios do coração,
esperemos e
silenciemos!...
Sobretudo,
compadeçamo-nos uns dos
outros, porque, por
enquanto, nenhum de nós
consegue conhecer-se tão
exatamente, a ponto de
saber hoje qual o
tamanho da experiência
aflitiva que nos aguarda
amanhã. (PÁG. 110)
180. Devemos calar os
nossos possíveis
libelos, ante as
supostas culpas alheias,
porquanto nenhum de nós,
por agora, é capaz de
medir a parte de
responsabilidade que nos
compete a cada um nas
irreflexões e
desequilíbrios dos
outros. (PÁG. 110)
181. Não dispomos de
recursos para examinar
as consciências alheias
e cada um de nós, ante a
Sabedoria Divina, é um
caso particular, em
matéria de amor,
reclamando compreensão.
Muitos dos nossos erros
imaginários no mundo são
caminhos certos para o
bem, ao passo que muitos
de nossos acertos
hipotéticos são trilhas
para o mal de que nos
desvencilharemos um
dia!... (PÁGS. 110 e
111)
182. Abençoemos e amemos
sempre. E diante de toda
e qualquer desarmonia do
mundo afetivo, seja com
quem for e como for,
coloquemo-nos em
pensamento no lugar dos
acusados, analisando as
nossas tendências mais
íntimas e, após
verificar se estamos em
condições de censurar
alguém, escutemos no
âmago da consciência o
apelo inolvidável do
Cristo: “Amai-vos uns
aos outros, como eu vos
amei”. (PÁG. 111)
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