Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
6)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. O lar deve ser
entendido como a escola
primeira?
Sim.
Devido a isso, André
Luiz recomenda aos pais
que proporcionem às
crianças os fundamentos
de uma educação sólida e
bem orientada, sem
infundir-lhes medo ou
fantasias, começando por
dar-lhes nomes simples e
naturais, evitando a
pompa dos nomes famosos,
suscetíveis de lhes
criar embaraços futuros.
(Conduta Espírita,
cap. 5.)
B. Que diz André Luiz
acerca do culto do
Evangelho no lar?
Ele
nos propõe que, ao menos
uma vez por semana,
devemos realizar o culto
do Evangelho com todos
aqueles que nos
coparticipam da fé,
estudando a verdade e
irradiando o bem,
através de preces e
comentários em torno da
experiência diária à luz
dos postulados
espíritas. Quem cultiva
o Evangelho em casa, diz
André, “faz da própria
casa um templo do
Cristo”. (Conduta
Espírita, cap. 5.)
C. O verdadeiro clima
espírita cristão requer
que vivamos com
simplicidade?
Sim.
Esse é o pensamento de
André Luiz. “Não há
verdadeiro clima
espírita cristão, sem a
presença da simplicidade
conosco”, afirma ele.
Para isso, é importante
evitar o luxo supérfluo
nos aposentos, objetos e
costumes, imprimindo em
tudo características de
naturalidade, desde os
hábitos mais singelos
até os pormenores
arquitetônicos da
própria moradia.
(Conduta Espírita, cap.
5.)
Texto para leitura
43.
A conduta espírita
dentro da intimidade do
lar é o tema examinado
por André Luiz no cap. 5
da obra em estudo. Nos
tópicos seguintes, eis o
que ele nos recomenda.
44.
Indispensável começar na
intimidade do templo
doméstico a
exemplificação dos
princípios que
esposamos, com
sinceridade e firmeza,
uniformizando o próprio
procedimento, dentro e
fora dele. Fé espírita
no clima da família,
fonte do Espiritismo no
campo social.
45.
Calar todo impulso de
cólera ou violência,
amoldando-se ao
Evangelho de modo a
estabelecer a harmonia
em si mesmo, perante os
outros. A humildade
constrói para a Vida
Eterna.
46.
Proporcionar às crianças
os fundamentos de uma
educação sólida e bem
orientada, sem
infundir-lhes medo ou
fantasias, começando por
dar-lhes nomes simples e
naturais, evitando a
pompa dos nomes famosos,
suscetíveis de lhes
criar embaraços futuros.
O lar é a escola
primeira.
47.
Sempre que possível,
converter o santuário
familiar em dispensário
de socorro aos menos
felizes, pela aplicação
daquilo que seja menos
necessário à mantença
doméstica. A Seara do
Cristo não tem
fronteira.
48.
Se está sozinho com a
sua fé, no recesso do
próprio lar, deve o
espírita atender
fielmente ao testemunho
de amor que lhe cabe,
lembrando-se de que
responderá, em qualquer
tempo, pelos princípios
que abraça. A ribalta
humana situa-nos sempre
no papel que devamos
desempenhar.
49.
Ao menos uma vez por
semana, formar o culto
do Evangelho com todos
aqueles que lhe
coparticipam da fé,
estudando a verdade e
irradiando o bem,
através de preces e
comentários em torno da
experiência diária à luz
dos postulados
espíritas. Quem cultiva
o Evangelho em casa, faz
da própria casa um
templo do Cristo.
50.
Evitar o luxo supérfluo
nos aposentos, objetos e
costumes, imprimindo em
tudo características de
naturalidade, desde os
hábitos mais singelos
até os pormenores
arquitetônicos da
própria moradia. Não há
verdadeiro clima
espírita cristão, sem a
presença da simplicidade
conosco. (Conduta
Espírita, cap. 5.)
51.
Fechando o capítulo,
André transcreve outro
conhecido ensinamento
dado por Paulo de Tarso
em carta dirigida a seu
amigo Timóteo:
“Aprendam primeiro a
exercer piedade para com
a sua própria família e
a recompensar seus pais,
porque isto é bom e
agradável diante de
Deus.” — Paulo. (I
Timóteo, 5:4.)
(Continua no próximo
número.)