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Divaldo Franco de volta
às atividades
doutrinárias
Em Novo Hamburgo
(RS) o orador ministrou
o minisseminário
“Compromissos de Amor”
Divaldo Franco,
restabelecendo-se ainda
de uma problemática de
saúde que o levou a
cancelar várias
atividades por imperiosa
ordem médica, e
superando dificuldades
de convalescença,
retornou ao Rio Grande
do Sul, divulgando a
Doutrina Espírita em
Novo Hamburgo, região
metropolitana de Porto
Alegre (fotos).
Fiel mensageiro da
palavra do Cristo,
Divaldo reuniu no dia 10
de julho um grupo de
amigos formado pelos
integrantes da Equipe do
Livro Divaldo Franco/RS,
por companheiros vindos
de São Paulo e do
Paraguai para agradecer
as vibrações e preces
formuladas por ocasião
da recente enfermidade.
Aproveitando o momento,
fez lúcida advertência
com relação às
influências espirituais
negativas sobre os
indivíduos, a crise
moral que ora se
verifica ao redor do
planeta, conclamando a
todos ao desenvolvimento
de atitudes corretas e
consentâneas com a Lei
Divina, ao mesmo tempo
em que exortou a
necessidade de a
criatura humana
cristianizar-se, isto é,
viver e exemplificar os
ensinamentos do Mestre
Galileu,
verdadeiramente.
Na tarde/noite do dia 11
de julho, o Embaixador
da Paz no Mundo
apresentou-se para o
trabalho ante um público
formado por mais de mil
e oitocentas pessoas no
Teatro da FEEVALE,
Campus II, desenvolvendo
o minisseminário
“Compromissos de Amor”.
O evento promovido pela
União Espírita Municipal
de Novo Hamburgo.
O homem atual vive um
paradoxo
Presentes as lideranças
espíritas locais, a
atividade teve início
com uma bela
apresentação do Coral
|
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Divaldo
com a
família
Moehlecke |
|
do Centro
Espírita Fé, Luz
e Caridade. |
O Arauto do Evangelho de
Jesus, analisando o
atual momento, disse que
o homem vive um
paradoxo. De um lado, a
ciência e a tecnologia e
tudo o que ela
representa de progresso
material está
propiciando ao homem uma
vida de facilidades
jamais imaginada. Pelo
outro lado, a indigência
moral desse mesmo homem
fomenta grandes dores e
aflições,
infelicitando-o
sobremaneira,
comprometendo-o ante as
leis cósmicas.
Caracterizando essa
assertiva, Divaldo
apresentou as conclusões
a que chegaram Blaise
Pascal – que preconizava
a harmonia entre a razão
e os sentimentos – e
Pedro Ouspenski, que
dividiu a humanidade em
dois grupos de
indivíduos, o dos seres
fisiológicos, que vivem
para atender às
necessidades básicas do
corpo – comer, dormir e
procriar –, e o grupo de
seres psicológicos, que,
além das características
anteriores, também amam,
possuem aspirações,
ideais, sonhos etc.
Visando estimular o
desenvolvimento do
autoconhecimento, da
autoiluminação, e sendo
o seminário de cunho
psicoterapêutico,
Divaldo Franco, o
Semeador de Estrelas,
provocou vários momentos
de descontração, levando
o público ao riso.
Uma visão psíquica do
ser humano
Propondo-se a contribuir
com o despertar do ser
humano, narrou a bela e
sugestiva história do
Cavaleiro preso na
Armadura, de Robert
Fischer. O orador por
excelência adaptou-a
dando-lhe uma visão
psíquica do ser humano,
fazendo um paralelismo
com os níveis de
consciência através dos
três castelos da
instigante história. O
Castelo do Silêncio, o
do Conhecimento, e o da
Vontade e da Ousadia.
O Cavaleiro,
protagonista dessa
fábula vive em busca do
seu verdadeiro Eu. Não
encontra as verdades que
procura porque está
sempre preso em sua
armadura, pronto para o
trabalho a que se
propunha: salvar
donzelas indefesas de
dragões malvados. Com o
passar do tempo o
Cavaleiro acabou ficando
preso dentro de sua
armadura,
distanciando-se da
família e dos amigos. A
única coisa que
importava era o seu
trabalho, visando manter
o seu castelo e sua
família sempre
abastecidos.
Em cada um dos castelos,
onde se demora na
compreensão de si mesmo,
refletindo sobre sua
vida, vai permitindo que
seus sentimentos fluam.
Depois de entrar neles,
só encontraria a saída
após ter aprendido o que
deveria aprender.
Conforme vai se
autoconhecendo e
tornando-se mais
afetuoso, sua armadura
vai se deteriorando.
Bens materiais e
status não são
importantes
Ao trilhar o caminho da
verdade, que medeia os
castelos, o Cavaleiro,
ainda aprisionado em sua
armadura, vai evoluindo
nos níveis de
consciência,
libertando-se, pouco a
pouco, da armadura que
lhe dificulta os
movimentos e o impede de
ser espontâneo, tanto
quanto representa um
obstáculo para que a
beleza que jaz no
interior da armadura se
exteriorize.
Compreende que os bens
materiais, o apego,
assim como o status, não
são importantes. O
importante é sua
família, seus amigos e o
amor-próprio. É o homem
velho que, despojando-se
dos atavismos e
imperfeições, faz surgir
o homem novo, possuidor
de luz íntima,
autoiluminado,
autoconsciente, que ama
sem esperar ser amado.
“O amor, segundo Albert
Einstein, é força mais
poderosa do Universo”,
disse o estimado orador.
Em reconhecimento e
gratidão pelo excelente
trabalho apresentado, o
público aplaudiu
intensamente o ícone da
divulgação da Doutrina
Espírita dos cinco
Continentes.
No intervalo do
minisseminário, o Grupo
de Música Ciranda,
Cirandinha animou o
público com belas
apresentações,
encantando vivamente os
presentes. Ao final, o
Coral do CE Fé, Luz e
Caridade, e o Grupo de
Música Ciranda,
Cirandinha, em conjunto,
cantaram a canção Paz
pela Paz, de Nando
Cordel, sendo vivamente
acompanhados
pelo público,
pelos |
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dirigentes
espíritas e por
Divaldo,
coroando desse
modo o magnífico
evento. |
Nota:
As fotos que ilustram
esta reportagem foram
feitas por Mariana
Ribeiro e Barbara Blauth.
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