A essência do
Espiritismo
O Espiritismo (ou
Doutrina Espírita ou
ainda Doutrina dos
Espíritos) foi compilado
por Allan Kardec em
meados do século XIX,
apontando-se a data de
18 de Abril de 1857 como
a do aparecimento do
Espiritismo, por
coincidir com a data do
lançamento de "O Livro
dos Espíritos", livro
este que contém a parte
filosófica da Doutrina,
sendo a base para o seu
entendimento.
Allan Kardec nas suas 20
obras que deixou ao
mundo (12 volumes de "A
Revista Espírita", "O
Livro dos Espíritos", "O
Livro dos Médiuns", "O
Evangelho segundo o
Espiritismo", "A
Gênese", "O Céu e o
Inferno", "Obras
Póstumas", "O que é o
Espiritismo" e "Viagem
Espírita em 1862")
definiu o Espiritismo
como uma ideia universal
e universalista, com uma
abrangência muito maior
do que as religiões ou
grupos sectários.
Na sua obra "O que é o
Espiritismo", no
prólogo, o define: "O
Espiritismo é, ao mesmo
tempo, ciência
experimental e doutrina
filosófica. Como ciência
prática, tem a sua
essência nas relações
que se podem estabelecer
com os Espíritos. Como
Filosofia, compreende
todas as consequências
morais decorrentes
dessas relações.
Pode ser definido assim:
O Espiritismo é uma
ciência que trata da
natureza, origem e
destino dos Espíritos,
bem como das suas
relações com o mundo
corporal".
Convém fazer aqui um
parêntesis, que o
Espiritismo é aquilo que
Allan Kardec legou à
Humanidade e não o que
muitas vezes os
espíritas dizem do
Espiritismo, que pode
coincidir ou não com a
essência do Espiritismo
que Kardec compilou.
Uns tentam entendê-lo,
outros tentam fazer da
Doutrina Espírita mais
uma religião, alguns
utilizam o Espiritismo
para fins obscuros,
outros ainda, alterando
a definição de Kardec,
trocam o termo "consequências
morais" por "consequências
religiosas", adulterando
lamentavelmente a
essência do Espiritismo.
Pesquisando os fatos
mediúnicos, encontra-se
toda uma filosofia,
filosofia esta que está
assente na moral
ensinada por Jesus de
Nazaré, como sendo a
maneira do Homem mais
rapidamente se
espiritualizar e assim
se aproximar de Deus.
Ciência, filosofia e
moral é o que não se
cansa de demonstrar ao
mundo, Divaldo Pereira
Franco, exemplificando
no seu quotidiano,
deixando um rasto de luz
para que amanhã possamos
segui-la nas nossas
vidas.
O Espiritismo propõe a
caridade que silencia,
que
não escandaliza, que
não se impõe, que
exemplifica, que é
paciente
Divaldo Franco,
espírita, o maior
conferencista mundial da
atualidade (Agosto de
2015), médium, foi
condecorado no dia 6 de
Agosto de 2015, pela
Assembleia Legislativa
da Bahia, Salvador,
Brasil, com a mais alta
condecoração (Comenda 2
de Julho), pelo trabalho
feito em prol dos
pobres, sua educação e
reintegração social(in
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/08/medium-baiano-divaldo-franco-e-agraciado-com-comenda-2-de-julho.html).
Relembrando os
ensinamentos dos
Espíritos "Fora da
caridade não há
salvação", vemos no
trabalho de Divaldo
Franco o eco desta frase
espírita, em que,
passando pela pesquisa,
pela análise e
divulgação filosófica,
vive toda uma vida
servindo os mais
desfavorecidos da
sociedade brasileira.
Neste tríplice aspecto,
"ciência, filosofia e
moral", como apresentou
Allan Kardec,
encontramos o ponto de
encontro na caridade,
para conosco e para com
o próximo.
Não só a caridade
material, mas
principalmente a
caridade interior, ao
nível do sentimento, do
pensamento e das
atitudes.
O Espiritismo propõe a
caridade que entende,
que compreende, que não
repudia, que não
ostraciza, sem ser
obviamente conivente com
o erro.
O Espiritismo propõe a
caridade que silencia,
que não escandaliza, que
não se impõe, que
exemplifica, que é
paciente.
Entendendo quem somos,
de onde viemos e para
onde vamos, bem como a
causa das dessemelhanças
entre nós, assente na
mais pura justiça divina
(justiça-Amor),
chegaremos mais
rapidamente a Deus, no
nosso processo de
espiritualização,
vivendo de acordo com o
conselho "Fora da
caridade não há
salvação" (isto é, sem a
prática da caridade não
evoluímos, estagnamos, e
demoramos mais tempo a
evoluir).
Esta é a essência do
Espiritismo.
Obrigado, Divaldo
Franco, pelo seu exemplo
que repercute e
repercutirá nos anais da
História, como exemplo a
seguir.