A busca
desenfreada
pelo
prazer,
poder e
acúmulo
de bens
materiais,
que
permeiam
os
desejos
de boa
parte da
humanidade
atualmente
reencarnada,
revela
não
apenas
preferência
pelo
transitório
e
incerto,
mas
também
elevada
carência
de
sabedoria.
De fato,
seguir
uma
trajetória
de vida
autodestrutiva,
vazia ou
destituída
de
significados
e
interesses
mais
profundos
tem
ainda
sido a
opção
consciente
de
muitos
que
vivem
nesse
mundo.
Nesse
sentido,
é triste
observar
a
decadência
moral de
almas
que
renasceram
com
todas as
condições
propícias
ao seu
êxito
espiritual,
mas que
tombam
dramaticamente
sob o
peso de
suas
próprias
fraquezas
e
aspirações
doentias.
Notem
que a
aceitação
do
fenômeno
da
espiritualidade
ou
“revolução
espiritual”,
conforme
propõem
certos
pensadores,
tem
permeado
intensamente
o
contexto
humano
hodierno.
Ou seja,
o tema
espiritualidade
deixou
de ser
um tabu
para se
tornar
um
assunto
sério em
vários
domínios
do
saber.
Não é
por
outra
razão
que a
literatura
mundial
–
inclusive
científica
– tem
prescrito
inúmeros
benefícios
às
criaturas
humanas
abarcando
o
comportamento
individual,
coletivo
e até
mesmo
das
instituições
ligadas
a essa
temática.
Em suma,
o
elemento
espiritual
não é
uma
quimera,
mas algo
vital e,
em
decorrência
disso,
inerente
às
nossas
existências.
Como
tal,
pensadores
de
vários
matizes
passam
gradualmente
a
reconhecer
e
valorizar
a sua
importância.
Nesse
sentido,
o
Espírito
André
Luiz
argumentou
que “O
conhecimento
é
primeiro
degrau
da
sabedoria”.
A
propósito,
o
desenvolvimento
da
sabedoria
não é –
pelo
menos
por ora
– uma
disciplina
amplamente
observável
nas
variadas
escolas
da
Terra.
No
entanto,
como bem
sugere o
mentor
espiritual,
trata-se
de um
imperativo.
Assim
sendo,
entender
as
minudências
e
particularidades
desse
campo é
obrigação
de todos
nós se,
de fato,
pretendemos
desfrutar
de uma
vida com
experiências
mais
enriquecedoras
para o
nosso
Espírito
imortal.
Afinal
de
contas,
tal
conhecimento
pode nos
ajudar a
errar
menos, a
fazer
escolhas
melhores
e a
atribuir
relevância
ao que
realmente
importa.
Portanto,
aprendê-la
implica
em
considerável
e
sistemático
esforço
individual,
praticamente
como um
exercício
diário.
Embora o
seu
conteúdo
esteja
espalhado
por
variadas
fontes –
nem
sempre
se
circunscreve
aos
livros e
revistas
–, não
raro, a
meditação,
o
cultivo
da prece
em busca
do
aclaramento
das
ideias e
solução
para os
problemas
que nos
afligem,
a
ampliação
do senso
de
observação
da vida
e dos
seus
elementos
constitutivos
ou o ato
de
assistir
a uma
palestra
sobre
tema
edificante,
por
exemplo,
podem
auxiliar
o
indivíduo
a
desenvolvê-la.
De
qualquer
modo, a
sabedoria
está
fundamentalmente
estribada
no
conhecimento.
Posto
isto,
convém
recordar
que o
Espiritismo
– como
sublime
fonte de
sabedoria
– tem
ajudado
de
maneira
extraordinária
os seres
humanos
a
compreenderem
a sua
missão e
o papel
que lhes
cabem
nesse
mundo
através
do
conhecimento
disseminado
pelos
Espíritos
de
escol. O
conhecimento,
aliás, é
a chave
não
apenas
para as
expressivas
conquistas
tecnológicas
ou dos
inúmeros
campos
do
saber,
mas
igualmente
para a
elucidação
das
almas.
No
terreno
da fé,
que nos
interessa
examinar
mais de
perto, o
conhecimento
proporcionado
pelos
Espíritos
nos dá
argumentos
plausíveis
e
eloquentes
para os
delicados
fenômenos
da vida
nos
quais
estamos
inseridos.
Em
outras
palavras,
a partir
do
conhecimento
trazido
a lume
pelos
Espíritos,
os
indivíduos
passaram
a
entender
as
sagradas
finalidades
de suas
existências
e o
roteiro
para que
a
felicidade
permanente
possa
ser
alcançada.
Allan
Kardec,
por sua
vez, foi
extremamente
feliz ao
nos
concitar
ao
trabalho
de nos
instruirmos.
Com
efeito,
o
codificador
do
Espiritismo
antevia
com
precisão
que sem
o nosso
empenho
–
através
da
leitura,
entendimento
e
assimilação
do
conhecimento
– não
poderíamos
galgar
os
píncaros
da
sabedoria
universal.
É
verdade
que
desfrutamos,
de certo
modo, um
momento
desfavorável
à
aquisição
de
conhecimento.
De fato,
os
preços
dos
livros,
a
inflação,
o custo
de vida
e os
vícios
tecnológicos,
entre
outras
distrações
perniciosas,
constituem
expressivos
complicadores
ao
cultivo
do
saudável
hábito
da
leitura
instrutiva
e
libertadora.
Mas
essas
dificuldades
também
não
podem
servir
de
desculpas
para o
desinteresse
crônico
que
geralmente
assalta
as
pessoas
quando
se trata
de
aprender
as
coisas
sérias e
esclarecedoras. |