Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
15)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Sobre críticas e
elogios nas lides
espíritas, que nos diz
André Luiz?
André Luiz nos recomenda
suprimir toda crítica
destrutiva na comunidade
em que servimos. Quanto
aos elogios, ele pede
que os evitemos, visto
que, segundo seu
entendimento, o elogio é
sempre dispensável.
(Conduta Espírita, cap.
20.)
B. As crianças de
famílias espíritas devem
ser matriculadas nas
escolas de moral
espírita cristã?
Evidentemente. Os pais
espíritas devem
matricular seus filhos
nas escolas de moral
espírita cristã, para
que os companheiros
recém-encarnados possam
iniciar com segurança a
nova experiência
terrena. Os pais
respondem
espiritualmente como
cicerones dos que
ressurgem no educandário
da carne.
(Conduta Espírita, cap.
21.)
C. A mediunidade nas
crianças deve ser
estimulada?
Não.
Devemos evitar o
desenvolvimento de
faculdades mediúnicas em
crianças, ainda mesmo
quando elas apresentem
perturbações de origem
mediúnica, circunstância
esta em que devem
receber auxílio através
da oração e do passe
magnético.
(Conduta Espírita, cap.
21.)
Texto para leitura
176.
Perante os
companheiros –
Guardar comunicabilidade
e atenção ante os
companheiros de luta,
ainda mesmo para com
aqueles que se mostrem
distantes do
Espiritismo. Todos somos
estudantes na grande
escola da Vida. (Conduta
Espírita, cap. 20.)
177.
Respeitar as ideias e as
pessoas de todos os
nossos irmãos, sejam
eles nossos vizinhos ou
não, estejam presentes
ou ausentes, sem nunca
descer ao charco da
leviandade que gera a
maledicência. Quem
reprova alguém conosco,
decerto que nos reprova
perante alguém. (Conduta
Espírita, cap. 20.)
178.
Quando emprestar objetos
comuns, não porfiar
sobre a sua restituição,
sustentando-se, firme,
no propósito de auxiliar
os outros de boamente,
naquilo em que lhes
possa ser útil. Desapego
é alicerce de elevação.
(Conduta Espírita, cap.
20.)
179.
Perdoar sem condições
àqueles que não nos
correspondam às
esperanças ou que direta
ou indiretamente nos
prejudiquem, inclusive
os obsessores e outros
irmãos infelizes. Perdão
nas almas, luz no
caminho. (Conduta
Espírita, cap. 20.)
180.
Fugir de elogiar
companheiros que estejam
agindo de conformidade
com as nossas melhores
aspirações, para não
lhes criar empecilhos à
caminhada enobrecedora,
embora nos constitua
dever prestar-lhes
assistência e carinho
para que mais se
agigantem nas boas
obras. O elogio é sempre
dispensável. (Conduta
Espírita, cap. 20.)
181.
Suprimir toda crítica
destrutiva na comunidade
em que aprende e serve.
A Seara de Jesus pede
trabalhadores decididos
a auxiliar. (Conduta
Espírita, cap. 20.)
182.
Coibir-se de qualquer
acumpliciamento com o
mal, a título de
solidariedade nesse ou
naquele sentido. Quem
tisna a consciência,
desce à perturbação.
(Conduta Espírita, cap.
20.)
183.
Nunca fazer acepção de
pessoas e nem demonstrar
cordialidade fraterna
somente em
circunstâncias que lhe
favoreçam conveniências
e interesses materiais.
A Lei Divina registra o
móvel de toda ação.
(Conduta Espírita, cap.
20.)
184.
Os adeptos do
Cristianismo não podem
ignorar este preceito de
Jesus: “Nisto todos
conhecerão que sois meus
discípulos: se vos
amardes uns aos outros.”
(João, 13:35.)
185.
Perante a criança
– Ver no coração
infantil o esboço da
geração próxima,
procurando ampará-lo em
todas as direções.
Orientação da infância,
profilaxia do futuro.
(Conduta Espírita, cap.
21.)
186.
Solidarizar-se com os
movimentos que digam
respeito à assistência à
criança, melhorando
métodos e ampliando
tarefas. Educar os
pequeninos é sublimar a
Humanidade. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
187.
Colaborar decididamente
na recuperação das
crianças desajustadas e
enfermas, pugnando pela
diminuição da
mortalidade infantil. Na
meninice corpórea, o
Espírito encontra ensejo
de renovar as bases da
própria vida. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
188.
Os pais espíritas podem
e devem matricular os
filhos nas escolas de
moral espírita cristã,
para que os companheiros
recém-encarnados possam
iniciar com segurança a
nova experiência
terrena. Os pais
respondem
espiritualmente como
cicerones dos que
ressurgem no educandário
da carne. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
189.
Distribuir
incessantemente as obras
infantis da literatura
espírita, de autores
encarnados e
desencarnados,
colaborando de modo
efetivo na implantação
essencial da Verdade
Eterna. O livro
edificante vacina a
mente infantil contra o
mal. (Conduta Espírita,
cap. 21.)
190.
Observar quando se deve
ou não conduzir as
crianças a reuniões
doutrinárias. A ordem
significa artigo de lei
para toda idade.
(Conduta Espírita, cap.
21.)
191.
Eximir-se de prometer,
às crianças que estudam,
quaisquer prêmios ou
dádivas como recompensa
ou (falso) estímulo pelo
êxito que venham a
atingir no
aproveitamento escolar,
para não viciar-lhes a
mente. A noção de
responsabilidade nos
deveres mínimos é o
ponto de partida para o
cumprimento das grandes
obrigações. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
192.
Não permitir que as
crianças participem de
reuniões ou festas que
lhes conspurquem os
sentimentos, e, em
nenhuma oportunidade,
oferecer-lhes presentes
suscetíveis de
incentivar-lhes qualquer
atitude agressiva ou
belicosa, tanto em
brinquedos quanto em
publicações. A criança
sofre de maneira
profunda a influência do
meio. (Conduta Espírita,
cap. 21.)
193.
Furtar-se de incrementar
o desenvolvimento de
faculdades mediúnicas em
crianças, nem lhes
permitir a presença em
atividades de
assistência a
desencarnados, ainda
mesmo quando elas
apresentem perturbações
de origem mediúnica,
circunstância esta em
que devem receber
auxílio através da
oração e do passe
magnético. Somente pouco
a pouco o Espírito se
vai inteirando das
realidades da
encarnação. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
194.
Em toda a divulgação,
certame ou
empreendimento
doutrinário, não
esquecer a posição
singular da educação da
infância na Seara do
Espiritismo, criando
seções e programas
dedicados à criança em
particular. Sem boa
semente, não há boa
colheita. (Conduta
Espírita, cap. 21.)
195.
Fechando o cap. 21,
André Luiz reproduziu
esta célebre advertência
feita por Jesus: “Deixai
vir a mim os meninos, e
não os impeçais, porque
deles é o reino de
Deus.” (Lucas, 18:16.)
(Continua no próximo
número.)