Damos sequência ao
estudo metódico e sequencial do livro
Médiuns e Mediunidade,
de autoria de
Cairbar Schutel,
publicado originalmente
em 1923 pela Casa
Editora O Clarim, de
Matão (SP). O estudo
basear-se-á na 7ª edição
da obra, publicada em
1977.
Questões preliminares
A. Para os que lidam com
as manifestações
espíritas, o estudo
preliminar do
Espiritismo é
importante?
Sim. Importante e
indispensável para a boa
obtenção e compreensão
das manifestações. Em
todas as ciências, em
todos os ramos dos
conhecimentos humanos a
prática não dispensa a
teoria. Aquele que
conhece as condições em
que os Espíritos se
comunicam e, mais ou
menos, o modo por que
agem, é sempre mais bem
sucedido em suas
experiências do que
aquele que entra no
campo experimental sem
conhecimento algum.
(Médiuns Mediunidade,
cap. XXI - Estudo
preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
B. O médium curador pode
cobrar pelas curas que
obtém?
Nunca. Lembremos que
Jesus e seus apóstolos
nunca se fizeram pagar
pelas curas que
operavam. O médium
curador nem mesmo
presentes deve receber
no exercício de sua
missão, porque presentes
não deixam de ser paga
indireta. Segundo
Kardec, aquele que não
tiver meios de vida,
deve buscar recursos de
outra forma, nunca,
porém, na mediunidade.
(Obra citada, cap. XXI -
Estudo preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
C. Quem, segundo o
Espiritismo, são os
médiuns curadores?
São os indivíduos que
possuem a faculdade de
curar pelo simples
contacto, pelo olhar, ou
mesmo pelo gesto, sem o
concurso de medicação
alguma. Os médiuns
curadores variam em
poder. Existem os que se
limitam a curar dores
ligeiras e mais não
podem fazer, mas há
também os que se prestam
como intermediários dos
Espíritos para cura de
moléstias ou de enfermos
desenganados pela
Ciência oficial,
inclusive em casos nos
quais só a cirurgia
poderia agir.
(Obra citada, cap. XXII
- Médiuns curadores.)
Texto para leitura
186. O estudo preliminar
do Espiritismo é
indispensável para a boa
obtenção e compreensão
das manifestações. Em
todas as ciências, em
todos os ramos dos
conhecimentos humanos a
prática não dispensa a
teoria. (Médiuns
Mediunidade, cap. XXI -
Estudo preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
187. Aquele que conhece
as condições em que os
Espíritos se comunicam
e, mais ou menos, o modo
por que agem, é sempre
mais bem sucedido em
suas experiências do que
aquele que entra no
campo experimental sem
conhecimento algum.
(Médiuns Mediunidade,
cap. XXI - Estudo
preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
188. A mediunidade é um
dom, como dissemos, e
deve ser exercido com
muita circunspeção,
muito escrúpulo, muito
desinteresse. Não há
gênero de mediunidade
que não requeira estas
condições. (Médiuns
Mediunidade, cap. XXI -
Estudo preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
189. Quando então se
trata da mediunidade
curadora, essas
condições são de maneira
ainda mais absoluta. O
médium curador é um
instrumento dos
Espíritos bons para
transmissão de fluidos
curativos aos doentes,
não tendo, portanto, o
direito de vender estes
fluidos. (Médiuns
Mediunidade, cap. XXI -
Estudo preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
190. Jesus e seus
Apóstolos nunca se
fizeram pagar pelas
curas que operavam. Em
nosso modo de pensar, o
médium curador nem mesmo
presente algum deve
receber no exercício de
sua missão, porque o
presente não deixa de
ser paga indireta.
(Médiuns Mediunidade,
cap. XXI - Estudo
preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
191. Como diz Kardec,
aquele que não tiver
meios de vida, deve
buscar recursos de outra
forma, nunca, porém, na
mediunidade. (Médiuns
Mediunidade, cap. XXI -
Estudo preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
192. Dedique, se assim
for preciso, somente o
tempo que puder
dispensar materialmente.
Os Espíritos levam em
conta a dedicação e
sacrifícios, mas
retiram-se dos que dela
fazem um meio de vida.
(Médiuns Mediunidade,
cap. XXI - Estudo
preliminar do
Espiritismo - Os fins da
mediunidade.)
193. Médiuns curadores
são os indivíduos que
possuem a faculdade de
curar pelo simples
contacto, pelo olhar, ou
mesmo pelo gesto, sem o
concurso de medicação
alguma. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XXII -
Médiuns curadores.)
194. É preciso, porém,
que se diferencie o
médium curador do
magnetizador. O
magnetizador dá os seus
próprios fluidos, muitas
vezes mesmo a sua saúde,
tendo, portanto, o
direito de exigir
honorários. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XXII -
Médiuns curadores.)
195. Com o médium
curador não acontece
isto; ele não é mais que
um agente, um
transmissor de fluidos
que lhe dão os Espíritos
mensageiros da caridade.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XXII - Médiuns
curadores.)
196. O médium curador
pode exercer sua
faculdade de diversas
maneiras, seja por
imposição das mãos seja
por meio de passes, cujo
modo de operar é
sugerido sempre pelo
Espírito que o assiste.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XXII - Médiuns
curadores.)
197. A prece tem grande
valor, e é indispensável
no exercício desta
faculdade. Em O
Evangelho segundo o
Espiritismo, de
Allan Kardec, o leitor
encontrará ótimos
esclarecimentos, belos
ensinamentos, sobre esse
ato de invocação aos
Poderes Superiores.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XXII - Médiuns
curadores.)
198. A referida obra
contém mesmo uma coleção
de preces e instruções
sobre como deve ser
feita a oração para o
atendimento dos desejos
de cada um. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XXII -
Médiuns curadores.)
199. Os médiuns
curadores variam em
poder. Existem os que se
limitam a curar dores
ligeiras e mais do que
isso não podem fazer,
até os que se prestam
como intermediários dos
Espíritos para cura de
moléstias ou de enfermos
desenganados pela
Ciência oficial,
inclusive em casos nos
quais só a cirurgia
poderia agir. (Médiuns e
Mediunidade, cap. XXII -
Médiuns curadores.)
200. Cada um deve
examinar o seu próprio
dom. O importante é que
ninguém ultrapasse os
limites da sua ação.
(Médiuns e Mediunidade,
cap. XXII - Médiuns
curadores.)
(Continua no próximo
número.)
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