Momentos de esperança
O chão parece fugir
debaixo dos pés,
enredada que está a
sociedade no
materialismo
anestesiante.
O deus-dinheiro parece
dobrar definitivamente
as mais cândidas
intenções, extorquindo
ao Homem aquilo que ele
jamais poderá perder: a
dignidade.
As pessoas andam
apavoradas, os órgãos de
comunicação social sob a
batuta de chefias
perturbadas e
perturbadoras destacam
apenas o mal, cujo
objetivo é fazer crer
que o medo é a única
saída, que temos de nos
subjugar ao lixo mental
que nos entra pela
televisão, pelo jornal.
A violência emocional,
verbal, física, entre
povos e países, faz
tremer os mais
corajosos.
O "fim dos tempos" de
que Jesus de Nazaré
falou, aí está.
Em 1857 apareceu o
Espiritismo (ou Doutrina
dos Espíritos), a
ciência que estuda a
natureza, origem e o
destino dos Espíritos,
bem como as relações
existentes entre o mundo
corpóreo e o mundo
espiritual.Até os dias
de hoje, todos os seus
paradigmas têm sido
confirmados por homens
de ciência.
Não é mais uma religião,
nem mais uma seita: é
uma ideia universal, que
desperta o Homem para
uma espiritualidade
sadia, sem templos, sem
grupos, sem opositores
ou apaniguados–todos
somos irmãos perante
Deus.
Desde então, até os dias
que correm, os bons
Espíritos têm dado
comunicações através de
milhares de médiuns, por
todo o mundo, apontando
o início do 3º milênio
como sendo a época em
que se operaria "o fim
dos tempos".
Não será o fim do mundo,
pois o planeta ainda
está no início da sua
juventude física.
Será, isso sim, o fim do
mundo das misérias
materiais e morais, será
o fim do estado de
convulsão social e
material em que vivemos,
quase sempre derivados
do egoísmo, do orgulho,
da vaidade do ser
humano.
Tal mudança já se opera
há alguns anos, na ótica
espírita, e nos dias que
correm vemos crianças,
jovens e adultos-jovens
com novas ideias, com
novos ideais de mudança,
de partilha, de
fraternidade, de
espiritualidade, de
conceitos existenciais
baseados num Bem que não
tem cor, tamanho,
beleza, conta bancária.
Prossigamos com a mente
no Bem, praticando a
caridade que eleva, pois
o meu amigo não é o que
pensa como eu, mas
o que pensa comigo
Espíritos mais evoluídos
moralmente já estão na
Terra, e outros virão em
breve, enquanto aqueles
que agora esmagam o
próximo
–com
o seu egoísmo feroz, com
a violência–
serão recambiados para
planetas mais de acordo
com o seu sentir, para
que não sejam elementos
perturbadores da
evolução da Terra.
Vemos aqui a alusão de
Jesus de Nazaré à
separação do trigo, do
joio.
Apesar de tudo, são
momentos de esperança os
que vivemos hoje...
Nunca o Homem teve tanta
tecnologia ao seu
dispor, nunca houve
tantas soluções para
doenças até então
irremediáveis, nunca
houve tanto Bem, tanta
solidariedade tanto
Amor, como hoje.
Passo a passo, o Homem
desperta para a
espiritualidade, a
mediunidade (capacidade
de captar o mundo
espiritual)
generaliza-se a uma
velocidade estonteante,
fazendo com que médicos,
cientistas, procurem
entendê-la.
Com esse propósito,
rapidamente vão
pesquisando o novo mundo
que teimamos em não
querer ver–
o mundo espiritual–,
com as suas enormes
nuanças (na casa do meu
Pai há muitas moradas–
referiu Jesus, aludindo
aos múltiplos planetas,
bem como ao espaço
multidimensional).
Tenhamos confiança, uma
fé assente na
racionalidade que o
Espiritismo nos traz,
nas provas científicas
da imortalidade do ser
humano, nas provas
científicas da
reencarnação, da lei de
causa e efeito.
Prossigamos servindo e
amando, procurando fazer
ao próximo aquilo que
gostaríamos que nos
fizessem.
Não percamos tempo... A
cada um de acordo com as
suas obras...
Prossigamos com a mente
no Bem, praticando a
caridade que eleva, pois
o meu amigo não é o que
pensa como eu, mas o que
pensa comigo.
Amanhã é novo dia, e o
Sol continuará a
brilhar...
Que a nossa luz interior
possa brilhar também,
nem que seja com um
sorriso acolhedor.