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Um público
numeroso
prestigia o 6º
Congresso
Espírita CEJA-Barra |
Promovido pelo
Centro Espírita
Joanna de
Ângelis-Barra e
realizado no
Citibank Hall,
na Barra da
Tijuca, no Rio
de Janeiro, o
evento teve a
participação de
3.600 pessoas
O médium e
orador espírita
Divaldo Franco
participou no
dia 23 de agosto
do 6º Congresso
CEJA-Barra,
promovido pelo
Centro Espírita
Joanna de
Ângelis-Barra e
realizado no
Citibank Hall,
na Barra da
Tijuca, Rio de
Janeiro.
O congresso teve
como tema
central "O Corpo
Expressa as
Dores da Alma" e
sua apresentação
ficou por conta
dos atores
Felipe de
Carolis e
Mariana Molina.
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Abrindo a
cerimônia, a
consagrada
cantora Leila
Pinheiro
(foto)
ofereceu ao
público momentos
de encanta-mento
com canções
sobre a paz, o
bem e o amor.
Vários
palestrantes
participaram do
evento, mas
coube a Divaldo
Franco proferir
a conferência de
encerramento,
que versou sobre
"Transtornos
Psiquiátricos e
Obsessivos". |
Fazendo uma
análise sobre a
história da
Medicina,
relacionou
vários vultos
das ciências, da
filosofia, das
artes, das
religiões, e
seus conflitos e
experiências
pessoais,
demonstrando que
os fenômenos
extrafísicos
estão presentes
na vida de todos
nós, interagindo
diretamente com
a dimensão
física do ser, o
corpo.
Com base no
conceito
junguiano do
Self e nas
descobertas da
Neurociência e
das Ciências
Psíquicas –
destacando as
pesquisas e
experiências dos
Drs. Ian
Stevenson e
Stanislav Grof
–, que
corroboraram os
postulados
espíritas, ele
afirmou que o
centro da vida
não é o cérebro,
uma vez que este
responderia aos
comandos do
pensamento, que
é extrafísico e
criado pelo ser
profundo que
somos, o
Espírito
imortal. Somos –
disse ele – o
que pensamos, e
todos trazemos
dores na alma,
que acabam por
se expressar no
corpo pelo
processo de
somatização,
gerando
processos como a
depressão, a
bipolaridade, o
mal de
Parkinson, o
Alzheimer, o
câncer etc.
Essas aflições
da alma teriam a
sua causa
estabelecida,
muito
frequentemente,
em reencarnações
anteriores, em
decor- |
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Divaldo
com
André
Trigueiro,
à
esquerda |
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Voluntários
na
livraria
do
evento |
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Momentos
finais |
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rência de nossos
atos e
pensamentos
desequilibrados. |
Somos todos
colhedores de
nossa sementeira
no passado
Em seguida,
Divaldo
discorreu sobre
uma outra causa
das aflições da
alma: a obsessão
espiritual.
Utilizando-se
dos conceitos
contidos na obra
O Livro dos
Médiuns, de
Allan Kardec,
explicou o que
são as
obsessões, a sua
gênese, os seus
tratamentos, a
sua profilaxia e
a sua cura.
Esclareceu que,
comumente, essas
influências
persistentes e
negativas dos
Espíritos sobre
os indivíduos
são confundidas
com outros
transtornos
psiquiátricos e
que as obsessões
de longo curso
podem degenerar
em doenças
físicas,
exigindo uma
abordagem
terapêutica
espírita
associada à
médica.
Para
exemplificar
essa tese,
apresentou um
caso de obsessão
que se deu com
um jovem criado
na "Mansão do
Caminho",
instituição
socioeducativa
que Divaldo
fundou na cidade
do Salvador e
que atende
diariamente mais
de 3.200
crianças.
A narrativa,
repleta de
detalhes do
processo
obsessivo e de
sua causa,
demonstrou que
somos todos
colhedores de
nossa sementeira
no passado e que
o amor e o
perdão são as
mais excelentes
psicoterapias de
profundidade
para todos os
seres.
Na conclusão de
suas reflexões
em torno do
tema, Divaldo
afirmou ser o
Espiritismo o
próprio Cristo
que retornou à
Terra, na forma
do Consolador
que ele próprio
prometera enviar
à Humanidade, a
fim de que
consolasse as
dores das almas
e, oferecendo o
entendimento das
causas geradores
dessas aflições,
facultasse aos
indivíduos a
extirpação
delas,
encontrando
assim um sentido
psicológico
profundo para a
existência e
ensejando,
portanto, a
plenificação da
vida.
O encerramento
da conferência
deu-se com a
declamação do
belíssimo Poema
da Gratidão, de
autoria da
benfeitora
espiritual
Amélia
Rodrigues.
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de Luismar
Ornelas de Lima.
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