Perdão e vida
Em verdade, o
nosso tempo, na
atualidade
terrestre, é de
muitos conflitos
e manifestas
perturbações.
Anotemos, no
entanto, que a
ausência do
perdão reúne as
parcelas de
nossas reações
negativas, e
apresenta-nos a
soma inquietante
que se
transforma em
caminho para a
guerra.
Os atritos do
lar, as
reclamações que
se espalham,
resultam da
incompreensão,
em que se
especifica,
entre os homens,
a dureza dos
corações de uns
para com os
outros.
Aqui, é a
irritação que
prepara ambiente
à enfermidade,
ali, é a falta
de aceitação com
que nos
desligamos da
humildade, é a
prepotência
pessoal
favorecendo o
orgulho de
quantos intentam
ser um fator de
poder mais forte
do que aqueles
outros irmãos
que lhes
partilham a
vida.
Lemos,
sensibilizados,
algo em torno
das reuniões
notáveis dos
nossos homens de
orientação ou de
Estado, quando
se congregam
para discutirem
os problemas da
Paz. É natural
nos emocionemos
com as
primorosas
declarações
deles e com a
grandeza de suas
promessas e
decisões.
Acontece, porém,
que no
desdobramento
das horas eles
não são os
personagens de
nosso
convívio...
Longe deles,
angariamos, com
a bênção de
Deus, o nosso
pão de cada dia
e sem eles é que
nos vemos uns
aos outros, nos
modos diversos
em que nos
mantemos no
cotidiano.
Admiramos as
personalidades
da televisão e
das mostras de
valores
artísticos,
entretanto,
necessitamos
aprender como
tratar as nossas
crianças e
jovens na
intimidade.
Muita gente gaba
os feitos de
grandes
desportistas,
como aconteceu à
frente daqueles
que venceram as
distâncias e
foram até a Lua.
Sucede, contudo,
que não vivemos
com eles,
conquanto
mereçam a nossa
melhor
consideração.
Somos chamados a
saber de que
maneira
minimizar as
dificuldades de
grandes
incidências
entre as paredes
de nosso mundo
doméstico.
Sejamos
benevolentes
para com todos
aqueles que nos
compartilham a
vida.
Toleremo-nos,
sabendo que hoje
desculpamos a
falta de alguém
e talvez amanhã
sejamos nós os
necessitados de
benevolência e
tolerância.
Diz o texto
desta noite:
“Perdoemos para
que Deus nos
perdoe”.(1)
Coloquemos nossa
atenção nessa
máxima e
desculpemos uns
aos outros,
tantas vezes
quantas se façam
necessárias. E
que o Pai
Misericordioso a
todos nos releve
em nossas falhas
e,
compadecidamente,
nos abençoe...
(1)
Emmanuel
refere-se à
reunião na qual
esta mensagem
foi por ele
transmitida
mediunicamente.
Do livro
Esperança e Luz,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier. |