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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 434 - 4 de Outubro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 


Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 15)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. Sobre críticas e elogios nas lides espíritas, que nos diz André Luiz?

André Luiz nos recomenda suprimir toda crítica destrutiva na comunidade em que servimos. Quanto aos elogios, ele pede que os evitemos, visto que, segundo seu entendimento, o elogio é sempre dispensável. (Conduta Espírita, cap. 20.)

B. As crianças de famílias espíritas devem ser matriculadas nas escolas de moral espírita cristã?

Evidentemente. Os pais espíritas devem matricular seus filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena. Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne. (Conduta Espírita, cap. 21.)

C. A mediunidade nas crianças deve ser estimulada?

Não. Devemos evitar o desenvolvimento de faculdades mediúnicas em crianças, ainda mesmo quando elas apresentem perturbações de origem mediúnica, circunstância esta em que devem receber auxílio através da oração e do passe magnético. (Conduta Espírita, cap. 21.)

Texto para leitura

176. Perante os companheiros – Guardar comunicabilidade e atenção ante os companheiros de luta, ainda mesmo para com aqueles que se mostrem distantes do Espiritismo. Todos somos estudantes na grande escola da Vida. (Conduta Espírita, cap. 20.)

177. Respeitar as ideias e as pessoas de todos os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco da leviandade que gera a maledicência. Quem reprova alguém conosco, decerto que nos reprova perante alguém. (Conduta Espírita, cap. 20.)

178. Quando emprestar objetos comuns, não porfiar sobre a sua restituição, sustentando-se, firme, no propósito de auxiliar os outros de boamente, naquilo em que lhes possa ser útil. Desapego é alicerce de elevação. (Conduta Espírita, cap. 20.)

179. Perdoar sem condições àqueles que não nos correspondam às esperanças ou que direta ou indiretamente nos prejudiquem, inclusive os obsessores e outros irmãos infelizes. Perdão nas almas, luz no caminho. (Conduta Espírita, cap. 20.)

180. Fugir de elogiar companheiros que estejam agindo de conformidade com as nossas melhores aspirações, para não lhes criar empecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assistência e carinho para que mais se agigantem nas boas obras. O elogio é sempre dispensável. (Conduta Espírita, cap. 20.)

181. Suprimir toda crítica destrutiva na comunidade em que aprende e serve. A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar. (Conduta Espírita, cap. 20.)

182. Coibir-se de qualquer acumpliciamento com o mal, a título de solidariedade nesse ou naquele sentido. Quem tisna a consciência, desce à perturbação. (Conduta Espírita, cap. 20.)

183. Nunca fazer acepção de pessoas e nem demonstrar cordialidade fraterna somente em circunstâncias que lhe favoreçam conveniências e interesses materiais. A Lei Divina registra o móvel de toda ação. (Conduta Espírita, cap. 20.)

184. Os adeptos do Cristianismo não podem ignorar este preceito de Jesus: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (João, 13:35.)

185. Perante a criança – Ver no coração infantil o esboço da geração próxima, procurando ampará-lo em todas as direções. Orientação da infância, profilaxia do futuro. (Conduta Espírita, cap. 21.)

186. Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito à assistência à criança, melhorando métodos e ampliando tarefas. Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade. (Conduta Espírita, cap. 21.)

187. Colaborar decididamente na recuperação das crianças desajustadas e enfermas, pugnando pela diminuição da mortalidade infantil. Na meninice corpórea, o Espírito encontra ensejo de renovar as bases da própria vida. (Conduta Espírita, cap. 21.)

188. Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena. Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne. (Conduta Espírita, cap. 21.)

189. Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, colaborando de modo efetivo na implantação essencial da Verdade Eterna. O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal. (Conduta Espírita, cap. 21.)

190. Observar quando se deve ou não conduzir as crianças a reuniões doutrinárias. A ordem significa artigo de lei para toda idade. (Conduta Espírita, cap. 21.)

191. Eximir-se de prometer, às crianças que estudam, quaisquer prêmios ou dádivas como recompensa ou (falso) estímulo pelo êxito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para não viciar-lhes a mente. A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações. (Conduta Espírita, cap. 21.)

192. Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações. A criança sofre de maneira profunda a influência do meio. (Conduta Espírita, cap. 21.)

193. Furtar-se de incrementar o desenvolvimento de faculdades mediúnicas em crianças, nem lhes permitir a presença em atividades de assistência a desencarnados, ainda mesmo quando elas apresentem perturbações de origem mediúnica, circunstância esta em que devem receber auxílio através da oração e do passe magnético. Somente pouco a pouco o Espírito se vai inteirando das realidades da encarnação. (Conduta Espírita, cap. 21.)

194. Em toda a divulgação, certame ou empreendimento doutrinário, não esquecer a posição singular da educação da infância na Seara do Espiritismo, criando seções e programas dedicados à criança em particular. Sem boa semente, não há boa colheita. (Conduta Espírita, cap. 21.)

195. Fechando o cap. 21, André Luiz reproduziu esta célebre advertência feita por Jesus: “Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque deles é o reino de Deus.” (Lucas, 18:16.) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita