WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 434 - 4 de Outubro de 2015

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 


O remédio para nossas
dores de cabeça


Por muitos anos sofri com fortes dores de cabeça. Para saná-las ingeria um analgésico. Pronto, resolvido! Entretanto, as dores repetiam-se; duas, três vezes na semana... E dá-lhe analgésicos!

Um dia, cansado disso tudo, decidi ir ao médico. O discípulo de Hipócrates descobriu a causa: hipertensão arterial.

Passei, então, a ingerir o remédio da pressão e nunca mais fui acometido pelas dores de cabeça.

Com certa frequência observo pessoas a chegar ao centro espírita com reclamações de variados males físicos e psíquicos.

Recebem o passe magnético, o atendimento espiritual e retornam aos lares melhores, mais aliviadas. Contudo, semana seguinte retornam perseguidas que estão pelos mesmos fantasmas.

Vejo que, na maioria dos casos, os fantasmas nunca mudam, são os mesmos.

É que elas tomam apenas o analgésico, cuidam somente da superfície.

Faz-se fundamental mergulhar a fundo e verificar as causas pelas quais os mesmos fantasmas nos perseguem.

Realizar um tratamento que irá, realmente, liberar-nos daquela prova. E este tratamento chama-se modificação dos hábitos que nos desestruturam.

Sei que não é fácil, sei, também, o quão complicado é sair da zona de conforto e encarar o desafio de frente, assumindo a responsabilidade que nos compete. Entretanto, para dar um passo à frente, essa postura deve ser adotada.

Allan Kardec informa que o Homem é quase sempre o artífice de seu sofrimento.

Com o mesmo raciocínio entendo que se o Homem é construtor da sua infelicidade ele o é da felicidade.

Pode, pois, perfeitamente iniciar o processo de mudança, debelar a causa de seus males e deixar de ser escravo das dores que o afligem.

Apenas um ser que promove a liberdade em si mesmo, não sendo comprometido com o comodismo, escapa do encarceramento proveniente das dores e do sofrimento.

Quero dizer que para mudar é preciso ser livre.

Livre de preconceitos.

Livre de ideias mesquinhas.

Livre da mesmice.

Livre das superstições.

Livre das condutas que nos prendiam ao homem velho.

Portanto, se uma situação costuma repetir-se em nossa vida, se um mesmo problema tem o hábito de procurar-nos, será perda de tempo apenas resolvê-lo.

É imperioso mudar!

Muito mais do que resolução imediata é necessária uma reflexão sobre por que aquilo se repete.

E esta reflexão é proposta pelo homem livre, o homem que raciocina e, por isso, capacita-se a entender a causa de seus sofrimentos, habilitando-se, a partir desse conhecimento adquirido, a construir sua felicidade.

Encarar a questão, descobrir a causa dos males e mudar são a trinca que nos permitirá livrar-nos das dores de cabeça da existência.

Pensemos nisto!

 
 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita