Pena de morte.
Mais um
brasileiro é
executado
na
Indonésia
Confesso a você,
caro leitor, que
trabalho em um
local, numa
favela, em que
nunca imaginei
ver as coisas
que hoje vejo.
São becos,
ruelas estreitas
e
comercialização
de drogas
realizada às
claras, na luz
do dia ou calada
da noite.
Jovens
escangalhados
pelo uso de
entorpecentes,
garotas
arrebentadas
pelo vício.
Entretanto, vejo
também jovens
querendo sair do
gueto,
trabalhar,
ganhar a vida de
forma digna, mas
com poucas
possibilidades.
Infelizmente
minhas visões
não param por aí
e percebo
autoridades
convivendo
pacificamente
com as drogas em
um acordo
plácido com
traficantes: Eu
não mexo com
você; você não
mexe comigo.
Comuns as
execuções à luz
do dia, balas
perdidas,
disputas por
pontos de
vendas,
tiroteios e
sangue... É uma
indústria, bem
organizada e com
o objetivo de
estraçalhar
muitos,
enriquecendo
poucos. Tudo com
a conivência da
sociedade que
displicentemente
fecha os olhos.
É de entristecer
qualquer um!
Esta introdução
foi para mostrar
um pouco da
pálida realidade
brasileira que
conhecia por
filmes,
documentários,
artigos, mas que
agora vivo “in
loco”, estou lá
e vejo como tudo
ocorre.
E, para variar,
mais um
brasileiro é
executado na
Indonésia.
Aliás, mais um
por entrar com
drogas no país.
Enquanto aqui a
coisa rola
solta, em outros
locais, como se
diz no jargão,
“o bicho pega”.
O paranaense
Rodrigo Muxfeldt
Gularte foi
preso ao entrar
no país com
cocaína em 2005.
Naturalmente que
como espírita
sou contra a
pena de morte,
porque a punição
apenas despeja o
indivíduo do
corpo físico,
mas ele continua
vivendo no plano
extrafísico.
Entretanto, a
Indonésia não
tem clemência.
Mas as drogas
também não, pois
ceifam vidas,
roubam sonhos e
destroçam
famílias.
É preciso
combatê-las - as
drogas - com
afinco e
seriedade e não
com faz de
conta, como
vemos em posso
país.
Dia desses, num
restaurante, vi
curiosa foto de
indivíduo quase
desencarnando de
tanto fumar, e
os seguintes
dizeres: Este
cigarro contém
mais de 2.400
substâncias
cancerígenas.
Ora, se é tão
prejudicial por
que ainda é
legal? Isto é
apenas um
exemplo de como
ainda brincamos
de viver.
Levamos a
existência muito
na brincadeira,
na gaiatice, por
isso não se
aborda temas
como drogas da
forma como se
deveria abordar,
com orientação e
combate
ostensivo por
parte das
autoridades.
Mas em outros
países a coisa é
mais complicada
e não há
tolerância.
Enfim, mais um
indivíduo
depositado na
espiritualidade
sem noção do que
acontece à sua
volta.
Por isso que
reuniões e
reuniões de
desobsessão e
atendimento aos
necessitados são
realizadas nas
casas espíritas
com o objetivo
de receber
Espíritos que
deixam o corpo
desta forma
violenta;
deseducados e
desavisados
quanto aos reais
objetivos da
existência
humana e, por
isso, ainda
ligados à
psicosfera do
plano físico,
atormentam de
forma inclemente
os encarnados
que abrem
brecha, a
complicar cada
vez mais as
coisas num
nefasto círculo
vicioso.
Disse a um amigo
e repito: Sonho
com o dia em que
não mais teremos
os centros
espíritas
realizando
reuniões de
atendimento e
desobsessão.
Esta data será
um marco para o
planeta,
mostrará que já
estamos
educados, que a
população está
equilibrada e
que as
autoridades
combatem a droga
com as duas
“armas” mais
poderosas: amor
e educação.
Enquanto isso
não ocorre,
vamos ainda
continuar
presenciando
execuções e
realizando
reuniões de
desobsessão e
auxílio...
Uma pena, já
poderíamos estar
vivendo uma
outra era...