Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
9)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. O trabalho é
importante em nossa
vida?
Sim.
Toda pessoa, desde que
se encontre em condições
orgânicas favoráveis,
deve dedicar-se ao
exercício constante de
uma profissão nobre e
digna. O engrandecimento
da vida – afirma André
Luiz – exige o tributo
individual do trabalho.
(Conduta Espírita, cap.
8.)
B. A reforma do ser
humano no campo moral é
um objetivo a ser
alcançado?
Evidentemente. Cabe-nos
desistir de somente
aparentar propósitos de
evangelização, mas
reformar-nos
efetivamente no campo
moral, não nos
submetendo a qualquer
hábito menos digno,
ainda mesmo quando
consagrado por outrem. A
evolução requer da
criatura a necessária
dominação sobre o meio
em que nasceu.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
C. Devemos evitar a
frequência aos chamados
lugares viciosos?
Sim.
O espírita deve
afastar-se dos lugares
viciosos com discrição e
prudência, sem crítica,
nem desdém, somente
relacionando-se com eles
para emprestar-lhes
colaboração fraterna a
favor dos necessitados.
O cristão sabe descer à
furna do mal,
socorrendo-lhe as
vítimas. (Conduta
Espírita, cap. 9.)
Texto para leitura
71.
No trabalho – Nos
itens seguintes estão
reproduzidos os
conselhos de André Luiz
com referência à conduta
espírita no trabalho.
(Conduta Espírita, cap.
8.)
72.
Desde que se encontre em
condições orgânicas
favoráveis, dedicar-se
ao exercício constante
de uma profissão nobre e
digna. O engrandecimento
da vida exige o tributo
individual do trabalho.
(Conduta Espírita, cap.
8.)
73.
Situar em posições
distintas as próprias
tarefas diante da
família e da profissão,
da Doutrina que abraça e
da coletividade a que
deve servir, atendendo a
todas as obrigações com
o necessário equilíbrio.
O dever, lealmente
cumprido, mantém a saúde
da consciência.
(Conduta Espírita, cap.
8.)
74.
Examinar os temas de
serviço que lhe digam
respeito, para não
estagnar os próprios
recursos na
irresponsabilidade
destrutiva ou na rotina
perniciosa. Da busca
incessante da perfeição,
procede a competência
real. (Conduta
Espírita, cap. 8.)
75.
Ajudar os colegas de
trabalho e
compreendê-los,
contribuindo para a
honorabilidade da classe
a que pertença. O
espírita responde por
sua qualificação nos
múltiplos setores da
experiência. (Conduta
Espírita, cap. 8.)
76.
Cultuar a caridade nas
tarefas profissionais,
inclusive naquelas que
se refiram às transações
do comércio. O
utilitarismo humano é
uma ilusão como as
outras. (Conduta
Espírita, cap. 8.)
77.
Jamais prevalecer-se das
possibilidades de que
disponha no movimento
espírita para
favoritismos e vantagens
na esfera profissional.
Quem engana a própria
fé, perde a si mesmo.
(Conduta Espírita, cap.
8.)
78.
Em nenhuma ocasião,
desprezar as ocupações
de qualquer natureza,
desde que nobres e
úteis, conquanto
humildes e anônimas. O
trabalho recebe valor
pela qualidade dos seus
frutos. (Conduta
Espírita, cap. 8.)
79.
Todos devemos
lembrar-nos da célebre
frase dita por Jesus:
“Meu Pai trabalha até
agora, e eu trabalho
também.” — Jesus. (João,
5:17.)
80.
Na sociedade –
Nos tópicos abaixo estão
resumidas as
recomendações de André
pertinentes à conduta
espírita na sociedade.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
81.
Desistir de somente
aparentar propósitos de
evangelização, mas
reformar-se efetivamente
no campo moral, não se
submetendo a qualquer
hábito menos digno,
ainda mesmo quando
consagrado por outrem. A
evolução requer da
criatura a necessária
dominação sobre o meio
em que nasceu.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
82.
Perdoar sempre as
possíveis e
improcedentes
desaprovações sociais à
sua fé, confessando,
quando preciso for, a
sua qualidade religiosa,
principalmente através
da boa reputação e da
honradez que lhe exornam
o caráter. Cada Espírito
responde por si mesmo.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
83.
Libertar-se das
injunções sociais que
funcionem em detrimento
da fé que professa e
desapegar-se do
“desculpismo”
sistemático com que
possa acomodar-se a
qualquer atitude menos
feliz. A negligência
provoca desperdícios
irreparáveis.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
84.
Afastar-se dos lugares
viciosos com discrição e
prudência, sem crítica,
nem desdém, somente
relacionando-se com eles
para emprestar-lhes
colaboração fraterna a
favor dos necessitados.
O cristão sabe descer à
furna do mal,
socorrendo-lhe as
vítimas. (Conduta
Espírita, cap. 9.)
85.
Em injunção alguma,
considerar ultrapassadas
ou ridículas as práticas
religiosas naturais do
Espiritismo, como
meditar, orar ou pregar.
A Doutrina Espírita é
uma só em todas as
circunstâncias.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
86.
Tributar respeito aos
companheiros que
fracassaram em tarefas
do coração. Há lutas e
dores que só o Juiz
Supremo pode julgar em
sã consciência.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
87.
Atender aos supostos
felizes ou infelizes,
cultos e incultos, com
respeito e bondade,
distinção e cortesia. A
condição social é apenas
apresentação passageira
e todos os papéis são
permutáveis na sucessão
das existências.
(Conduta Espírita, cap.
9.)
88.
Concluindo o capítulo,
André Luiz reproduziu a
recomendação feita por
Paulo de Tarso aos
Romanos: “Sigamos, pois,
as coisas que contribuem
para a paz e para a
edificação de uns para
com os outros.” — Paulo.
(Romanos, 14:19.)
(Continua no próximo
número.)