Com fundamento em diversos
especialistas no idioma
português (Aurélio Buarque:
Dicionário Aurélio –
Século XXI; Napoleão
Mendes de Almeida:
Dicionário de Questões
Vernáculas, p. 119;
Eduardo Martins: Manual
de Redação e Estilo, 3ª
edição, p. 130, e Luiz
Antonio Sacconi: Não erre
mais!, p. 186), dissemos
nesta mesma seção, na edição
228, de 25/9/2011, desta
revista, que fleuma
escreve-se assim mesmo e que
não existe fleugma.
A informação, não sabemos
com que fundamento, acabou
superada com o advento do
novo Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa (VOLP),
que admite, além de fleuma e
de flegma, a forma
fleugma (substantivo
feminino) e o adjetivo
fleugmático.
Fleuma
e suas variantes flegma e
fleugma significam: frieza
de ânimo; serenidade,
impassibilidade; falta de
interesse, diligência ou
pressa; lentidão, pachorra.
O novo VOLP pode ser
consultado clicando-se neste
link:
http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23
*
As cinco frases seguintes
contêm erros de conjugação
ou de concordância verbal.
Veja se consegue
detectá-los:
1. Traz-me o lápis, amigo, e
não te distrai, visto que,
de outro modo, farás tudo
errado.
2. Não corre tanto, Maria.
Você sabe muito bem quanto
meu pai se contraria quando
te vê cair.
3. Ide todos à festa e
digam-me depois o que vistes
de interessante.
4. Não te zanga por isso,
nem liga importância a esse
assunto.
5. Recebe o abraço deste teu
amigo que o estima e não
deixa de me escrever sempre
que possa.
Eis as frases depois de
gramaticalmente corrigidas:
1. Traga-me o lápis, amigo,
e não se distraia, visto
que, de outro modo, fará
tudo errado.
2. Não corras tanto, Maria.
Sabes muito bem quanto meu
pai se contraria quando te
vê cair.
3. Vão todos à festa e
digam-me depois o que viram
de interessante.
(Alternativa: Ide todos à
festa e dizei-me depois o
que vistes de interessante.)
4. Não te zangues por isso,
nem ligues importância a
esse assunto.
5. Recebe o abraço deste teu
amigo que te estima e não
deixes de me escrever,
sempre que possas.