Damos sequência ao
estudo metódico e sequencial do livro
Médiuns e Mediunidade,
de autoria de
Cairbar Schutel,
publicado originalmente
em 1923 pela Casa
Editora O Clarim, de
Matão (SP). O estudo
basear-se-á na 7ª edição
da obra, publicada em
1977.
Questões preliminares
A. Quais são as
modalidades mediúnicas
mais comuns?
As formas mais comuns de
mediunidade intelectual
ou espiritual são a
falante e a escrevente,
chamadas de psicofonia e
psicografia,
respectivamente.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. IX - Diversidades
de dons - As diversas
mediunidades.)
B. Como definir os
médiuns falantes?
Médiuns falantes ou
psicofônicos são aqueles
que falam sob a
influência dos
Espíritos. Eles podem
ser mecânicos,
semimecânicos,
intuitivos e inspirados.
No médium mecânico,
o Espírito atua sobre os
órgãos vocais e o
movimento é
involuntário. O
médium intuitivo recebe
o pensamento do Espírito
sem que este atue sobre
os órgãos da palavra.
O médium
semimecânico participa
das duas alternativas:
recebe o pensamento e,
ao mesmo tempo, a
atuação do comunicante.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
C. Que diferença existe
entre sonambulismo e
mediunidade?
No sonambulismo, é o
próprio Espírito que nos
momentos de emancipação
vê, ouve ou percebe fora
dos limites dos
sentidos. O que ele
exprime tira de si
mesmo; as suas ideias
são em geral mais exatas
do que no estado normal
e seus conhecimentos
mais extensos, porque
sua alma é livre; em uma
palavra, ele vive por
antecipação na vida
espiritual. O
médium, ao contrário, é
instrumento de uma
inteligência estranha, é
passivo, e o que diz não
vem dele. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
Texto para leitura
72. Dissemos que, assim
como existe variedade de
médiuns, existe
variedade de
mediunidades. Há médiuns
de efeitos físicos, e os
há de efeitos
intelectuais.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. IX - Diversidades
de dons - As diversas
mediunidades.)
73. As formas mais
comuns de mediunidade
intelectual ou
espiritual são a falante
e a escrevente, chamadas
de psicofonia e
psicografia,
respectivamente.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. IX - Diversidades
de dons - As diversas
mediunidades.)
74. Tanto os médiuns de
uma quantos de outra
podem ser: mecânicos,
semimecânicos,
intuitivos, inspirados,
auditivos, de
pressentimento e
proféticos. (Médiuns
e Mediunidade, cap. IX -
Diversidades de dons -
As diversas
mediunidades.)
75. Estas formas
apresentam, a seu turno,
muitas variantes; e como
não pretendemos fazer um
tratado completo, mas
unicamente iniciar o
estudante para que
melhor se guie no estudo
d´O Livro dos Médiuns,
aconselhamos aos que
quiserem aprofundar o
assunto o estudo do cap.
XVI da referida obra,
que trata das aptidões
especiais dos médiuns e
apresenta um quadro
sinótico das diferentes
variedades de médiuns.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. IX - Diversidades
de dons - As diversas
mediunidades.)
76. Médiuns falantes ou
psicofônicos são aqueles
que falam sob a
influência dos
Espíritos. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
77. Eles podem ser
mecânicos, semimecânicos,
intuitivos e inspirados.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
78. No médium mecânico,
o Espírito atua sobre os
órgãos vocais e o
movimento é
involuntário. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
79. O médium intuitivo
recebe o pensamento do
Espírito sem que este
atue sobre os órgãos da
palavra. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
80. O médium
semimecânico participa
das duas alternativas:
recebe o pensamento e,
ao mesmo tempo, a
atuação do comunicante.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
81. Na mediunidade
falante verificam-se
também casos de
incorporação: o Espírito
do médium se afasta um
tanto do seu organismo
para dar lugar a outro
Espírito, que se utiliza
do seu corpo. Nesse
caso, há sempre
inconsciência do médium,
porque ele cai em estado
de transe. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou
psicofônicos.)
82. O sonambulismo, tal
como exprime a palavra,
não é verdadeiramente
uma mediunidade; poderá
ser considerado como uma
variante. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou
psicofônicos.)
83. Há médium que cai em
estado de sono,
permitindo a
incorporação de outro
Espírito; e há o
verdadeiro sonâmbulo,
com características
próprias. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
84. No sonambulismo o
indivíduo obra por
influência do seu
próprio Espírito, ao
passo que com o outro
assim não acontece.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
85. No sonambulismo, é o
próprio Espírito que nos
momentos de emancipação
vê, ouve ou percebe fora
dos limites dos
sentidos. O que ele
exprime tira de si
mesmo; as suas ideias
são em geral mais exatas
do que no estado normal
e seus conhecimentos
mais extensos, porque
sua alma é livre; em uma
palavra, ele vive por
antecipação na vida
espiritual. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
86. O médium, ao
contrário, é instrumento
de uma inteligência
estranha, é passivo, e o
que diz não vem dele.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
87. Em resumo: o
sonâmbulo exprime o seu
próprio pensamento; o
médium, o de outrem. Mas
o Espírito que se
comunica por um médium
comum pode também
comunicar-se por meio de
um sonâmbulo. (Obra
citada, cap. X - Médiuns
falantes ou psicofônicos.)
88. Muitos sonâmbulos
veem perfeitamente os
Espíritos e os descrevem
com tanta exatidão como
os médiuns videntes:
travam conversação com
eles e transmitem-nos os
seus pensamentos; o que
dizem além do círculo
dos conhecimentos
pessoais lhes é muitas
vezes sugerido por
outros Espíritos.
(Obra citada, cap. X -
Médiuns falantes ou
psicofônicos.)
(Continua no próximo
número.)
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