CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
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No dia do
aniversário
Deve ser coisa
de médium, na
maior parte do
tempo com metade
do espírito pra
fora da Terra.
De tão
desligada, só
fui me lembrar
de que fazia
aniversário
hoje, cerca de
uns seis dias
atrás, apesar de
semanas antes,
na Bienal, um
amigo escritor,
que comemora
apenas um dia
depois, ter
mencionado o
assunto,falando
acerca de
características
semelhantes
entre os do
signo de Libra.
Mas não é sobre
isso, o artigo.
Quis
compartilhar com
os leitores a
beleza da
mensagem dos
amigos
benfeitores da
Espiritualidade,
na data, de
entremeio à
certeza da
presença deles,
e em especial à
do meu mentor,
desde uns dois
dias anteriores
– dada aquela
sensação toda
particularizada,
que é a sua
energia própria,
marca d’água
espiritual
inebriante, como
o aroma de um
perfume
delicioso de seu
exclusivo uso –
como se, por
graça de
antecipação, me
visse
transportada, de
maneira mais
efetiva, ao
ambiente de seu
convívio, nos
cenários
magníficos das
dimensões de
amor onde
habita.
Acredito
tratar-se de
mensagem cujo
conteúdo se faz
útil, como
maravilhoso
reconforto, a
todos os que se
acham em
situação de
reencarnados,
porque estamos
em mesma estada
transitória de
aprendizado na
matéria; e tendo
em conta que
contamos, cada
um de nós, com
nossos próprios
mentores,
benfeitores,
familiares que
nos acompanham e
se interessam
por nós, a
partir do Mundo
Maior.
Eis, portanto,
queridos, a
mensagem que,
emocionada,
compartilho, e
que vem
comprovar que os
laços de amor
perduram para
sempre, e que
nunca estamos
separados por
distância,
dimensões, ou
tempo, daqueles
que sempre nos
querem bem:
“Minha querida,
Representa, para
nós, o mergulho
periódico na
matéria, de um
ser muito amado,
uma despedida
sentida, como se
faz na
desencarnação
dos de sua
estima, que
estão onde você
se encontra, sem
muitas
diferenças para
além de nos
acharmos em
situação de
privilégio
quanto às
recordações do
passado milenar,
diferentemente
de quem está
reencarnado, com
suas lembranças
das vivências
conosco
apagadas, embora
apenas de modo
temporário.
É por isso que,
de dentro da
nossa condição,
que nos permite
esta percepção
mais abrangente,
infalivelmente,
em cada data
natalícia do
nosso ente
querido no plano
material terreno
– e apesar das
saudades justas
amenizadas
somente pela
certeza do
reencontro num
futuro mais ou
menos breve –,
fazemos por onde
cercar de uma
atmosfera
impressiva de
amor redobrado,
de forma
enfática, este
que é o alvo do
nosso saudosismo
constante e dos
nossos cuidados.
Eis, assim, a
razão das
sensações
abençoadas que
experimenta nas
últimas horas.
Sim, querida!
Como sempre,
desde a sua
despedida do
nosso meio, do
nosso verdadeiro
Lar, seguimos
contigo!
Veja, é ao ser
amado, e somente
apartado
transitoriamente
em viagem, que
dedicamos todos
os eflúvios da
nossa presença e
do nosso amor
sincero!Em nada
difere de quem
se ausenta da
matéria de volta
ao nosso
convívio,
deixando também,
entre quem segue
reencarnado, a
dor e as
lágrimas pela
ausência,
daqueles a quem
se liga por
afeição, até o
próximo
reencontro.
Enquanto
permanecem aí,
minha querida,
muitas vezes se
fazem visitações
aos túmulos,
onde somente
repousam os
despojos inertes
do corpo
devolvido aos
cuidados sábios
da natureza
divina.Mas os
seres que são
alvo destas
homenagens, na
Vida verdadeira,
recebem, viva e
instantaneamente,
os benefícios
das preces e da
afetividade que
lhes são
dirigidas!
Desencarnam,
portanto, na
materialidade;
renascem no lar
verdadeiro,
entre os que os
estimam!
Daqui, contudo,
não visitamos
túmulos – mas
cercamos com a
nossa presença e
mesmas emissões
de intenso amor
o próprio ser
somente
temporariamente
distanciado em
tarefas, não
raro, cansativas
e difíceis,
árduas, de
aprendizado,
auxílio mútuo e
crescimento
íntimo, nas
regiões do mundo
físico onde
habita, durante
o período em que
tem confinada a
sua consciência
plena num corpo
de carne,aonde
lhes chegam,
apesar de tudo,
lembranças e
sensações mais
ou menos vívidas
sobre a nossa
existência,
dependendo do
grau de
despertamento
íntimo em que se
encontre cada
ser em sua
caminhada!
Assim, e sem me
alongar demais,
lhe endereço,
junto aos que
daqui também a
amam e conhecem
a certeza do
nosso feliz
reencontro na
verdadeira
morada, o meu
mais sincero
amor, que
retempera as
saudades
efetivas, somado
à intenção de
vê-la, não
apenas nesta
data, mas
sempre,
inabalável na
convicção do
caminho
orientado pelo
exemplo de Amor
maior, deixado
ao mundo pelo
Mestre Jesus, e
por todos os
que, desde o
princípio da
jornada humana,
nos amparam e
norteiam a
trajetória
segundo as
referências
seguras de
felicidade na
intimidade da
Luz divina,
latente na
essência de cada
ser presente na
Criação!
Caio Fábio
Quinto. Em
04/10/2015.”