Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
13)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Com respeito aos
programas radiofônicos
espíritas, que
recomendações André Luiz
faz nesta obra?
André Luiz
recomenda-nos, entre
outras coisas,
simplicidade na
veiculação das matérias,
respeito às demais
religiões e conteúdo
eminentemente
doutrinário. E,
sobretudo, que seja
declarada, sem disfarces
sutis ou poéticos, a
qualidade doutrinária da
programação,
evidenciando assim
lealdade à própria fé.
“Sem definição declarada
– diz André –, ninguém
vive fiel a si mesmo.”
(Conduta Espírita, cap.
16.)
B. André Luiz faz alguma
recomendação específica
no tocante aos conclaves
doutrinários?
Sim.
Ele dedica ao assunto
todo um capítulo,
sugerindo inicialmente
que devemos somente
empreender conclaves
doutrinários como
iniciativas de
aproximação e
planejamento de
trabalho, a serem
naturalmente entrosadas
com as organizações
centrais e regionais,
responsáveis pela marcha
evolutiva do
Espiritismo. “Não há
ordem sem disciplina”,
adverte o autor do livro
objeto deste estudo.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
C. É valido buscar
subvenções
governamentais para
custeio das atividades
doutrinárias?
Não.
Nesse sentido, André
Luiz é enfático:
“Abster-se de subvenções
governamentais de
qualquer procedência
para serem aplicadas em
movimentos
exclusivamente
doutrinários que não
apresentem
características de
assistência social”.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
Texto para leitura
144.
Na radiofonia –
Divulgar, em cada
programa de rádio,
televisão, ou programas
outros de expansão
doutrinária, conceitos e
páginas das obras
fundamentais do
Espiritismo. A base é
indispensável em
qualquer edificação.
(Conduta Espírita, cap.
16.)
145.
Por nenhum motivo,
desprezar o apuro e a
melhoria dos processos
técnicos no
aprimoramento constante
das programações, a fim
de não prejudicar a
elevação do ensino. O
pensamento correto sofre
influência da forma
errônea por que é
veiculado. (Conduta
Espírita, cap. 16.)
146.
Nos comentários,
palestras e citações,
esquivar-se de alusões
ofensivas ou
desrespeitosas aos
direitos e às ideias
alheias, especialmente
àquelas que se refiram
às crenças religiosas e
aos interesses
coletivos. A boca
invigilante, muitas
vezes, discorrendo sobre
o amor, condena e fere.
(Conduta Espírita, cap.
16.)
147.
Recordar que a matéria
radiofonizada deve
obedecer ao critério da
simplicidade e do
respeito, em correlação
com fatos comuns e
atuais, clareando-se os
temas obscuros ou que
exijam maior esforço de
compreensão. Os
radiouvintes possuem
índices culturais
diversos, professando
todas as religiões.
(Conduta Espírita, cap.
16.)
148.
Ao elaborar programas
radiofônicos, variar os
assuntos, preferindo a
irradiação de páginas
breves. O interesse dos
radiouvintes depende da
qualidade das
irradiações. (Conduta
Espírita, cap. 16.)
149.
Declarar a qualidade
doutrinária das
programações, sem
disfarces sutis ou mesmo
poéticos, com lealdade à
própria fé. Sem
definição declarada,
ninguém vive fiel a si
mesmo. (Conduta
Espírita, cap. 16.)
150.
Comunicar sinceridade e
sentimento aos conceitos
que irradia, jamais
apresentando estudos e
páginas doutrinárias,
pelas emissoras, de modo
automático, sem meditar
no que esteja falando ou
lendo para os ouvidos
alheios. Quem sente o
que diz, vive o que
pensa. (Conduta
Espírita, cap. 16.)
151.
É de Paulo de Tarso, em
carta enviada a Tito,
esta sugestiva
recomendação: “Tu,
porém, fala o que convém
à sã doutrina”.
(Epístola a Tito, 2:1.)
152.
Nos conclaves
doutrinários –
Somente empreender
conclaves doutrinários
como iniciativas de
aproximação e
planejamento de
trabalho, a serem
naturalmente entrosadas
com as organizações
centrais e regionais,
responsáveis pela marcha
evolutiva do
Espiritismo. Não há
ordem sem disciplina.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
153.
Escolher como
representantes de
entidades e
instituições, nos
certames, os
companheiros de boa
vontade que sejam, de
fato, competentes quanto
aos objetivos
doutrinários visados. A
aptidão de servir é
metade do êxito.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
154.
Participar com seriedade
dos conclaves espíritas,
sem procurar
diletantismo ou
passatempo, sentido-os
como deveres, em vez de
tê-los simplesmente à
conta de divertimento e
excursão turística. O
tempo não volta.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
155.
Dignificar a
hospitalidade de
companheiros que
oferecem ao conclavista
a intimidade do próprio
lar, mantendo-se com
firmeza no trabalho a
que foi chamado. A
fidelidade ao dever
expressa nobreza de
consciência. (Conduta
Espírita, cap. 17.)
156.
Abster-se de subvenções
governamentais de
qualquer procedência
para serem aplicadas em
movimentos
exclusivamente
doutrinários que não
apresentem
características de
assistência social. Quem
sabe suportar as
próprias
responsabilidades, dá
testemunho de fé.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
157.
Respeitar os atos
religiosos dos adeptos
de outras crenças,
evitando querelas e
desentendimentos na
execução dos programas
traçados para os
conclaves doutrinários.
Com Jesus, só
encontramos motivos para
ajudar. (Conduta
Espírita, cap. 17.)
158.
Fixar não somente as
lembranças afetivas ou
alegres, mas, sobretudo,
as resoluções,
experiências e avisos do
certame de que
participe. Quem guarda o
ensinamento, aprende a
lição. (Conduta
Espírita, cap. 17.)
159.
Difundir, entre os
núcleos interessados, as
resoluções práticas das
concentrações
doutrinárias, de modo a
não deixá-las em
reduzido círculo de
companheiros ou na
poeira do esquecimento.
A continuidade do bem
garante o melhor.
(Conduta Espírita, cap.
17.)
160.
Fechando o cap. 17,
André Luiz reproduziu
este pensamento
constante de uma carta
enviada por Paulo de
Tarso aos Filipenses:
“Fazei todas as coisas
sem murmurações nem
contendas”. - Paulo. (Filipenses,
2:14.)
(Continua no próximo
número.)