O esforço
próprio
“A pessoa que se
habitua a ser
invariavelmente
servida em todas
as situações não
sabe agir
sozinha em
situação
alguma.”
(Emmanuel,
em “Fonte Viva”,
item 82,
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
Sem qualquer
sombra de
dúvida, a nossa
felicidade não
depende de
ninguém, pois
que podemos,
perfeitamente,
encontrar a
serenidade que
desejamos a
partir da paz
interior que com
esforço
adquirimos.
Enquanto a
criatura humana
depositar seus
sonhos de
ventura na
dependência do
que fazem as
outras pessoas,
por certo, terá
imensa
dificuldade em
viver a
plenitude de
suas
realizações.
Precisamos, com
urgência,
entender que o
progresso, em
todos os
aspectos, que
precisamos
fazer, depende
única e
exclusivamente
dos nossos
esforços, pois
que sendo filhos
de Deus, temos
todas as
oportunidades e
condições de
crescimento
interior, uma
vez que os
verdadeiros e
definitivos
valores são
aqueles que
dizem respeito à
eternidade.
Hoje, mais do
que em qualquer
época da
humanidade,
sabemos que
somos compostos
de duas
naturezas; a
física e a
espiritual. Tudo
o que se
relaciona com a
matéria é
efêmero,
passageiro,
momentâneo, pois
que ninguém
consegue segurar
definitivamente
a juventude, a
saúde, a beleza,
a força física;
em verdade tudo
passa. Já
espiritualmente
a configuração é
outra, pois que
as conquistas do
Espírito são
inalteráveis: a
bondade, o amor,
a paciência, a
tolerância, a
solidariedade, o
amor e tanto
mais.
Assim sendo,
para viver bem e
em paz não
precisamos que
os outros vivam
da mesma forma.
Basta que
montemos a nossa
existência na
plena convicção
de que tudo
depende do nosso
esforço próprio
e nada nos
abalará os
firmes
propósitos de
serenidade
interior.
Importa, sim,
que vivamos em
consonância com
os preceitos
cristãos; isso,
obviamente, é
inadiável e
imprescindível.
Qualquer outra
direção que
tomemos, por
mais promissora
e atraente que
seja, mais cedo
ou mais tarde se
apresentará como
ilusão, fantasia
e decepção.
Não estamos
impedidos de
desfrutar o
conforto que o
mundo físico nos
proporciona,
desde que
fixemos o ideal
em conquistar os
valores que de
forma absoluta
incorporarão ao
nosso patrimônio
espiritual, pois
que, fora da
matéria,
despidos do
corpo,
continuaremos a
viver,
carregando
conosco os
mesmos sonhos de
paz e as mesmas
buscas pela
felicidade
definitiva.
Então, deixemos
que as pessoas
vivam como
queiram, sejam
elas pais,
filhos, irmãos,
cônjuges etc.
Ajudemos quando
possível, caso
trilhem por
caminhos
perniciosos ou
confusos, mas
sigamos o nosso
roteiro,
baseados nas
lições
imorredouras do
Cristo, esse
Mestre notável
que nos colocou
às mãos valioso
manancial de
grandes e belas
informações.
Portanto,
apontemos nossas
forças na
correção dos
nossos defeitos,
concentrando
todo o interesse
em corrigi-los,
substituindo-os
por conquistas
íntimas que
permanecerão
sempre conosco.
Aprendamos a
servir, a
repartir, a
renunciar, a
silenciar, a
trabalhar sempre
mais, a ouvir
muito, falar
menos, a esperar
mais um pouco, a
não julgar a
ninguém, a não
criticar, a não
querer que as
pessoas sejam
como queremos ou
imaginamos,
enfim, a amar
mais, muito
mais...
desinteressadamente.
Quando
conseguirmos
agir assim,
ninguém poderá
impedir a nossa
felicidade.