Damos sequência ao
estudo metódico e sequencial do livro
Médiuns e Mediunidade,
de autoria de
Cairbar Schutel,
publicado originalmente
em 1923 pela Casa
Editora O Clarim, de
Matão (SP). O estudo
basear-se-á na 7ª edição
da obra, publicada em
1977.
Questões preliminares
A. Que diferença há
entre médiuns naturais e
médiuns facultativos?
Médiuns naturais, também
chamados médiuns
inconscientes, são os
que produzem os
fenômenos sem
participação alguma da
sua vontade, e as mais
das vezes sem
consciência disso.
Médiuns
facultativos, também
chamados médiuns
voluntários, são os que
participam do
intercâmbio mediúnico
por ato de sua vontade.
Obviamente, qualquer que
seja essa vontade, eles
nada podem fazer quando
os Espíritos se
recusarem a obedecer, o
que prova a intervenção
de um poder oculto,
estranho, invisível.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVII - Médiuns
sensitivos - Médiuns
naturais ou
inconscientes - Médiuns
facultativos ou
voluntários.)
B. Como se produzem os
chamados sons
pneumatofônicos?
A pneumatofonia é também
conhecida como voz
direta. Os sons
pneumatofônicos têm duas
maneiras bem distintas
de se produzirem. Às
vezes é uma voz interior
que ressoa no íntimo do
nosso ser, mas as
palavras, embora claras
e distintas, nada têm de
material. Outras vezes
são exteriores e tão
distintamente
articuladas como se
viessem de alguma pessoa
que estivesse ao nosso
lado.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
C. Os médiuns videntes
podem ver todo o
ambiente espiritual
invisível aos nossos
olhos físicos?
Depende. Entre os bons
médiuns videntes, há os
que só veem os Espíritos
evocados, e dos quais
eles fazem minuciosa e
exata descrição. Outros
há nos quais esta
faculdade é mais geral;
veem a população
espiritual ambiente ir,
vir e até, pode-se
dizer, tratar de seus
negócios. Chegam a ver a
configuração do Mundo
Espiritual, a esfera que
envolve a Terra, com
suas árvores, flores,
casario, veículos etc.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
Texto para leitura
146. Médiuns sensitivos:
são as pessoas
suscetíveis de
pressentirem a presença
de Espíritos por uma
impressão geral ou
local, às vezes muito
vaga, indefinível,
outras vezes francamente
material. A maior parte
distingue os Espíritos
bons ou maus pela
natureza da impressão.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVII - Médiuns
sensitivos - Médiuns
naturais ou
inconscientes - Médiuns
facultativos ou
voluntários.)
147. Os médiuns
delicados ou sensitivos
devem abster-se de
comunicações com os
Espíritos violentos,
cuja impressão é penosa.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVII - Médiuns
sensitivos - Médiuns
naturais ou
inconscientes - Médiuns
facultativos ou
voluntários.)
148. Médiuns naturais ou
inconscientes: são os
que produzem os
fenômenos espontâneos,
sem participação alguma
da sua vontade, e as
mais das vezes sem
consciência. (Médiuns
e Mediunidade, cap. XVII
- Médiuns sensitivos -
Médiuns naturais ou
inconscientes - Médiuns
facultativos ou
voluntários.)
149. Médiuns
facultativos ou
voluntários: são os que
têm o poder de provocar
os fenômenos por ato da
sua vontade. Entretanto,
qualquer que seja essa
vontade, eles nada
poderão fazer quando os
Espíritos se recusarem a
obedecer, o que prova a
intervenção de um poder
oculto, estranho,
invisível. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVII -
Médiuns sensitivos -
Médiuns naturais ou
inconscientes - Médiuns
facultativos ou
voluntários.)
150. Podendo os
Espíritos produzir
ruídos, também podem
fazer ouvir gritos de
toda a espécie e sons
vocais que imitem a voz
humana, quer ao pé de
nós, quer no ar; é este
fenômeno que designamos
com o nome de
pneumatofonia ou voz
direta. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVIII
– Pneumatofonia -
Médiuns auditivos -
Médiuns videntes.)
151. Os sons espíritas
ou pneumatofônicos têm
duas maneiras bem
distintas de se
produzirem. Às vezes é
uma voz interior que
ressoa no íntimo do
nosso ser; mas, posto
que as palavras sejam
claras e distintas, nada
têm de material. Outras
vezes são exteriores e
tão distintamente
articuladas como se
viessem de alguma pessoa
que estivesse ao nosso
lado. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVIII
– Pneumatofonia -
Médiuns auditivos -
Médiuns videntes.)
152. Qualquer que seja a
maneira por que se
produza o fenômeno da
pneumatofonia ele é
quase sempre espontâneo
e só raras vezes pode
ser provocado.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
153. Médiuns auditivos:
são os que ouvem os
Espíritos. Estes
médiuns, quando bem
desenvolvidas,
reconhecem e diferenciam
os Espíritos que com
eles se comunicam, pelo
timbre da voz. Os
médiuns auditivos podem,
portanto, entrar em
conversação com os
Espíritos. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVIII
– Pneumatofonia -
Médiuns auditivos -
Médiuns videntes.)
154. Esta faculdade é
muito agradável quando o
médium só ouve Espíritos
bons, ou somente os que
ele evoca; mas assim não
acontece quando um
Espírito mau o persegue
e fá-lo ouvir coisas
desagradáveis. Neste
caso convém evitar as
comunicações.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
155. Como as demais,
essa faculdade é
suscetível de
desenvolvimento, mas
aconselhamos não forçar
o desenvolvimento, porém
esperar que ele se faça
naturalmente.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
156. Médiuns videntes:
são os dotados da
faculdade de ver
Espíritos. Há alguns que
gozam dessa faculdade em
estado normal. Temos
experimentado com alguns
médiuns dessa natureza.
Perfeitamente acordados
e com plena consciência,
veem os Espíritos
descrevem suas
configurações. Há outros
que só veem num estado
semelhante ao do
sonambulismo.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
157. A vidência é uma
das mais belas
faculdades e todas as
pessoas dotadas de
segunda vista, ou vista
dupla, podem ser
chamadas videntes.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
158. Há médiuns videntes
que veem com os olhos
abertos; outros, veem
tanto com os olhos
fechados quanto com os
olhos abertos.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
159. Entre os bons
médiuns videntes, há os
que só veem os Espíritos
evocados, e dos quais
eles fazem minuciosa e
exata descrição;
descrevem-lhes os
menores gestos, a
expressão fisionômica,
os traços do rosto, os
trajes e até os
sentimentos de que
parecem estar animados.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
160. Outros há nos quais
esta faculdade é ainda
mais geral; veem a
população espiritual
ambiente ir, vir e até,
pode-se dizer, tratar de
seus negócios. Chegam a
ver a configuração do
Mundo Espiritual, a
esfera que envolve a
Terra, com suas árvores,
flores, casario,
veículos etc.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.)
161. Convém ao
experimentador ter muita
circunspeção e mesmo
desconfiar dos médiuns,
até que obtenha provas
de que, de fato, está em
face de um médium
vidente. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVIII
– Pneumatofonia -
Médiuns auditivos -
Médiuns videntes.)
162. Existem muitos
embusteiros que se
intitulam videntes.
Cumpre atender ao
caráter, à moralidade, à
sinceridade do vidente,
qualidades estas que,
embora não sendo
características da
mediunidade vidente,
concorrem para se
discernir o verdadeiro
médium. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XVIII
– Pneumatofonia -
Médiuns auditivos -
Médiuns videntes.)
163. Esta faculdade é
também suscetível de
desenvolvimento.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XVIII –
Pneumatofonia - Médiuns
auditivos - Médiuns
videntes.) (Continua no próximo
número.)
|