Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
16)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Qual deve ser nossa
conduta perante os
doentes?
Segundo André Luiz,
devemos criar em torno
dos doentes uma
atmosfera de positiva
confiança, por meio de
preces, vibrações e
palavras de carinho,
fortaleza e bom ânimo. A
recuperação do corpo
fundamenta-se na
reabilitação do
Espírito. Outra conduta
importante é procurar,
diante deles, não nos
deixar abater, mas, ao
contrário,
apresentar-lhes elevação
de sentimento e fé,
evitando exclamações de
pena ou tristeza.
(Conduta Espírita, cap.
22.)
B. No tocante à cura dos
que buscam os recursos
espíritas, qual deve ser
a conduta?
Não
deixar de discorrer,
sempre que necessário,
sobre o papel relevante
da dor em nossa vida,
sem quaisquer
lamentações infelizes. A
resignação nasce da
confiança. No tocante ao
tratamento dos que
buscam a Casa Espírita,
jamais garantir a cura
ou marcar prazo para o
restabelecimento
completo dos enfermos,
em particular dos
obsidiados, sob pena de
cair em leviandade.
(Conduta Espírita, cap.
22.)
C. Como deve ser o trato
com os irmãos
aprisionados a caprichos
de natureza religiosa?
Primeiro: não impor ou
forçar a transformação
religiosa dos irmãos
alheios à nossa,
porquanto toda
imposição, em matéria
religiosa, revela
fanatismo. Além disso,
silenciar todo impulso a
polêmicas com os irmãos
aprisionados a caprichos
de natureza religiosa.
Discussão, em bases de
ironia e azedume, é
pancadaria mental.
(Conduta Espírita, cap.
23.)
Texto para leitura
196.
Perante os doentes
– Criar em torno dos
doentes uma atmosfera de
positiva confiança,
através de preces,
vibrações e palavras de
carinho, fortaleza e bom
ânimo. O trabalho de
recuperação do corpo
fundamenta-se na
reabilitação do
Espírito. (Conduta
Espírita, cap. 22.)
197.
Mesmo quando sejam
ligados estreitamente ao
coração, não se deixar
abater à face dos
enfermos, mas sim
apresentar-lhes elevação
de sentimento e fé,
fugindo a exclamações de
pena ou tristeza. O
desespero é fogo
invisível. (Conduta
Espírita, cap. 22.)
198.
Discorrer sempre que
necessário sobre o papel
relevante da dor em
nosso caminho, sem
quaisquer lamentações
infelizes. A resignação
nasce da confiança.
(Conduta Espírita, cap.
22.)
199.
Em nenhuma
circunstância, garantir
a cura ou marcar o prazo
para o restabelecimento
completo dos doentes, em
particular dos
obsidiados, sob pena de
cair em leviandade.
Antes de tudo vige a
Vontade Sábia do Pai
Excelso. (Conduta
Espírita, cap. 22.)
200.
Dar atenção e carinho
aos corações angustiados
e sofredores, sem falar
ou agir de modo a
humilhá-los em suas
posições e convicções,
buscando atender-lhes às
necessidades físicas e
morais dentro dos
recursos ao nosso
alcance. A melhoria
eficaz das almas deita
raízes na solidariedade
perfeita. (Conduta
Espírita, cap. 22.)
201.
Procurar com alegria, a
serviço da própria
regeneração, o convívio
prolongado com parentes
ou companheiros atacados
pela invalidez, pelo
desequilíbrio ou pelas
enfermidades pertinazes.
O antídoto do mal é a
perseverança no bem.
(Conduta Espírita, cap.
22.)
202.
Lembremo-nos sempre
destas sábias palavras
de Jesus: “Em verdade
vos digo que, quando o
fizestes a um destes
meus pequeninos irmãos,
a mim mesmo o fizestes.”
— Jesus. (Mateus,
25:40.)
203.
Perante os
profitentes de outras
religiões – Estimar
e reverenciar os irmãos
de outros credos
religiosos. O sarcasmo
não edifica. (Conduta
Espírita, cap. 23.)
204.
Não exasperar-se em
oportunidade alguma,
ainda mesmo pretextando
defesa dos postulados
religiosos que lhe
alimentam o coração, a
fim de evitar o vírus da
cólera e as incursões
das forças inferiores no
próprio íntimo. A
exasperação leva ao
desequilíbrio e à queda.
(Conduta Espírita, cap.
23.)
205.
Aproveitar o tempo e as
energias, fugindo às
discussões estéreis em
torno das origens da
Vida e do Universo ou
sobre tópicos
fundamentais do
Espiritismo. Espíritos
existem que se esforçam
para não crer em sua
própria existência.
(Conduta Espírita, cap.
23.)
206.
Em nenhuma
circunstância, pretender
conduzir alguém ou
alguma instituição,
dessa ou daquela prática
religiosa, à humilhação
e ao ridículo. O Sol, em
nome de Deus, ilumina o
passo de todas as
criaturas. (Conduta
Espírita, cap. 23.)
207.
Suportar
construtivamente as
manifestações constantes
de cultos exóticos e
estranhos à simplicidade
e pureza do Espiritismo,
oferecendo, tanto quanto
possível, auxílio e
cooperação, sem
pretensiosas exigências
aos companheiros que a
tais cultos se prendem.
Muitos irmãos distantes
serão, em futuro
próximo, excelentes
cultores da Doutrina
Espírita. (Conduta
Espírita, cap. 23.)
208.
A título de preservar o
corpo doutrinário do
Espiritismo, ou de
defender a Verdade, não
faltar com a compreensão
espírita cristã nem
agarrar-se a
conceituações radicais e
inamovíveis. Quando
apaixonado e desmedido,
o zelo obscurece a
razão. (Conduta
Espírita, cap. 23.)
209.
Sistematicamente, não
impor ou forçar a
transformação religiosa
dos irmãos alheios à fé
que lhe consola o
coração. Toda imposição,
em matéria religiosa,
revela fanatismo.
(Conduta Espírita, cap.
23.)
210.
Silenciar todo impulso a
polêmicas com irmãos
aprisionados a caprichos
de natureza religiosa.
Discussão, em bases de
ironia e azedume, é
pancadaria mental.
(Conduta Espírita, cap.
23.)
211.
Fechando o cap. 23,
André Luiz reproduziu
esta importante
advertência de Tiago:
“Irmãos, não vos
queixeis uns contra os
outros, para que não
sejais condenados.”
(Tiago, 5:9.) (Continua no próximo
número.)