Entre as questões propostas
para Chico Xavier em reunião
solene na Assembleia
Legislativa de Goiânia, no
dia 7 de maio de 1974,
encontra-se esta: Qual a
maior contribuição do
Espiritismo na esfera do
Cristianismo, em favor da
coletividade?
Chico respondeu:
“De nossa parte, encontramos
no Espiritismo Evangélico um
campo vastíssimo para
raciocinar em novo clima de
espiritualidade, quanto aos
ensinamentos de Nosso Senhor
Jesus Cristo, trazendo-nos a
responsabilidade de viver,
compreendendo que somos
filhos de nossas próprias
obras; que devemos a nós
mesmos os resultados do
caminho que trilhamos; que
nesta vida e nas vidas
precedentes criamos as
causas de nossos obstáculos,
nos tempos que vamos
atravessando.
Compreendemos, assim, que
somos todos irmãos uns dos
outros, que nos cabe viver e
conviver sem violência e sem
imposição de uns para com os
outros; que nos compete
respeitar-nos mutuamente;
que cada qual encontra a
estrada que lhe seja própria
para a união com Deus; que é
impossível edificar o
progresso sem trabalho e nem
cogitar da vitória do bem,
sem que nos transformemos
voluntariamente em veículos
desse mesmo bem comum que
mentalizamos por meta da
felicidade pessoal e
coletiva.
Tudo isso, o Espiritismo
Evangélico, explicando Jesus
em Allan Kardec, me oferece
ao coração e acredito que
será capaz de oferecer a
milhares ou milhões de
outras vidas.”
(Texto extraído do livro
“Chico Xavier em Goiânia”,
editado pelo GEEM - Grupo
Espírita Emmanuel, de São
Bernardo do Campo.)
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