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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 428 - 23 de Agosto de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 5) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. Quais são as modalidades mediúnicas mais comuns?

As formas mais comuns de mediunidade intelectual ou espiritual são a falante e a escrevente, chamadas de psicofonia e psicografia, respectivamente. (Médiuns e Mediunidade, cap. IX - Diversidades de dons - As diversas mediunidades.)

B. Como definir os médiuns falantes?

Médiuns falantes ou psicofônicos são aqueles que falam sob a influência dos Espíritos. Eles podem ser mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados. No médium mecânico, o Espírito atua sobre os órgãos vocais e o movimento é involuntário. O médium intuitivo recebe o pensamento do Espírito sem que este atue sobre os órgãos da palavra. O médium semimecânico participa das duas alternativas: recebe o pensamento e, ao mesmo tempo, a atuação do comunicante. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

C. Que diferença existe entre sonambulismo e mediunidade?

No sonambulismo, é o próprio Espírito que nos momentos de emancipação vê, ouve ou percebe fora dos limites dos sentidos. O que ele exprime tira de si mesmo; as suas ideias são em geral mais exatas do que no estado normal e seus conhecimentos mais extensos, porque sua alma é livre; em uma palavra, ele vive por antecipação na vida espiritual. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha, é passivo, e o que diz não vem dele. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

Texto para leitura

72. Dissemos que, assim como existe variedade de médiuns, existe variedade de mediunidades. Há médiuns de efeitos físicos, e os há de efeitos intelectuais. (Médiuns e Mediunidade, cap. IX - Diversidades de dons - As diversas mediunidades.)

73. As formas mais comuns de mediunidade intelectual ou espiritual são a falante e a escrevente, chamadas de psicofonia e psicografia, respectivamente. (Médiuns e Mediunidade, cap. IX - Diversidades de dons - As diversas mediunidades.)

74. Tanto os médiuns de uma quantos de outra podem ser: mecânicos, semimecânicos, intuitivos, inspirados, auditivos, de pressentimento e proféticos. (Médiuns e Mediunidade, cap. IX - Diversidades de dons - As diversas mediunidades.)

75. Estas formas apresentam, a seu turno, muitas variantes; e como não pretendemos fazer um tratado completo, mas unicamente iniciar o estudante para que melhor se guie no estudo d´O Livro dos Médiuns, aconselhamos aos que quiserem aprofundar o assunto o estudo do cap. XVI da referida obra, que trata das aptidões especiais dos médiuns e apresenta um quadro sinótico das diferentes variedades de médiuns. (Médiuns e Mediunidade, cap. IX - Diversidades de dons - As diversas mediunidades.)

76. Médiuns falantes ou psicofônicos são aqueles que falam sob a influência dos Espíritos. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

77. Eles podem ser mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

78. No médium mecânico, o Espírito atua sobre os órgãos vocais e o movimento é involuntário. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

79. O médium intuitivo recebe o pensamento do Espírito sem que este atue sobre os órgãos da palavra. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

80. O médium semimecânico participa das duas alternativas: recebe o pensamento e, ao mesmo tempo, a atuação do comunicante. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

81. Na mediunidade falante verificam-se também casos de incorporação: o Espírito do médium se afasta um tanto do seu organismo para dar lugar a outro Espírito, que se utiliza do seu corpo. Nesse caso, há sempre inconsciência do médium, porque ele cai em estado de transe. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

82. O sonambulismo, tal como exprime a palavra, não é verdadeiramente uma mediunidade; poderá ser considerado como uma variante. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

83. Há médium que cai em estado de sono, permitindo a incorporação de outro Espírito; e há o verdadeiro sonâmbulo, com características próprias. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

84. No sonambulismo o indivíduo obra por influência do seu próprio Espírito, ao passo que com o outro assim não acontece. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

85. No sonambulismo, é o próprio Espírito que nos momentos de emancipação vê, ouve ou percebe fora dos limites dos sentidos. O que ele exprime tira de si mesmo; as suas ideias são em geral mais exatas do que no estado normal e seus conhecimentos mais extensos, porque sua alma é livre; em uma palavra, ele vive por antecipação na vida espiritual. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

86. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha, é passivo, e o que diz não vem dele. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

87. Em resumo: o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento; o médium, o de outrem. Mas o Espírito que se comunica por um médium comum pode também comunicar-se por meio de um sonâmbulo. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.)

88. Muitos sonâmbulos veem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta exatidão como os médiuns videntes: travam conversação com eles e transmitem-nos os seus pensamentos; o que dizem além do círculo dos conhecimentos pessoais lhes é muitas vezes sugerido por outros Espíritos. (Obra citada, cap. X - Médiuns falantes ou psicofônicos.) (Continua no próximo número.) 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita