Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
4)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. O horário das sessões
deve ser rigorosamente
observado?
Sim.
Tanto a pontualidade
quanto a assiduidade são
pontos importantes do
trabalho. O dirigente da
equipe deve também
abster-se de realizar
sessões mediúnicas
inopinadamente, por
simples curiosidade ou
para atender a
solicitação sem objetivo
justo. Ordem mantida,
rendimento avançado.
(Conduta Espírita, cap.
3.)
B. Pessoas alcoolizadas
podem participar das
reuniões doutrinárias?
Não.
Cabe ao dirigente
impedir, sem alarde, a
presença delas nas
assembleias
doutrinárias,
excetuando-se,
evidentemente, as
tarefas programadas para
tais casos. A caridade
não dispensa a
prudência. (Conduta
Espírita, cap. 3.)
C. O médium psicofônico
pode atuar também como
dirigente numa mesma
sessão mediúnica?
Não.
O trabalhador espírita
deve rejeitar sempre a
condição simultânea de
dirigente e médium
psicofônico, por não
poder, desse modo,
atender condignamente
nem a um nem a outro
encargo. Em qualquer
atividade, a disciplina
sedimenta o êxito. (Conduta
Espírita, cap. 3.)
Texto para leitura
20.
Considerando a
responsabilidade das
tarefas a cargo dos
dirigentes de reuniões
doutrinárias, André Luiz
anotou, no capítulo 3 da
obra em estudo, as
atitudes e obrigações
que a eles competem,
sintetizadas nos itens
seguintes.
21.
Ser atencioso, sereno e
compreensivo no trato
com os enfermos
encarnados e
desencarnados, aliando
humildade e energia,
tanto quanto respeito e
disciplina na consecução
das próprias tarefas.
Somente a forja do bom
exemplo plasma a
autoridade moral.
22.
Observar rigorosamente o
horário das sessões, com
atenção e assiduidade,
fugindo de realizar
sessões mediúnicas
inopinadamente, por
simples curiosidade ou
ainda para atender a
solicitação sem objetivo
justo. Ordem mantida,
rendimento avançado.
23.
Em favor de si mesmo e
dos corações que se lhe
associam à experiência,
não se deixar conduzir
por excessiva
credulidade no trabalho
direcional, nem
alimentar, igualmente,
qualquer prevenção
contra pessoas ou
assuntos. Quem se demora
na margem, sofre atraso
em caminho.
24.
Interdizer a
participação de
portadores de
mediunidade em
desequilíbrio nas
tarefas sistematizadas
de assistência
mediúnica, ajudando-os
discretamente no
reajuste. Um
doente-médium não pode
ser um médium-sadio.
25.
Colaborar para que se
não criem situações
constrangedoras para
qualquer assistente,
seja ele médium, enfermo
ou acompanhante,
procurando a paz de
todos em todas as
circunstâncias. O
proveito de uma sessão é
fruto da paz.
26.
Impedir, sem alarde, a
presença de pessoas
alcoolizadas ou
excessivamente agitadas
nas assembleias
doutrinárias,
excetuando-se as tarefas
programadas para tais
casos. A caridade não
dispensa a prudência.
27.
Esclarecer com bondade
quantos se apresentem
sob exaltação religiosa
ou com excessivo zelo
pela própria Doutrina
Espírita, à feição de
fronteiriços do
fanatismo. O conselho
fraterno existe como
necessidade mútua.
28.
Desaprovar o emprego de
rituais, imagens ou
símbolos de qualquer
natureza nas sessões,
assegurando a pureza e a
simplicidade da prática
do Espiritismo. Mais
vale um sentimento puro
que centenas de
manifestações
exteriores.
29.
Rejeitar sempre a
condição simultânea de
dirigente e médium
psicofônico, por não
poder, desse modo,
atender condignamente
nem a um nem a outro
encargo. Em qualquer
atividade, a disciplina
sedimenta o êxito.
30.
Fugir de julgar-se
superior somente por
estar na cabina de
comando. Não é a posição
que exalta o
trabalhador, mas sim o
comportamento moral com
que se conduz dentro
dela. (Conduta
Espírita, cap. 3.)
31.
Fechando o capítulo,
André transcreve outro
conhecido conselho dado
por Paulo de Tarso:
“Como, pois, recebestes
o Senhor Jesus-Cristo,
assim também andai
nele.” — Paulo. (Colossenses,
2:4.)
(Continua no próximo
número.)