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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 433 - 27 de Setembro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 
Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 14)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. Que diz André Luiz com respeito à amizade e à prática da gentileza?

Devemos render culto à amizade e à gentileza, estendendo-as aos companheiros e às organizações, sem, contudo, nos escravizarmos a ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina, para ser agradável aos outros. (Conduta Espírita, cap. 18.)

B. Que relação devem os espíritas ter com talismãs, pactos e jogos de qualquer natureza?

Devemos libertar-nos das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis. O espírita está informado de que o acaso não existe. (Conduta Espírita, cap. 18.)

C. Com respeito ao relacionamento com a parentela, que nos recomenda André Luiz?

Devemos manter fidelidade aos preceitos espíritas cristãos sendo cônjuges generosos, melhores pais, filhos dedicados e companheiros benevolentes. É imprescindível melhorar, sem desânimo, os contactos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não nos venha cobrar novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir. (Conduta Espírita, cap. 19.)

Texto para leitura

161. Perante nós mesmos – Vigiar as próprias manifestações, não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao autoelogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas. Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho. (Conduta Espírita, cap. 18.)

162. Agir de tal modo a não permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras quaisquer tarefas. A exploração da fé anula os bons sentimentos. (Conduta Espírita, cap. 18.)

163. Render culto à amizade e à gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações, mas sem escravizar-se a ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina, para ser agradável aos outros. O Espiritismo é caminho libertador. (Conduta Espírita, cap. 18.)

164. Recusar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale a ausência lamentável. O afastamento do dever é deserção. (Conduta Espírita, cap. 18.)

165. Efetuar compromissos apenas no limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos às instituições fraternais. Palavra empenhada, lei no coração. (Conduta Espírita, cap. 18.)

166. Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis. O espírita está informado de que o acaso não existe. (Conduta Espírita, cap. 18.)

167. Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam. O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranquila, a fortaleza inatacável. (Conduta Espírita, cap. 18.)

168. Paulo de Tarso escreveu ao povo de Corinto: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos”.  - Paulo. (II Coríntios, 13:5.)

169. Perante os parentes – Desempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consanguinidade. Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado. (Conduta Espírita, cap. 19.)

170. Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa vontade para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais. O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas. (Conduta Espírita, cap. 19.)

171. Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela. A humanidade é a nossa grande família. (Conduta Espírita, cap. 19.)

172. Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente. Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão. (Conduta Espírita, cap. 19.)

173. Melhorar, sem desânimo, os contactos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir. (Conduta Espírita, cap. 19.)

174. Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela corpórea. Temos, na família consanguínea, o teste permanente de nossas relações com a Humanidade. (Conduta Espírita, cap. 19.)

175. Fechando o cap. 19, André Luiz reproduziu esta advertência feita por Paulo de Tarso: “Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”. - Paulo. (I Timóteo, 5:8.)  (Continua no próximo número.)




 


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