Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
14)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que diz André Luiz
com respeito à amizade e
à prática da gentileza?
Devemos render culto à
amizade e à gentileza,
estendendo-as aos
companheiros e às
organizações, sem,
contudo, nos
escravizarmos a ponto de
contrariar a própria
verdade, em matéria de
Doutrina, para ser
agradável aos outros.
(Conduta Espírita, cap.
18.)
B. Que relação devem os
espíritas ter com
talismãs, pactos e jogos
de qualquer natureza?
Devemos libertar-nos das
cadeias mentais oriundas
do uso de talismãs e
votos, pactos e apostas,
artifícios e jogos de
qualquer natureza,
enganosos e
prescindíveis. O
espírita está informado
de que o acaso não
existe.
(Conduta Espírita, cap.
18.)
C. Com respeito ao
relacionamento com a
parentela, que nos
recomenda André Luiz?
Devemos manter
fidelidade aos preceitos
espíritas cristãos sendo
cônjuges generosos,
melhores pais, filhos
dedicados e companheiros
benevolentes. É
imprescindível melhorar,
sem desânimo, os
contactos diretos e
indiretos com os pais,
irmãos, tios, primos e
demais parentes, nas
lides do mundo, para que
a Lei não nos venha
cobrar novas e mais
enérgicas experiências
em encarnações próximas.
O cumprimento do dever,
criado por nós mesmos, é
lei do mundo interior a
que não poderemos fugir.
(Conduta Espírita, cap.
19.)
Texto para leitura
161.
Perante nós mesmos
– Vigiar as próprias
manifestações, não se
julgando indispensável e
preferindo a autocrítica
ao autoelogio,
recordando que o exemplo
da humildade é a maior
força para a
transformação das
criaturas. Toda
presunção evidencia
afastamento do
Evangelho. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
162.
Agir de tal modo a não
permitir, mesmo
indiretamente, atos que
signifiquem
profissionalismo
religioso, quer no campo
da mediunidade, quer na
direção de instituições,
na redação de livros e
periódicos, em traduções
e revisões, excursões e
visitas, pregações e
outras quaisquer
tarefas. A exploração da
fé anula os bons
sentimentos. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
163.
Render culto à amizade e
à gentileza,
estendendo-as, quanto
possível, aos
companheiros e às
organizações, mas sem
escravizar-se a ponto de
contrariar a própria
verdade, em matéria de
Doutrina, para ser
agradável aos outros. O
Espiritismo é caminho
libertador. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
164.
Recusar várias funções
simultâneas nos campos
social e doutrinário,
para não se ver na
contingência de
prejudicar a todas,
compreendendo, ainda,
que um pedido de
demissão, em tarefa
espírita, quase sempre
equivale a ausência
lamentável. O
afastamento do dever é
deserção. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
165.
Efetuar compromissos
apenas no limite das
próprias possibilidades,
buscando solver os
encargos assumidos,
inclusive os
relacionados com as
simples contribuições e
os auxílios periódicos
às instituições
fraternais. Palavra
empenhada, lei no
coração. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
166.
Libertar-se das cadeias
mentais oriundas do uso
de talismãs e votos,
pactos e apostas,
artifícios e jogos de
qualquer natureza,
enganosos e
prescindíveis. O
espírita está informado
de que o acaso não
existe. (Conduta
Espírita, cap. 18.)
167.
Esquivar-se do uso de
armas homicidas, bem
como do hábito de
menosprezar o tempo com
defesas pessoais, seja
qual for o processo em
que se exprimam. O
servidor fiel da
Doutrina possui, na
consciência tranquila, a
fortaleza inatacável.
(Conduta Espírita, cap.
18.)
168.
Paulo de Tarso escreveu
ao povo de Corinto:
“Examinai-vos a vós
mesmos, se permaneceis
na fé; provai-vos a vós
mesmos”. - Paulo. (II
Coríntios, 13:5.)
169.
Perante os parentes
– Desempenhar todos os
justos deveres para com
aqueles que lhe comungam
as teias da
consanguinidade. Os
parentes são os marcos
vivos das primeiras
grandes
responsabilidades do
Espírito encarnado.
(Conduta Espírita, cap.
19.)
170.
Intensificar os recursos
de afeto, compreensão e
boa vontade para os
afins mais próximos que
não lhe compreendam os
ideais. O lar constitui
cadinho redentor das
almas endividadas.
(Conduta Espírita, cap.
19.)
171.
Dilatar os laços da
estima além do círculo
da parentela. A
humanidade é a nossa
grande família. (Conduta
Espírita, cap. 19.)
172.
Acima de todas as
injunções e
contingências de cada
dia, conservar a
fidelidade aos preceitos
espíritas cristãos,
sendo cônjuge generoso e
melhor pai, filho
dedicado e companheiro
benevolente. Cada
semelhante nosso é
degrau de acesso à Vida
Superior, se soubermos
recebê-lo por verdadeiro
irmão. (Conduta
Espírita, cap. 19.)
173.
Melhorar, sem desânimo,
os contactos diretos e
indiretos com os pais,
irmãos, tios, primos e
demais parentes, nas
lides do mundo, para que
a Lei não venha a
cobrar-lhe novas e mais
enérgicas experiências
em encarnações próximas.
O cumprimento do dever,
criado por nós mesmos, é
lei do mundo interior a
que não poderemos fugir.
(Conduta Espírita, cap.
19.)
174.
Imprimir em cada tarefa
diária os sinais
indeléveis da fé que
nutre a vida, iniciando
todas as boas obras no
âmbito estreito da
parentela corpórea.
Temos, na família
consanguínea, o teste
permanente de nossas
relações com a
Humanidade. (Conduta
Espírita, cap. 19.)
175.
Fechando o cap. 19,
André Luiz reproduziu
esta advertência feita
por Paulo de Tarso: “Mas
se alguém não tem
cuidado dos seus e
principalmente dos da
sua família, negou a fé
e é pior do que o
infiel”. - Paulo. (I
Timóteo, 5:8.)
(Continua no próximo
número.)